VIBRANDO PAZ, SAÚDE, OTIMISMO, TEREMOS AMOR

São Paulo define, na primeira carta aos Coríntios, capítulo 13, que o amor perfeito de Deus é paciente, bondoso, não tem inveja, não é orgulhoso, não é arrogante, não é escandaloso, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo desculpa, tudo suporta, tudo crê e tudo espera.

domingo, 30 de março de 2014

MENSAGENS AOS HOMENS DO POVO E AOS HOMENS QUE DIRIGEM O POVO




Abraham Lincoln




Não criarás a prosperidade
                     se desestimulares a economia.

Não fortalecerás os fracos
                      se enfraquecerdes os fortes.

Não ajudarás o assalariado
                       se  arruinares aqueles que o paga.

Não estimularás a fraternidade humana
                       se  alimentares ódio de classes.

Não ajudarás os pobres
                       se   eliminares os ricos.

Não poderás criar estabilidade permanente
                       baseado em dinheiro emprestado.

Não evitarás as dificuldades
                       se gastares mais do que ganhas.

Não fortalecerás a dignidade e o ânimo
                       se  subtraíres ao homem a iniciativa e a liberdade.

Não poderás ajudar aos homens de maneira permanente
                       se fizeres por eles aquilo que eles podem e devem fazer por si próprios.

Retirado da “Revista do Pensamento -  Ano LXXIX – Maio/Junho – 1986 – N° 032/983 – Publicação da Editora Pensamento.


sexta-feira, 28 de março de 2014

MENSAGEM 001/2014



MENSAGEM N°001/2014
União dos Buscadores
Sítio Plátano

Todos tem sua mensagem.
Que ouçamos todas.
Uma será para nós.

As Pedras e Espinhos , as Flores e as Brisas


                      No caminho do desenvolvimento espiritual o homem depara com pedras e espinhos, mas, também com flores  e brisas.
                     Quase sempre, as pedras e os espinhos, bem como as flores e as brisas, são jogadas no caminho, pelo próprio caminhante.
                      A bolsa que o caminhante leva, cabe toda pedra, espinho, flores e brisas do mundo, e se chama pensamento.
                      Por isso, tome cuidado ao colocar os objetos em sua bolsa. Analise bem cada objeto que colocar dentro dela, este objeto pode atrapalhar o seu caminhar, atrapalhar o seu passeio pelo planeta terra.
                     Se quiser usufruir de dias maravilhosos, de ter expectativas sensacionais em seu dia a dia, só coloque flores e brisas em sua bolsa.
                    Assim, quando algum espinho mesmo por distração, cair dentro dela, jogue-o fora, fique livre dele imediatamente, não carregue peso desnecessário, alivie sua carga, e viva em paz.
                    No entanto, se por um descuido reparar que estás carregando pedras por um bom tempo e que elas se acomodaram no fundo da bolsa de tal maneira que fica difícil jogá-la fora de vez, vá tentando constantemente, e com certeza, conseguirás, sem sombras de dúvidas retirá-las de lá.
                   Lembre-se de que algumas pedras podem ter suas razões de estarem lá, mas você pode modificá-la, e, fazer com que, em vez de  uma pedra que dificulta um caminho, pode ser uma pedra para uma construção, ou quem sabe, ser lapidada para uma linda ornamentação.
                  O importante é não desistir e ter consciência do que é certo ou errado, de acordo, é claro, com os seus padrões culturais, e aderir ao certo e repelir o errado.
Muita Paz.
Mestre
                 
                        




quinta-feira, 27 de março de 2014

MOMENTO POÉTICO




A poesia nos ensina a pensar.
Aprendendo a pensar, aprendemos a raciocinar, a encontrar a VERDADE.
Por isso, intercalamos poesias em nossas publicações, com o fim de suscitar o encanto no íntimo de nosso ser, e descobrir que lá no fundo de nossa alma, poderemos nos contactar com o Todo.
Abaixo segue um pequeno poema do poeta Bartolomeu Costa, poema este, que é pequeno só no tamanho, mas que imensamente nos remete para o infinito e nos faz pensar.





