VIBRANDO PAZ, SAÚDE, OTIMISMO, TEREMOS AMOR

São Paulo define, na primeira carta aos Coríntios, capítulo 13, que o amor perfeito de Deus é paciente, bondoso, não tem inveja, não é orgulhoso, não é arrogante, não é escandaloso, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo desculpa, tudo suporta, tudo crê e tudo espera.

sábado, 20 de junho de 2015

PUBLICAÇÕES

GERALMENTE NOSSAS PUBLICAÇÕES SOBRE RELIGIÕES SÃO COPIADAS NA ÍNTEGRA, COM A CITAÇÃO DA FONTE, POIS, AGINDO ASSIM, SEREMOS MAIS AUTÊNTICOS. VEZ OU OUTRA, RECEBEMOS ARTIGOS DE AUTORES, QUE PUBLICAMOS DESDE QUE NÃO HAJA OFENSA A NINGUÉM.

MUITA PAZ, AMEM, ASSIM SEJA, SARAVÁ, PAZ PROFUNDA, MAKTUB, ALELUIA, SHALON, ASE, OPTCHA, 

UMBANDA




NOSSA HISTÓRIA
Por Rodrigo Queiroz



Um som envolvente ecoava pelos terreiros deste Brasil, atraindo milhares de pessoas do simples ao abastado, do doutor ao iletrado, todos com suas aflições e dores buscavam nas casinhas do tambor a orientação, e quem sabe a cura para seus males.
Este movimento chamou atenção de um jovem jornalista carioca chamado João do Rio, visitando tendas, terreiros e ylês, lançava semanalmente em sua coluna crônicas sobre este universo “não” cristão.

Em 1906, João do Rio lança seu centenário livro Religiões do Rio, que é uma junção de seus textos e experiências. Lá encontramos relatos de várias vertentes religiosas como o Catimbó, Macumba, Xangô, Candomblé e outras. Contudo, nada consta sobre Umbanda.

Claro que não constaria. Talvez se ele tivesse esperado mais dois anos lá estaria alguma citação, provavelmente da origem, Zélio Fernandino de Moraes, o fundador da Umbanda.


Por outro lado, penso que assim tinha que ser, porque ainda hoje, 99 anos após a fundação desta religião, temos uma comprovação histórica da veracidade deste fato, ainda que muitos queiram falar ser a Umbanda originária disto ou daquilo, até mesmo que seja milenar.

Vamos aos fatos históricos. Relatados ao mundo por Pai Ronaldo Linares, pois recebeste esta incumbência do próprio Zélio.

Em 1908, um jovem carioca de 17 anos, se preparava para ingressar na Marinha. De família tradicionalmente católica, seguia sua fé como mandava o figurino. Eis que num determinado momento este jovem começa a ter atitudes e posturas estranhas. Por vezes se posicionava como um velho de linguajar precário e falava sobre ervas e remédios naturais, ora se mantinha como um jovem cheio de vigor e agilidade.

Estes fenômenos começaram a assustar sua família. Sua carinhosa mãe começou a via sacra em busca da cura para o filho que julgava estar louco.

Foi quando sua mãe o encaminhou para o tio médico, Dr. Epaminondas de Moraes, psiquiatra e diretor do Hospício da Vargem Grande. Após vários dias de observação e exames, não encontrando nada parecido na literatura médica da época, sugeriu à mãe do garoto que o levasse até um padre para fazer exorcismo, pois entendia que o mesmo sofria de uma possessão demoníaca.

Mais um tio de Zélio foi chamado, era padre e acompanhado de outros sacerdotes realizou três exorcismos, no entanto, os “ataques” prosseguiram deixando a família desolada.

Passado um tempo, Zélio foi tomado por uma paralisia parcial, não explicada pelos médicos, vez que não semostrava nenhuma enfermidade. Certo dia Zélio acorda em seu leito e diz: - Amanhã estarei curado! No dia seguinte começou a andar como se nada tivesse acontecido e detalhe, não houve atrofiamento muscular, como é típico em alguém que fica muito tempo deitado.

Sua mãe foi aconselhada a procurar um centro espírita, de pronto negou-se, pois entendia que ele deveria ser curado na sua religião e não tinha que se envolver com estas “coisas de espíritos”. Mas teve que render-se, foi então que procurou a recém fundada Federação Kardecista de Niterói, cidade vizinha de São Gonçalo das Neves, onde residia a famí l ia Moraes. A Federação era então presidida pelo senhor José de Sousa, chefe de um departamento da marinha chamado Toque Toque.

Zélio Fernandino de Moraes foi conduzido àquela Federação no dia 15 de Novembro de 1908, na presença do senhor José de Sousa, em meio aos ataques reconhecidos como mani festações mediúnicas. Convidado, sentou-se à mesa e logo em seguida levantou-se, afirmando que ali faltava uma flor. Foi até o jardim apanhou uma rosa branca e colocou-a no centro da mesa onde se realizava o trabalho. Tal iniciativa contrariou todas as normas da instituição o que causou certo tumulto e discussão. Após os ânimos se acalmarem, Zélio foi “tomado” por uma entidade.

José de Sousa, que possuía também a clarividência, verificou a presença de um espírito manifestado através de Zélio e passou ao dialogo a seguir: (este texto abaixo foi extraído das Apostilas do Curso de Formação Sacerdotal da FEDERAÇÃO UMBANDISTA DO GRANDE “ABC” e confirmado de forma presencial pelas turmas do 1º ao 4º Barco, ministrado por Pai Ronaldo Linares, na ocasião estes tiveram contato pessoal com Zélio).

