VIBRANDO PAZ, SAÚDE, OTIMISMO, TEREMOS AMOR

São Paulo define, na primeira carta aos Coríntios, capítulo 13, que o amor perfeito de Deus é paciente, bondoso, não tem inveja, não é orgulhoso, não é arrogante, não é escandaloso, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo desculpa, tudo suporta, tudo crê e tudo espera.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

RAINER MARIA RILKER



 RAINER MARIA RILKER (1875 - 1926) - RENE KARL WILHELM JOHANN JOSEF MARIA RILKER
   Nasceu em Praga, então parte do Império Austro-Húngaro, a 4 de dezembro de 1875, filho de Josef Rilke (1838-1906), funcionário ferroviário, e de Sophie Entz (1851-1931), filha de uma rica família

pequeno-burguesa. A infância de René é cheia de conflitos emocionais e traumas que o marcam para toda a vida: até os cinco anos, sua mãe vesti-o com roupas de menina, numa tentativa de compensar a morte de uma filha recém - nascida. Em 1886, dois anos após a separação dos pais, Rilke ingressa na carreira militar, mas abandona - a cinco anos depois por razões de saúde. Em 1894 escreve Leben und
Lieder (Vida e canções), seu primeiro livro de poemas, e no ano seguinte é admitidona universidade, onde estuda literatura, história da arte e filosofia. Nessa época escreve Larenopfer (Oferenda aos lares), também de poemas. Em 1897 conhece a intelectual e escritora Lou Andréas - Salomé (1861-1937), por quem se apaixona, e escreve o livro de poemas Traum-gekrõnt (Coroado de sonhos)
- que, como suas outras primeiras incursões líricas, é de inspiração neo-romântica. Salomé é casada, e o relacionamento amoroso dos dois termina após três anos.
Continuam amigos e confidentes, e é por sugestão de Salomé que René troca seu primeiro nome para Rainer.
Em 1898 Rilke escreve os poemas de Adventoe, nos anos seguintes,Das Buch vom mõn-chischen Leben (O livro da vida monástica)-que se torna a primeira das três partes de uma obra maior, titulada
Das Stundenbuch (Olivro das horas) e o livro de prosa Geschichten vom Lieben Gott (Histórias do
bom Deus).
Em 1901 casa -se com Clara Westhoff (1878-1954), aluna doescultor Auguste Rodin, e nasce a única filha do casal, Ruth. Escreve Das Buch von der Pilger-schaft (O livro da peregrinação),segunda parte de O livro das horas, que, assim como O livro da vida monástica,é dominado pelo pressentimento de um Deus ainda por vir. Os versos desses livros, comparados com sua produção lírica anterior, são mais objetivos e concretos.
Em 1902 Rilke viaja sozinho para Paris, a fim de escrever um trabalho sobre Rodin. Nos anos seguintes, a capital francesa torna -se a segunda casa do escritor, onde trava contato com artistas modernistas. São dessa época as vivências que inspiraram o romance Die Aufzeichnungen des Malte Laurids Brigge  (Os cadernos de Malte Laurids Brigge),terminado em 1910. Os trabalhos literários
mais importantes desse período são Das Buch von der Armut und vom Tode (O livro da pobreza e da morte).,1903;Das Buch der Bilder (O livro das imagens), terminado em 1906; Neue Gedichte (Novos poemas),1907; Der Neuen Gedichte Anderer Teil (Outra parte dos novos poemas),1908; Requiem,
do mesmo ano, e Mir zurFeier (Para celebrarme), 1909. A partir de outubro de 1911, Rilke passa alguns meses no castelo Duíno, perto de Trieste. Lá escreve as Duineser Elegien (Elegias de Duíno)
e Das Mafienleben (A vida de Maria).
Durante a Primeira Guerra Mundial, se estabelece em Munique. Chega a serrecrutado pelo exército, mas consegue uma dispensa. Fixa residência nocastelo de Muzot, no cantão de Vaiais, Suíça, em 1921, e lá reencontra ainspiração que lhe fugira durante quase toda a década anterior. Em meio a um
períodode intensa criatividade artística, Rilke escreveDie Sonette an Orpheus (Sonetos a Orfeu), considerado o ponto alto de sua obra poética. Uma série de problemas de saúde obriga o poeta a internar -se várias vezes em um sanatório perto de Montreux. Passa algumas temporadas em Paris, na tentativa de recobrar a saúde por meio de uma mudança de clima. Em 1926 escreve, em francês, os poemas de Vergers (Pomares) e Les Quatrains Valaisans (Os quartetos de Vaiais). É diagnosticada leucemia, e Rilke morre em seguida no sanatório Valmont, na Suíça. Ele é enterrado no cemitério de Viège, no dia 2 de janeiro de 1927. O epitáfio de Rilke, escrito por ele próprio, dizia:
"Rose, oh reiner Widerspruch, Lust,/ Niemandes Schalaf zu sein unter soviel/Lidem".
(Rosa, ó pura contradição, alegria/ De ser o sono de ninguém sob tantas/Pálpebras.) Postuma
mente, foram publicados os volumes de poemas LesRoses (As rosas) eLes Penetres (As janelas).