NAVIO DE ESCRAVOS

Autor: Bartolomeu Costa

Há 40 no porão
Uma mulher da última escuridão
Uma outra canta uma canção
E todos morrem na escuridão do porão
Em plena luz do sol.








segunda-feira, 24 de março de 2014

RESPOSTAS DE DEUS PELA BÍBLIA


Deus tem uma Resposta
Você diz: "Isso é impossível"
Deus diz: "Tudo é possível" (Lucas 18:27)

Você diz: "Eu já estou cansado"
Deus diz: "Eu te darei o repouso" (Mateus 11:28-30)

Você diz: "Ninguém me ama de verdade"
Deus diz: "Eu te amo" (João 3:16 & João 13:34)

Você diz: "Não tenho condições"
Deus diz: "Minha graça é suficiente" (II. Corintos 12:9)

Você diz: "Não vejo saída"
Deus diz: "Eu guiarei teus passos" (Provérbios 3:5-6)

Você diz: "Eu não posso fazer"
Deus diz: "Você pode fazer tudo" (Filipenses 4:13)

Você diz: "Estou angustiado"
Deus diz: "Eu te livrarei da angustia" (Salmos 90:15)

Você diz: "Não vale a pena"
Deus diz: "Tudo vale a pena" (Romanos 8:28)

Você diz: "Eu não mereço perdão"
Deus diz: "Eu te perdôo" (I Epistola de São João 1:9 & Romanos 8:1)

Você diz: "Não vou conseguir"
Deus diz: "Eu suprirei todas as suas necessidades" (Filipenses 4:19)

Você diz: "Estou com medo"
Deus diz: "Eu não te dei um espírito de medo" (II. Timóteo 1:7)

Você diz: "Estou sempre frustrado e preocupado"
Deus diz: "Confiai-me todas as suas preocupações" (I Pedro 5:7)

Você diz: "Eu não tenho talento suficiente"
Deus diz: "Eu te dou sabedoria" (I Corintos 1:30)

Você diz: "Não tenho fé"
Deus diz: "Eu dei a cada um uma medida de fé" (Romanos 12:3)

Você diz: "Eu me sinto só e desamparado"
Deus diz: "Eu nunca te deixarei nem desampararei"

FONTE:  http://www.mundodasmensagens.com/mensagens-otimismo/

domingo, 9 de março de 2014

TERRA NOSSA MORADA NO UNIVERSO- Ensaio de Carlos leonardo Figueiredo Gomes





TERRA NOSSA MORADA NO UNIVERSO


"Em algum canto afastado do universo estendido no resplendor de inumeráveis sistemas solares, houve uma vez uma estrela sobre o qual animais inteligentes inventaram o conhecimento. Foi o minuto de maior arrogância e o mais mentiroso da história universal: mas foi só um minuto. Apenas alguns suspiros da natureza e a estrela se congelou, os animais inteligentes tiveram que morrer. Nietzsche, “Introdução teorética sobre a verdade e a mentira num sentido extranormal”1