“Senhor José: Quem é você que ocupa o corpo deste jovem?

O espírito: Eu? Eu sou apenas um caboclo brasileiro.

Senhor José: Você se identifica como caboclo, mas vejo em você restos de vestes clericais!

O espírito: O que você vê em mim, são restos de uma existência anterior. Fui padre, meu nome era Gabriel Malagrida, acusado de bruxaria fui sacrificado na fogueira da inquisição por haver previsto o terremoto que destruiu Lisboa em 1755. Mas em minha última existência física Deus concedeu-me o privilégio de nascer como um caboclo brasileiro.

Senhor José: Porque o irmão fala nesses termos, pretendendo que esta mesa aceite a manifestação de espíritos que pelo grau de cultura que tiveram quando encarnados, são claramente atrasados? E qual é o seu nome irmão?

O espírito: Se, julgam atrasados esses espíritos dos pretos e dos índios, devo dizer que amanhã estarei na casa deste aparelho (o médium Zélio) para dar início a um culto em que esses pretos e esses índios poderão dar a sua mensagem, e assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade, que deve existir entre todos os irmãos encarnados e desencarnados. E se querem saber o meu nome, que seja este: “Caboclo das Sete Encruzilhadas”, porque não haverá caminhos fechados para mim. Venho trazer a Umbanda, uma religião que harmonizará as famílias e que há de perdurar até o final dos séculos.

Senhor José: Julga o irmão que alguém irá assistir ao seu culto?

O espírito: Cada colina de Niterói atuará como porta-voz, anunciando o culto que amanhã iniciarei.

No desenrolar da conversa senhor José pergunta se já não existem religiões suficientes, fazendo inclusive menção ao espiritismo.

O espírito: Deus, em sua infinita bondade, estabeleceu na morte, o grande nivelador universal, rico ou pobre poderoso ou humilde, todos tornam-se iguais na morte, mas vocês homens preconceituosos, não contentes em estabelecer diferenças entre os vivos, procuram levar estas mesmas diferenças até mesmo além da barreira da morte. Por que não podem nos visitar estes humildes trabalhadores do espaço, se apesar de não haverem sido pessoas importantes na Terra, também trazem importantes mensagens do além? Porque o não aos caboclos e pretos velhos? Acaso não foram eles também filhos do mesmo Deus? Amanhã, na casa onde meu aparelho mora, haverá uma mesa posta a toda e qualquer entidade que queira ou precise se manifestar, independente daquilo que haja sido em vida, todos serão ouvidos, nós aprenderemos com aqueles espíritos que souberem mais e ensinaremos aqueles que souberem menos e a nenhum viraremos as costas a nenhum diremos não, pois esta é a vontade do Pai.

Senhor José: E que nome darão a esta Igreja?

O espírito: Tenda Nossa Senhora da Piedade, pois da mesma forma que Maria ampara nos braços o filho querido, também serão amparados os que se socorrerem da Umbanda.”

Zélio de Morais contou que no dia seguinte, 16 de novembro, ocorreu o seguinte:

Minha família estava apavorada. Eu mesmo não sabia explicar o que se passava comigo. Surpreendia-me haver dialogado com aqueles austeros senhores de cabeça branca, em volta de uma mesa onde se praticava para mim um trabalho desconhecido. Como poderia, aos dezessete anos, organizar um culto?

No entanto eu mesmo falara, sem saber o que dizia e por que dizia. Era uma sensação estranha: uma força superior que me impelia a fazer e a dizer o que nem sequer passava pelo meu pensamento. E, no dia seguinte em casa de minha família, na Rua Floriano Peixoto, 30, em Neves, ao se aproximar a hora marcada, 20 horas, já se reuniam os membros da Federação Espírita, seguramente para comprovar a veracidade dos fatos que foram declarados na véspera, os parentes mais chegados, amigos, vizinhos e, do lado de fora, grande número de desconhecidos.

Pontualmente às 20:00 horas o Caboclo das Sete Encruzilhadas incorporou e com as palavras abaixo iniciou seu culto:

 "- Vim para fundar a Umbanda no Brasil, aqui inicia-se um novo culto em que os espíritos de pretos velhos africanos e os índios nativos de nossa terra, poderão trabalhar em benefício dos seus irmãos encarnados, qualquer que seja a cor, raça, credo ou posição social. A prática da caridade no sentido do amor fraterno, será a característica principal deste culto."

O Caboclo estabeleceu as normas do culto: sessões, assim se chamariam os períodos de trabalho espiritual, diárias das 20 às 22 horas, os participantes estariam uniformizados de branco e o atendimento seria gratuito.

O fato de se ter fundado a Umbanda numa sexta-feira fez com que até hoje, tradicionalmente, a maioria dos terreiros trabalhem neste dia.

Ditadas as bases do culto, após responder, em latim e em alemão às perguntas dos sacerdotes ali presentes, o Caboclo das Sete Encruzilhadas passou à parte prática dos trabalhos, curando enfermos e fazendo andar aleijados.

Após a “subida” do Caboclo, manifestou-se uma entidade conhecida como “preto velho” que saindo da mesa se dirigiu a um canto da sala onde permaneceu agachado.