[EcoDebate] Imagino a emoção de Gagárin ao ver pela primeira vez, do espaço, nosso planeta como uma bola azul, matizada com nuvens brancas sobre um fundo escuro, solta no espaço, sem nada para segurá-la, presa apenas pelas forças invisíveis que mantêm todo universo em harmonia, como a gravidade a centrífuga, e etc.
A Terra é azul! Ele exclamou. E como ela, ele também em sua nave, estava solto e a “vagar” pelo universo.
Poucos de nós se atêm a alguns aspectos importantes quando falamos do planeta Terra e sua real importância para nós como nossa morada no universo.
Imaginamos a Terra como um lugar imenso que pode nos prover de todas as nossas necessidades. Afinal, nosso planeta, em números redondos, possui aproximadamente 4,5 bilhões de anos, mede cerca de 40.mil km de circunferência, possui mais de 12 mil km de diâmetro no equador, pesa mais de 6 sextilhões de toneladas, com uma área de mais de 510 milhões de quilômetros quadrados, sendo 150 milhões de quilômetros quadrados de terras emersas, equivalendo a 30% do total, e os restantes, 360 milhões de quilômetros quadrados, equivalentes a 70% do total, de mares e oceanos, com profundidades médias de aproximadamente 4 mil metros, quase inexplorados, e isso tudo, viajando pelo espaço, em órbita do sol, numa velocidade espantosa de quase 30 Km por segundo, ou seja, mais de 107 mil Km por hora.
Além da superfície, onde vivemos, existem espaços sob e sobre ela que nos propiciam condições para explorar recursos necessários à nossa sobrevivência. Assim, vemos que a estrutura da terra, além da mencionada superfície, chamada de crosta, que vai a uma profundidade de até 40Km sob os oceanos a até 90 Km nos continentes, possui ainda, além dela, um manto, com matéria pastosa com mais de 2.900 Km de espessura, composta de silício, ferro, alumínio, magnésio, e um núcleo com matéria incandescente formada por níquel e ferro. Como se não bastasse, sobre a crosta, há uma camada de ar composta de diversos gases, a atmosfera, que vai até 1000 km de altura, formada basicamente de nitrogênio, oxigênio, argônio e ainda inúmeros outros gases.
Vivendo nessa estrutura fantástica, existem cerca de quase 9 milhões de espécies vivas, e pasmem, há mais desse tanto a ser descoberta segundo algumas previsões, e segundo outras, nossas espécies poderão chegar a 30 milhões.
Tudo isso nos deu, pelos menos até há pouco tempo, uma ideia de que o nosso planeta possui uma fonte inesgotável de suprimentos, que poderia nos abastecer eternamente. Aliás, a maioria das pessoas ainda vêem a Terra como fonte inesgotável e eterna, fruto de um pensamento gerado numa cultura que ainda não desenvolveu uma mentalidade ambiental, no sentido de ver nossas limitações.
Sob esse aspecto, nossa situação é preocupante, pois, grande parte da população mundial, mesmo que inconsciente, ainda vê o nosso mundo como um lugar de abundância infinita, e por isso, umadas principais preocupações quando se fala em meio ambiente, é justamente sobre a inesgotabilidade do planeta, ou seja, a ilusão de que é inesgotável e a realidade de que é esgotável, gerando nas pessoas, o que se poderia chamar de “síndrome da inesgotabilidade do planeta”.
Dois fatores ou crenças, de origem histórica, agravam esse fato que denominei de “síndrome da inesgotabilidade do planeta”. O primeiro é o de que, através dos tempos, o ser humano tem se mostrado altamente capaz em superar dificuldades, e sempre que surge um grande problema, ele encontra uma solução. Cria máquinas, inventa remédios, métodos de trabalho, supera pestes, doenças, catástrofes das mais diversas, faz guerra devastadoras e atenua suas consequências; para isso, inventou inúmeras ciências e especialidades, fazendo com que o homem por si e entre si passasse a conviver, apesar das vicissitudes, com maior segurança. Ele tende a superar tudo numa velocidade assustadora. E assim, essa crença que pode resolver tudo invade o pensamento humano em todas as esferas; só que quanto ao meio ambiente ele pode se decepcionar. O animal inteligente, esse mesmo que inventou o conhecimento pode extinguir-se a si mesmo, pois, ele vive num processo de suicídio coletivo, por inércia e confiança inconsciente em suas potencialidades técnicas e científicas, acreditando que não importa o problema que há de vir, ele, o ser humano o resolverá.