Questionado sobre o porquê de não ficar na mesa respondeu:

“Nego num senta não meu sinhô, nego fica aqui mesmo. Isso é coisa de sinhô branco e nego deve arespeita”.

Após insistência ainda completou:

"Num carece preocupa não, nego fica no toco que é lugar de nego".

E assim continuou dizendo outras coisas mostrando a simplicidade, humildade e mansidão daquele que trazendo o estereótipo do preto velho, se identificou como Pai Antônio e logo cativou a todos com seu jeito.

Ainda lhe perguntaram se ele não aceitava nenhum agrado, ao que respondeu:

"Minha cachimba, nego qué o pito que deixo no toco, manda moleque busca”.

Esta frase originou o ponto cantado com este texto. Todos ficaram perplexos, estavam presenciando à solicitação do primeiro elemento material de trabalho dentro da Umbanda.

Na semana seguinte todos trouxeram cachimbos que sobraram diante da necessidade de apenas um para o Pai Antônio. Assim, o cachimbo foi instituído na linha de pretos velhos. Pai Antônio também foi a primeira entidade a pedir uma guia (colar) de trabalho.

O pai de Zélio freqüentemente era abordado por pessoas que queriam saber como ele aceitava tudo isso que vinha acontecendo em sua residência. Sua resposta era sempre a mesma, em tom de brincadeira respondia que preferia um filho médium em lugar de um filho louco. Foi um trabalho árduo e incessante para o esclarecimento, difusão e sedimentação da Umbanda.

Dez anos após a fundação da Tenda Nossa Senhora da Piedade (registrada como tenda Espírita, porque não ser aceito na época o registro de uma entidade com especificação de Umbanda), o Caboclo das Sete Encruzilhadas declarou que iniciava a segunda parte de sua missão: a criação de sete templos, que seriam o núcleo do qual se propagaria a religião da Umbanda.

Em 1935 , estavam fundados os sete templos idealizados pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, sendo curiosa a fundação do sétimo, que receberia o nome de Tenda São Jerônimo (a casa de Xangô).

Faltava um dirigente adequado a mesma, quando numa noite de quinta feira, José Alvares Pessoa, espírita e estudioso de todos os ramos do espiritualismo, não dando muito crédito ao que lhe relatavam sobre as maravilhas ocorridas em Neves, resolveu verificar pessoalmente o que se passava.

Logo que entrou na sala em que se reuniam os discípulos do Caboclo das Sete Encruzilhadas, este interrompeu a palestra e disse:

"Já podemos fundar a Tenda São Jerônimo e seu dirigente acaba de chegar."

O senhor Pessoa ficou muito surpreso, pois era desconhecido no ambiente e não anunciara a sua visita. Viera apenas verificar a veracidade do que lhe narravam. Após breve diálogo em que o Caboclo das Sete Encruzilhadas demonstrou conhecer a fundo o visitante, José Alvares Pessoa assumiu a responsabilidade de dirigir o último dos sete templos que a entidade criava.

Dezenas de templos e tendas, porém, seriam criados posteriormente, sob a orientação direta ou indireta do Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Em 1939, o Caboclo das Sete Encruzilhadas determinou a fundação de uma Federação (posteriormente denominada de União Espírita de Umbanda do Brasil, segundo relata Seleções de Umbanda n.º 7 1975) para congregar templos Umbandistas e ser o núcleo central deste culto, no qual o simples uniforme branco de algodão dos médiuns estabelece a igualdade de classes e a simplicidade permitida pelo ritual.

Enquanto Zélio esteve encarnado foram fundadas mais de 10.000 tendas. Após 55 anos de atividades este entregou a direção dos trabalhos da Tenda Nossa Senhora da Piedade à suas filhas Zélia e Zilméia. Mais tarde junto com sua esposa Maria Elizabete de Moraes, médium ativa da tenda e aparelho do Caboclo Roxo fundou a cabana de Pai Antônio no distrito de Boca do Mato, município de Cachoeiras do Macacu – RJ.


† Zélio Fernandino de Moraes desencarnou no dia 03 de Outubro de 1975. †


A cerimônia fúnebre de Zélio foi celebrada por Pai Ronaldo Linares a pedido de seus familiares.
Suas filhas deram continuidade ao trabalho e a “Tenda Nossa Senhora da Piedade” existe até hoje sob a direção de Zilméia de Moraes.

Nesta história temos o fato histórico da primeira manifestação da Umbanda, o momento em que um Caboclo manifesta-se em uma vertente diferente das conhecidas afro-brasileiras.

Pois é, Caboclos e Pretos Velhos já se manifestavam nos terreiros de Catimbó, de Macumba Carioca e outros. Ficou a cargo do Caboclo Sete Encruzilhadas a separação do joio e do trigo. As manifestações espirituais começaram a se focar na Umbanda, o que facilitou a criação de sua identidade.

Alguns estudiosos defendem que a origem da Umbanda não seria no Brasil, e sim uma ramificação de outros cultos africanos, outras linhas de estudos apontam que ela se originou na Lemuria e Atlântida, vindo a se reapresentar no Brasil na data citada.

Veja o que Pai Ronaldo Linares, Sacerdote de Umbanda e presidente da Federação Umbandista do Grande ABC, comenta numa entrevista concedida a TV Umbanda Sagrada, ressaltando que Pai Ronaldo conviveu com Zélio, o qual o delegou a função de fazer ser conhecida a história do nascimento da Umbanda.

“- Há um pouco de desinformação, também houve um tempo em que se quis “branquear” a Umbanda, levando a crer que ela se originaria do Hinduísmo, ou do Egito Antigo, enfim… Porém eu fiz uma pesquisa séria aliada a outras e ao que tudo indica não existia nenhuma tenda ou segmento religioso que usasse o nome Umbanda antes de 1908. A Umbanda é um pouco negra, um pouco indígena, um pouco branca, temperada com tudo o que faz parte do povo brasileiro.

O vocábulo Umbanda é africano, e daí? Se 50% da população brasileira é negra e mistos?

Não creio na teoria da Umbanda quadrimilenar, pra mim, Umbanda é o Preto Velho, o Caboclo e a Criança, como ensinou Papai Zélio…”

Pratique Umbanda pela Umbanda e isso basta.
Parabéns Pai Zélio que lá de Aruanda deve se emocionar com este belo exército branco de Oxalá que honra o seu trabalho.


Saravá Umbanda!
 FONTE: http://www.ica.org.br/Paginas/Umbanda

sexta-feira, 12 de junho de 2015

AS VELAS SHABAT

ESTE VÍDEO É DE BRESLEV BRASIL                                            -https://www.youtube.com/watch?v=Xq9E58EyXyk




A MATE´RIA ABAIXO FOI RETIRADA DE  PT.CHABAD.ORG - http://www.pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/657796/jewish/As-velas-de-Shabat.htm