O segundo é baseado na crença de que existe um lugar para a humanidade se refugiar em caso de uma grande catástrofe. Também pudera, nossos antepassados sempre procuraram novos mundos. Navegadores e desbravadores atingiram seus quatro cantos, e por isso, a história inseriu em cada ser humano essa crença: de que existe um novo mundo, nem que seja no interior da terra, no fundo do mar ou no espaço sideral. De certo que existem lugares dos mais diversos; o Universo é infinito, mas não é descartável.
As consequências por acreditar que o planeta é inesgotável são gravíssimas, principalmente por que incrementa o uso não sustentado do mesmo, e assim, vemos que nós, os humanos, temos sido o seu maior destruidor. Salta aos olhos os impactos negativos que a humanidade exerce sobre o planeta. Milhões de toneladas de lixo são produzidas a cada ano. A poluição das águas, através dos rios, lagos e mares são crescentes; a poluição do ar tem causado o efeito estufa, que por sua vez, aumenta o aquecimento global e provoca o degelo nos polos. O aumento da erosão vem causando desertificação em inúmeros lugares no planeta, e, sem citar todo tipo de agressividade ambiental provocada pelo homem, podemos incluir ainda, a poluição sonora, a poluição visual e a poluição eletromagnética, e, em vista disso tudo, milhares de espécies são extintas todo ano.
Não é objetivo deste trabalho adentrar por demais nesse tema específico, mas,se analisarmos, por exemplo, somente a questão da água, este texto poderá ser classificado como escatológico.
Com referência a água, e, com relação a ela, sabemos que apesar de ocupar 75% do planeta, somente cerca de 0,6%, ou seja, menos de 1%, dela é doce. Não bastasse sua escassez, somente 0,1% é potável. O restante, 97,3% é salgada e está nos oceanos, os outros restantes 2%, congelada nos polos.
Só estes dados sobre a água, a bem pensar, nos dá certa insegurança sobre o nosso futuro. Há um aumento enorme na população que exige maior consumo da mesma em todos os níveis; imaginem por exemplo, a quantidade de água usada na agricultura, na indústria e no uso doméstico, etc.
Todavia, observando as estatísticas também de outros elementos ambientais,sem qualquer esforço verificamos que em vista do crescimento desordenado da população, que reclama mais e mais do uso do planeta, as coisas tendem a se agravar.
Desde há muito, o homem tem se preocupado com o aumento da população. No sec. XVIII, por exemplo, o economista inglês, Robert T. Malthus, afirmou que a desproporção da produção de alimentos, e o aumento da população, causaria a pobreza crescente e a fome permanente. Malthus foi amplamente criticado, pois ignorou a estrutura social e econômica e as possibilidades criadas pela tecnologia agrícola.
No entanto, a pobreza e a fome têm aumentado e muito em nosso planeta. Se Malthus esqueceu-se do desenvolvimento tecnológico, seus críticos esqueceram-se do egoísmo humano, dá má utilização da tecnologia, da corrupção e dos interesses políticos, dentre outros, e por outros caminhos, parte de sua previsão está acontecendo, o aumento da pobreza e da fome.
E é nesse contexto que o animal inteligente, o homem encontra-se hoje. Apesar do desenvolvimento tecnológico e científico, a corrupção e o modelo de educação que usamos, nos faz aceitar a existência de povos vivendo na pobreza extrema, que não têm água e nem o que comer. E as expectativas para o futuro, baseados no estilo de vida atual, é que pode faltar água daqui a alguns anos para mais e mais pessoas, atrás disso virá doenças, fome e outras desgraças. Tudo causado pelo próprio homem. Parece inacreditável, a bola azul, matizada com nuvens brancas, solta no espaço, que é o lar, a morada, a casa, do animal inteligente, o homem, pode tornar-se, em breve, um lugar inóspito para a humanidade.
Na verdade, o ser humano sabe que os problemas com o meio ambiente devem ser prevenidos e não remediados, e a prevenção só é possível pela educação. Daí, o único remédio para a “síndrome da inesgotabilidade” é o trabalho educativo, que disciplinará o consumo, e provocará a sustentabilidade em sua existência em todos os aspectos, promovendo uma verdadeira conscientização planetária. A educação fará com que o homem viva desde o nascimento até a morte de maneira sustentável; e esta será a palavra do século, a senha da vida e deve ser despertada desde tenra idade, e em todas as instituições humanas.
Só que nesse aspecto, o homem também sabe que a educação depende de vontade política, de um verdadeiro compromisso, o que não tem acontecido, pois, o que se vê em matéria educativa relacionada ao meio ambiente, são discursos demagógicos com propagandas na mídia que são insuficientes para suprir todo aparato educativo em assunto de tal natureza.