É muito interessante..... leiam

"A Vela de D’us é a alma humana."
Disse D’us: "Minha Vela (a Torá ) está na tua mão e a tua vela (a alma) está na Minha Mão; portanto, guarde a Minha Vela para que Eu guarde a tua vela."
Algo extraordinário acontece cada vez que você acende as velas em homenagem ao Shabat… você se sente vinculada a seu povo. É um costume que advém desde os tempos bíblicos. A Matriarca Sara acendeu uma lamparina que ardeu miraculosamente de Shabat a Shabat; a Matriarca Rivca recitou a bênção sobre a mesma lamparina, desde seus três anos de idade. É esta tradição de 3700 anos que as mulheres judias observam, ao saudar a chegada da Rainha Shabat, trazendo mais luz ao mundo.
Que este ato possa iluminar e inspirar uma futura paz eterna para o mundo e para todo o povo de Israel.
O dia que serve como fonte de bênção, uma preparação e inspiração para os seis dias de trabalho da semana, é naturalmente o Shabat. Desde que a base da vida judaica é a vida do lar; e o alicerce do lar é a mulher, é bem apropriado que a inauguração do Shabat tenha sido entregue em suas mãos, pelo acender das velas que introduzem no ambiente da casa a santidade do Shabat.
Luz versus escuridão
Que resposta deu o povo judeu às adversidades no transcurso da História?
Os Salmos descrevem a reação ao cativeiro da Babilônia com as palavras poéticas: "Nas margens dos rios da Babilônia sentamos e choramos ao recordar Tsiyon. " Mas, esta descrição é interpretada pela maioria das pessoas errôneamente, pois as grandes academias de estudo e as elevadas conquistas filosóficas alcançadas na Babilônia não chegaram a ser superadas nem mesmo em épocas de prosperidade. Assim sendo não apenas houve choros nessa terra estranha, mas também foi criada uma obra monumental, o Talmud Babilônico.
Este cenário repetiu-se diversas vezes durante a história. Quanto maior era o problema, mais intensa era a reação espiritual que provocava.
Visitando uma boa biblioteca judaica pode-se tomar cada obra clássica e classificá-la segundo o período de obscuridade a que pertencia; pois oportunamente, ela serviu para iluminar as trevas da época.
Esta então é a resposta judaica: lutar contra a escuridão com a arma mais efetiva: a luz. Pois "Uma pequena luz afasta muitas trevas."
O LubavitcherRebe, Rabi Menachem Mendel Schnersohn incentivou esta gloriosa corrente, guiando sua geração com paciência e perseverança para que enfrentasse os desafios da nossa o que deu início a uma série de campanhas, entre as quais o acendimento das velas de Shabat (além da colocação de tefilin, mezuzá, etc) a fim de atingir o bem sucedido método de acréscimo no campo espiritual.
Quando no mundo aumentam a corrupção e a indiferença, nós, como judeus, respondemos, intensificando nossa fé e compromisso com D’us. A mitsvá (preceito) na qual este aspecto está enfatizado é a do acender das velas de Shabat. O Lubavitcher Rebe disse: "Estando o mundo tão submerso na obscuridade e confusão, é imperativo que a mulher judia o ilumine com esta sagrada luz."
Antigamente
O primeiro Shabat trouxe ao Universo uma atmosfera de repouso e santidade, a qual reaparece no mundo (e em cada ser) semanalmente por meio das velas de Shabat. O ato do acendimento das velas está intimamente relacionado com as Matriarcas. Enquanto Sara viveu, suas velas de Shabat milagrosamente ardiam de uma sexta-feira até a seguinte e outros milagres ocorriam: sempre havia uma bênção na massa do pão e uma nuvem Divina pairava continuamente sobre sua tenda.
Com o seu falecimento, tudo isto cessou. "E Yitschac a trouxe para dentro da tenda de sua mãe Sara e ele a tomou e ela (Rivca) se tornou sua mulher; e ele a amou e consolou-se da morte de sua mãe"(Gênesis XXIV:67). Rashi comenta: "E ele a trouxe para a tenda e ela era como Sara, sua mãe! Pois, enquanto Sara viveu suas luzes de Shabat miraculosamente ardiam na tenda de uma sexta-feira até a seguinte, sempre havia uma bênção (aumento milagroso) na massa do pão e uma nuvem Divina pairava continuamente sobre a tenda. Desde a sua morte, tudo isso cessou.
Porém quando Rivca veio, reapareceu de novo." Yitschac viu o reaparecimento dos milagres por mérito de Rivca e foi então que decidiu tomá-la como esposa. Obviamente, nossa mãe Rivca acendia as velas de Shabat mesmo antes de se casar.
Comentam nossos sábios que naquele tempo Rivca tinha somente três anos de idade! É verdade que era muito mais madura, intelectual e fisicamente do que uma menina comum daquela idade. Mas isto não alterava o seu status na perspectiva da lei da Torá, halachicamente, ela era considerada menor. Porém fazia absoluta questão de acender suas próprias velas.
Para nós a diretriz é clara. Não só as meninas solteiras acima da idade de Bat-Mitsvá (de doze anos para cima) devem acender as velas do Shabat, mas também meninas pequenas, a partir dos três anos de idade, devem ser educadas e treinadas na mitsvá de Nerot Shabat — mesmo quando a mãe ou outro membro adulto da casa já esteja acendendo as velas.
Em nossos dias
Num recinto mal-iluminado, uma só lâmpada a mais pode acrescentar luz suficiente; mas quando um lugar está em total escuridão, mais luzes se tornam necessárias. Em gerações passadas, nossos lares estavam repletos de luzes da Torá. Idéias estranhas "da rua" não penetravam e mesmo o mundo exterior não era tão escuro. Mas na licenciosa sociedade de hoje, prevalece um tenebroso negrume moral e idéias estranhas encontraram o caminho para introduzir-se dentro do lar judaico. A reação deve ser o aumento de intensidade na iluminação daTorá.
Toda mulher ou moça judia é chamada "uma filha de Sara, Rivca, Rachel e Léa". Toda menina herda esse poder maravilhoso de iluminar o mundo e seu lar com o acendimento das velas de Shabat. É verdade que a luz que Sara e Rivca acendiam durava milagrosamente e emitia um brilho visível durante a semana toda; mas, espiritualmente, o efeito das crianças acendendo velas hoje é o mesmo.
Assim que a menina já consegue compreender a idéia de Shabat e dizer a benção (com cerca de três anos) seus pais devem presenteá-la com um castiçal e ensiná-la a acender uma vela a cada Shabat. Ela deve acender a sua vela antes da mãe, para que ela possa ajudá-la, se necessário. A menina também pode ser encorajada a colocar algumas moedas na caixinha de Tsedacá, antes de acender a vela, o que ensina a virtude de repartir.
Neste momento, com a família reunida, a mulher oferece uma oração silenciosa ou verbal por seu marido e filhos.
É verdade que a luz que Sara e Rivca acendiam, durava fisicamente e emitia um brilho visível durante a semana toda; mas o efeito interior das crianças de hoje acendendo as velas de Shabat é o mesmo. Embora não possamos vê-lo com os nossos olhos de carne e osso, as velas de Shabat acesas pela pequenina filha judia de nossa época enchem o lar de luz espiritualmente durante a semana inteira.
Um momento oportuno
A hora do acendimento das velas sempre foi um momento muito especial. Através das gerações, a mulher judia elegeu este momento para recitar uma oração pessoal, pedindo saúde, bem-estar físico e espiritual para sua família.
Que luz guiou a sua intuição ao relacionar os pedidos e preces com este momento? O grande cabalista Rabi Yitschac Lúria, conhecido como Arizal, escreveu que as preces da mulher são singularmente bem recebidas por D’us, nesta hora especial.
Novamente compreendemos porque as mulheres piedosas de todas as épocas, cuidaram tão escrupulosamente desta mitsvá. Seus candelabros lhes eram mais preciosos que as jóias e se asseguravam de preparar-se em tempo para a hora de receber o Shabat: a casa estava impecável, os alimentos de Shabat antecipadamente prontos, a mesa arrumada com belos talheres e louças e toda a família vestida com suas melhores roupas. Cada aspecto colaborava para que a luminosidade do Shabat fosse perfeita. Este brilho que iluminou os lares judaicos de semana a semana através dos anos, continua perpetuando e recordando-nos a futura Redenção, como expressaram nossos sábios: "Se cuidarem do acender das velas de Shabat , terão o mérito de ver as luzes de Tsiyon na Redenção do povo judeu."
O motivo das duas velas
Cada Mitsvá da Torá é comparada a uma vela: "Ki Ner Mitsvá Vetorá Or" ("Uma Mitsvá é uma vela e a Torá é luz"). Cada Mitsvá cria uma luz espiritual e a luz, ou sua chama, elevando-se, aproxima a pessoa da Divindade. A chama é comparada à alma; da mesma forma que uma chama sempre direciona-se para cima, a alma quer conectar-se com D’us.
Esta mensagem de luz, símbolo universal de claridade, visão, conhecimento e verdade, encontra-se intimamente ligada à mensagem do Shabat. O primeiro Shabat trouxe ao universo uma atmosfera de repouso e santidade, que reaparece no mundo e em cada ser semanalmente no momento de acender as velas, quando a mulher traz o Shabat para dentro de seu lar.
No mínimo duas velas são acesas correspondendo às duas expressões "Zachor" e "Shamor" que são mencionadas nos Dez Mandamentos.
"Zachor" - "Recorda o dia de Shabat para santificá-lo" (Êxodo XX:8), refere-se à observância do Shabat como acender as velas, o recitar do Kidush (a santificação com o vinho), a refeição festiva, vestir-se com roupas especiais, orar, ouvir a leitura da Torá na sinagoga, aprender e discutir passagens da Torá.
"Shamor" - "Guarda o dia de Shabat para santificá-lo" (Deut. V:12), refere-se a abster-se de qualquer categoria de trabalho (Melachá) inadequado a este dia especial.
As luzes simbolizam alegria e serenidade que distinguem o Shabat.
A mitsvá é cumprida acendendo velas somente num ambiente, de preferência no local da refeição, uma vez que a principal mitsvá das velas é iluminar a mesa, para que haja prazer e alegria. Também há uma grande segulá em observar as velas acesas na hora de recitar o kidush.
Shamor implica em privar-se das atividades proibidas, enquanto que Zachor recorda o cumprimento dos nobres costumes de Shabat : o acendimento das velas, o Kidush, a comida especial, as roupas elegantes em honra ao sétimo dia, as preces e o estudo da Torá. Ao observar estes preceitos, obtemos uma verdadeira elevação espiritual.
A mulher: luz e alicerce do lar
Superficialmente, a razão porque a mitsvá de Shabat eYom Tov foi entregue à mulher é para "trazer de volta" a luz que Chava (Eva) diminuiu ao afetar adversamente a "luz do mundo" incorporada em Adam. Entretanto, o Zôhar explica que o significado interior, o motivo profundo porque foi confiada à mulher essa mitsvá vital, é devido ao seu valor precioso. A prerrogativa do acender das velas de Shabat é uma insígnia de honra para a mulher, indicando que o Onipotente a escolheu, deu a ela o mérito e a investiu com os poderes de… "dar à luz e criar filhos imbuídos de santidade que serão uma luz para o mundo," que o iluminarão ao incorporarem a luz da Torá e das mitsvot em sua vida cotidiana.
…"aumentar a paz na terra," intensificar e avolumar a paz e a felicidade no mundo inteiro, a partir de Shalom Bayit, a tranqüilidade e paz no lar, resultantes das luzes de Shabat. e…"garantir à sua família longos dias;" por meio das velas de Shabat que ela acende, se torna merecedora da bênção de anos prolongados, plenos de bondade e vitalidade para si mesma, para seu marido, seus filhos e filhos dos seus filhos.
O acendimento das velas
• O momento indicado de acender as velas de Shabat é 20 minutos antes do pôr-do-sol (em certas comunidades, 18 minutos).
• É proibido acender as velas depois deste horário, pois fazê-lo seria profanar o Shabat. Portanto, caso a pessoa esteja ausente ou tenha esquecido, não deverá acendê-las nesta semana.
• Observar o horário do pôr-do-sol que varia de cidade para cidade. Para verifique o horário correto de sua localidade Clique aqui.
• Acendem-se as velas toda sexta-feira em honra ao Shabat e na véspera das seguintes Festas judaicas: dois dias de Rosh Hashaná, Yom Kipur, os dois primeiros dias de Sucot, Shemini Atseret, Simchat Torá, os dois primeiros e os dois últimos dias de Pêssach, e os dois dias de Shavuot.
• Ao acender as velas de Yom Tov, após seu início, uma chama pré-existente deve ser utilizada, uma vez que em Yom Tov é proibido criar um fogo novo (riscar um fósforo, acender um isqueiro ou ativar um acendedor automático); entretanto, é permitido transferir o fogo a partir de uma chama continuamente acesa desde antes do princípio da festa. As velas de Yom Tov (quando a Festa não coincidir com sexta-feira à noite) devem, à princípio, ser acesas no horário; porém podem ser acesas após o pôr-do-sol a partir de uma chama pré-existente.
• Quando Yom Tov coincide com sexta-feira à noite, obrigatoriamente as velas devem ser acesas antes do horário indicado, igual às velas de Shabat.
• Se a primeira noite de Yom Tov cair em motsaê Shabat (sábado à noite) e sempre na segunda noite de Yom Tov, as velas devem ser acesas apenas após o completo anoitecer, respeitando as leis de Yom Tov.
• As velas da segunda noite de Yom Tov (quando não coincide com sexta-feira à noite) devem ser acesas, obrigatoriamente, após o pôr-do-sol. Neste caso é usado somente fogo de uma chama pré-existente.
Local apropriado para o acendimento
• As velas devem ser colocadas no recinto onde a família faz a refeição de Shabat, para evidenciar que foram acesas em sua honra. Elas não devem ser acesas em um lugar e depois transportadas para outro.
• As velas devem ter um tamanho mínimo que permita estarem acesas pelo menos até o final da refeição de Shabat.
• Após acesas as velas, é proibido mover os candelabros até o final do Shabat; esta é a razão pela qual a maioria das mulheres prefere acendê-las próxima à mesa, mas sob um balcão, mesa auxiliar, aparador, etc.
• Antes de acender as velas na véspera de Shabat (para quem as acende sobre a mesa), é conveniente colocar sobre esta mesa as chalot (pães de Shabat).
Quem acende as velas
• Esta obrigação recai principalmente sobre a mulher. Ela deve acender as velas com alegria, pois pelo mérito desta mitsvá terá filhos iluminados pela Torá e tementes a D'us, o que trará paz ao mundo, e proporcionará a seu marido vida longa.
• Se o homem vive só, deve acender as velas pronunciando a devida benção.
• Há um costume citado no Talmud, que o marido também pode participar desta importante mitsvá, auxiliando na preparação das velas, queimando antes os pavios, facilitando seu acendimento posterior. Porém, no dia de Yom Tov isto não pode ser feito, uma vez que não é permitido apagar as velas.
• Caso haja várias mulheres na casa, cada uma delas deve acender suas próprias velas no mesmo local e recitar a bênção devida, desde que o façam em candelabros separados.
• Como já mencionado acima, meninas com mais de 3 anos também devem acender uma vela.
Número de velas
• As mulheres casadas devem acender pelo menos duas velas referentes a "zachor" (lembra) e "shamor" (guarda) – as duas expressões usadas por D'us ao proclamar a santidade do Shabat nos Dez Mandamentos.
• Em algumas comunidades costuma-se acender uma vela a mais para cada filho. Por exemplo, uma mãe com três filhos acenderá cinco velas. Uma das razões deste costume é que a luz simboliza a neshamá (alma) e para cada alma acrescenta-se uma nova chama.
• Meninas e moças solteiras devem acender uma só vela.
O procedimento e costumes
• Acende(m)-se a(s) vela(s). Solta-se o fósforo aceso para que se apague sozinho (uma vez que o Shabat já foi recebido): o palito não é jogado e sim depositado cuidadosamente para que se extinga por si só.
• Em Yom Tov também não é permitido grudar as velas, esquentando a cera na base. As velas podem ser encaixadas com ajuda de pedaços de papel-alumínio, cortados na véspera.
• Logo em seguida cobrem-se os olhos com ambas as mãos para não fitá-las.
• Recita-se a benção.
• Descobrem-se os olhos e ao ver a chama, desfruta-se do brilho e do calor das velas.
• Este procedimento deve ser seguido tanto com as velas de Shabat quanto com as de Yom Tov.
• Se uma vela se apagar não é permitido reacendê-la no Shabat. Deve-se reacendê-la após o completo término de Shabat e/ou Yom Tov.
• A razão pela qual a benção deve ser dita depois e não antes do acender das velas é que se a oração fôr pronunciada antes, parecerá que a mulher já "inaugurou" o Shabat. Neste caso não lhe seria permitido acender as velas, uma vez que é proibido acender fogo no Shabat.
• Ao acender a(s) vela(s), faz-se um movimento circular com as mãos em volta das velas, e em seguida cobrem-se os olhos com as mãos. Recita-se a bênção. Descobrem-se os olhos e mira-se as chamas.
• Refletimos sobre a alegria em receber o Shabat e agradecemos por todas as bênçãos e pelo mérito de podermos cumprir a vontade do Criador.
• A mulher (ou menina) acende as velas e estende as mãos sobre elas num movimento circular em direção a si mesma por três vezes para indicar a aceitação da santidade do Shabat. Em seguida, cobre os olhos com as mãos, recita a bênção abaixo e então descobre os olhos para fitar as luzes. A bênção na véspera de Shabat.
Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner shel Shabat côdesh.
Bendito és Tu, ó Eterno, nosso D'us, Rei do Universo,que nos santificou com Seus mandamentos, e nos ordenou acender a vela do santo Shabat.As bênçãos na véspera de Yom Tov.
Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner shel Yom Tov (coincidindo com a véspera de Shabat, termina-se: lehadlic ner shel Shabat veshel Yom Tov).
Bendito és Tu, ó Eterno, nosso D'us, Rei do Universo, que nos santificou com Seus mandamentos e nos ordenou acender a vela de Yom Tov (coincidindo com a véspera de Shabat, termina-se: acender a vela de Shabat e de Yom Tov).
Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, she- he-cheyánu vekiyemánu vehiguiánu lizman hazê.
Bendito és Tu, ó Eterno, nosso D'us, Rei do Universo, que nos deu vida, nos manteve e nos fez chegar até a presente época.