Procuram fazer leis que não atendem as necessidades de proteção do planeta; assinam tratados, convenções e outros documentos de cunho econômico onde o meio ambiente é mencionado, e os nomeiam como documentos ambientais. Na verdade os governos cumprem metas. Com tanto “barulho”, querem se justificar para a posteridade…
A título de ilustração, e apenas para fazer uma conexão com nossa condição de existência no universo, e, numa hipótese de ter que desocupar o planeta, até mesmo por pressão do crescimento demográfico, dentre outras, recorro a Isaac Azimov, que nos informa em seu livro científico na área de astrobiologia, “Vida Extraterrena2” as dificuldades de uma possível viagem interestelar, pois, as mesmas demorariam milhares de anos. Contudo, após análise de muitas possibilidades, ele sugeriu o uso de uma nave imensa, uma colônia espacial, que utilizaria energia retirada do hidrogênio e viajaria com toda sua estrutura, que incluiria o solo, a água, ar, plantas, animais e pessoas, rumo ao desconhecido. Os colonos não estariam deixando suas casas, mas levando elas consigo e constituiriam um mundo independente.
Nesse contexto, podemos facilmente imaginar que tudo estaria limitado e a convivência naquela colônia deveria obedecer a regras rígidas, se não poderia haver um caos. A viagem seria só de ida, todos os tripulantes teriam conhecimento que a partir daquele momento, ali, aquela nave seria a sua morada, deveriam cuidar dela de forma tão metódica, tão cuidadosa, porque senão o fim estaria próximo.
Em essência, a única diferença entre a nave de Azimov e a Terra, seria sua rota. O planeta Terra está viajando no espaço, obedecendo a uma trajetória que nenhum de seus tripulantes pode alterar, mas, até então segura, pois, está de acordo as leis universais e Inteligentes que regem o Todo.
Para que melhor entendamos esse aspecto do nosso planeta como nosso lugar no Universo, proponho que coloquemos nossa imaginação para funcionar e façamos um pequeno exercício psíquico, onde será necessário evocar a imaginação, pois, faremos uma viagem mental no espaço sideral3. Ao ler as próximas linhas, pare a leitura em algum trecho que considerar conveniente, feche os olhos e sinta o momento ali descrito.
Sente-se em um local confortável. Imagine esse local onde você está sentado sendo observado do alto, de dois metros de altura. Você verá a cadeira onde está sentado, as coisas em sua volta. Suba mais, verá o teto da casa, e, à medida que for subindo irá vendo cada vez mais coisas, seu bairro, sua cidade, os contornos do continente no mar, o planeta terra como uma bola azul. Suba mais, e verá cada vez mais essa bola ir diminuindo, até se mostrar como um grãozinho solto num imenso fundo negro e desaparecer! É lá (aqui) que estamos agora, neste exato momento, naquele (neste) grãozinho que sumiu no espaço, infinito e escuro. Tente sentir isso. Essa é nossa condição atual, nossa condição nesse exato instante.
Pense bem nisso, estamos “vagando” por um mar sem fim, absorto na escuridão, a milhares de quilômetros por hora, a mercê das leis que regem o universo. À primeira vista, estamos sós, sozinhos soltos nesse espetacular e desconhecido oceano sombrio, a despeito dos grandes conhecimentos que a humanidade conseguiu e vem conseguindo sobre o universo.
Esta é a grande questão! Para onde vamos quando nossos suprimentos acabarem? Nosso mundo é como uma nave à deriva, não podemos guiá-la, aliás, o capitão que deu sua rota inicial e a mantém nela, possui todos os conhecimentos cartográficos e de navegação. Nossa preocupação é uma só, cuidar de seu meio para que possamos navegar pelo universo e existir com dignidade.
Carlos Leonardo Figueiredo Gomes é Ambientalista, advogado, sociólogo, especialista em ciências penais.
1Citado por: GUEDEZ, Annie. Foucault, Melhoramentos, Ed. Universidade de São Paulo, São Paulo, 1977.
2Círculo do Livro, 1992.
3Usei esse experimento em sala de aula, quando ia falar sobre consciência do meio ambiente.  
Publicado originariamente no portal EcoDebate http://www.ecodebate.com.br/2012/07/12/terra-nossa-morada-no-universo-ensaio-de-carlos-leonardo-figueiredo-gomes/ e Revista Cidadania e Meio Ambiente http://www.ecodebate.com.br/2012/08/09/edicao-n-40-da-revista-cidadania-meio-ambiente-especial-pos-rio20-esta-disponivel-para-acesso-eou-download/ e reproduzido em dezenas de sites e blogs.
EcoDebate, 12/07/2012
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