Perguntas mais freqüentes
Quem acende as velas de Shabat?
Uma mulher casada geralmente acende velas em nome de toda a família, a menos que por algum motivo seja incapaz de fazê-lo. Nesse caso o marido, ou um dos filhos mais velhos, pode acender. Mulheres e homens solteiros acendem suas próprias velas, caso a mãe não acenda por eles. Um convidado na casa de alguém pode ser incluído no acendimento da anfitriã.
Quantas velas devem ser acesas?
Há costumes diferentes. Algumas pessoas acendem uma vela enquanto são solteiras, depois duas quando se casam. Há o costume de se acrescentar uma vela a mais para cada filho que nasce, além das duas. O costume mais comum é acender duas velas, uma para "lembrar" o Shabat e uma para "guardar" o Shabat. Conforme o costume Chabad instituido pelo Rebe, é um bom costume meninas a partir dos três anos ter sua prórpia vela acessa antes do Shabat e Yom Tov.
E se não estivermos em casa para o jantar da sexta-feira?
Acenda suas velas em casa se for voltar para dormir lá, desde que elas ainda estejam ardendo quando você chegar. Caso contrário, acenda suas velas em casa e fique até depois de escurecer, antes de sair para jantar fora.
(Se você teme deixar as velas acesas sem supervisão, simplesmente acenda-as em um local seguro, dentro de uma pia forrada com alumínio e que não será usada durante o Shabat!)
E se eu não chegar em casa a tempo de acender as velas antes do pôr-do-sol?
Algumas pessoas podem pensar que é tão importante acender velas no Shabat que fazê-lo mais tarde é melhor que não fazer. Essa é uma idéia equivocada. É melhor não acender as velas do que transgredir a proibição de fazer fogo no Shabat. Tente programar suas tardes de sexta-feira o melhor possível, para estar em casa na hora de acender as velas.
E durante o horário de verão, quando o acendimento ocorre tão tarde?
É permitido "começar o Shabat mais cedo". Isso é feito simplesmente acendendo as velas, ou por meio de uma aceitação verbal do Shabat. A hora para começar o Shabat mais cedo possível é uma hora e quinze minutos antes do pôr-do-sol. Muitas comunidades fazem isso durante os meses de verão, quando o pôr-do-sol pode ser muito tarde, para que as crianças possam estar à mesa. Os serviços da noite de sexta-feira no verão muitas vezes são feitos em dois turnos; um para aqueles que preferem mais cedo, e um para aqueles que o fazem ao pôr-do-sol.
Tenha em mente que isso não é exatamente "uma hora e quinze" no seu relógio. Isso porque o dia judaico – do nascer ao pôr-do-sol – é dividido em 12 partes iguais. Portanto, não importa se o dia é longo ou curto, cada doze avos é considerado "uma hora". É um pouco complicado. Consulte um rabino sempre que tiver dúvidas.
Lembre-se: Depois que as velas foram acesas, mesmo se for uma hora antes do pôr-do-sol, é considerado como "Shabat" para você em todos os aspectos. (Isso, no entanto, não significa que o Shabat agora pode terminar mais cedo. O Shabat pode começar mais cedo, mas nunca terminar antecipadamente.)
Posso mover os castiçais após acender as velas?
Objetos que não têm utilidade no Shabat não devem ser movidos. Estes objetos estão numa categoria chamada muktzê, que significa "deixado de lado". Como não usamos fósforos, velas, ou qualquer coisa que envolva começar ou extinguir fogo no Shabat, estes itens não são movidos. Portanto, certifique-se de acender em local conveniente para deixar os castiçais por toda a duração do Shabat.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

ANTE O SUICIDIO



ANTE  O  SUICÍDIO
Emmanuel

 Se a idéia do suicídio alguma vez te visita o pensamento, reflete no  infortúnio de alguém que haja tentado inutilmente destruir a si mesmo,  quando pela própria imortalidade, está claramente incapaz de morrer.
Na hipótese de haver arremessado um projétil sobre si, ingerido esse ou  aquele veneno, recusado a vida pelo enforcamento ou procurado extinguir as  próprias forças orgânicas por outros meios, indubitavelmente arrastará  consigo as conseqüências desse ato, a se lhe configurarem no próprio ser,  na forma dos chamados complexos de culpa.
*
Entendendo-se que a morte do corpo denso é semelhante a um sono  profundo, de que a pessoa ressurgirá sempre, é natural que esse alguém  penetre no Mundo Maior, na condição de vítima de si mesmo.
*
Não nos é lícito esquecer que os suicidas, na Espiritualidade, não s]ao  órfãos da Misericórdia Divina, e, por isso mesmo, inúmeros benfeitores lhes  propiciam o socorro possível.
Entretanto, benfeitor algum consegue eximi-los, de imediato, do  tratamento de recuperação que, na maioria das vezes, lhes custará longo  tempo.
*
Ponderando quanto ao realismo do assunto, por maiores se te façam as  dificuldades do caminho, confia em Deus que, em te criando a vida, saberá  defender-te e amparar-te nos momentos difíceis.
*
Observa que não existem provações sem causa e, em razão disso, seja  onde for, estejamos preparados para facear os resultados de nossas próprias  ações do presente ou do passado, em nos referindo às existências  anteriores.
*
Cientes de que não existem problemas sem solução, por mais pesada a  carga de sofrimento, em que te vejas, segue à frente, trabalhando e  servindo, lançando um olhar par a retaguarda, de modo a verificar quantas  criaturas existem carregando fardos de tribulações muito maiores e mais  constrangedores do que os nossos.
*
O melhor meio de nos premunirmos na Terra contra o suicídio, será  sempre o de nos conservarmos no trabalho que a vida nos confia, porque o  trabalho, invariavelmente dissolve quaisquer sombras que nos envolva a  mente.
E, por fim, consideremos, nas piores situações em que nos sintamos, que  Deus, cujo infinito amor nos sustentou até ontem, embora os nossos erros,  em nos assinalando os propósitos de regeneração e melhoria, nos sustentará  também hoje.


Do livro: Amigo - Psicografia: Francisco Candido Xavier. - Pelo espírito de: Emmanuel

UNIÃO - BEZERRA DE MENEZES



U N I Ã O
.......unamo-nos.
Só a união conseguirá fortalecer-nos para o exato cumprimento de nossa obrigações, com o serviço e a humildade por normas de ação.
Espírito: BEZERRA DE MENEZES
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: "Bezerra, Chico e Você"