Biografia extraída do Livro: "Cartas a um Jovem Poeta - de Rilker".
 











https://rathziel.files.wordpress.com/2011/11/rainer-maria-rilke-cartas-a-um-jovem-poeta.pdf

DA FORTALEZA - (A VÓS CONFIO)


Da Fortaleza

    Perigos, infortúnios, necessidades, dores e padecimentos, isto é o que , a mais ou menos, aguarda com certeza todo homem que vem ao mundo.
    
     Cabe a ti, portanto, ò filho da calamidade! fortalecer desde cedo tua mente, com coragem e paciência, para que possas suportar com a devida resolução a parte dos males humanos que te espera.
     
       Assim como o camelo suporta o labor, a canícula, a fome e a sede pelos desertos  de areia, e não sucumbe, assim a fortaleza do homem o sustenta através de todos os perigos.
      
        O espírito nobre desdenha as adversidades da fortuna; sua grandeza de alma está em não desfalecer.
     
        Ele não deixa que sua felicidade dependa dos sorrisos da sorte e, por isso, não desanima quando lhe franze o cenho.
      
         Como a rocha na praia, ele se mantém firme, e a rebentação  das ondas não o perturba.
        
         Ele ergue a cabeça como uma torre sobre a colina, e as flechas da fortuna caem a seus pés.
         
          No momento do perigo, a coragem de seu coração o sustenta  e a firmeza de sua mente o mantém incólume.

           Ele enfrenta os males da vida como o homem que vai para uma batalha e retorna com a vitória nas mãos.

           Diante da pressão das desgraças, sua calma alivia seu peso e sua constância as sobrepuja.
     
            Mas o espírito pusilânime do homem timorato o atraiçoa, entregando-o a vergonha.

           Encolhendo-se diante da pobreza, curva-se até a mesquinhez; e, ao suportar docilmente os insultos, abre caminho à injúria.

           Assim como os juncos que são sacudidos pela brisa, a sombra do mal o faz tremer.

           Em horas de perigo ele fica embaraçado e confuso; em dias de infortúnio cai e sua Alma é arrebatada pelo desespero.    


Do Livro: A Vós Confio – Biblioteca Rosacruz - AMORC


NICHOLAS ROERICH - (Nikolai Konstantinovich Rerich) - UM HOMEM DE PAZ

Quadro de Nichlas Roerich. Um dos milhares pintados por ele.

Nikolai Konstantinovich Rerich, russo,  nasceu em 09 de outubro de 1874 e faleceu em 13 de dezembro de 1947. Nicholas Roerich, na grafia inglesa, foi um pintor, escritor, histroiador e professor espiritual - lider intelectual russo. 
                   Conforme na Wikipédia,  abaixo indicado, Roerich com suas obras trouxe paz ao mundo,
"Educado no seio de uma família apologista da paz, interessava-se por literatura, filosofia, arqueologia e, especialmente, arte. A família de seu pai, Konstantin Fyodorovich Roerich é de origem escandinava, o sobrenome significa "rico em glória" remonta aos Vikings. Um dos primeiros Roerichs foi Cavaleiro Templário no século XIII, outros foram líderes políticos e militares, incluindo um oficial sueco que lutou na campanha russo-sueca contra 'Pedro, o Grande' seus descendentes, guardando sua fé luterana, se estabeleceram no noroeste da Rússia. Em 1860, casou-se com Maria Vasilievna Kalashnikova, com quem teve Lidia, Nicolas, Boris e Vladimir. Nicolas foi batizado na Igreja Ortodoxa Russa, religião de sua mãe, de linhagem puramente russa.
Nicolas Roerich nasceu em 27 de setembro em São Petersburgo, Leningrado, e foi primeiramente educado no país e, posteriormente, no exterior. Frequentava simultaneamente, na  Universidade de São Petersburgo, a Escola de Direito, a Faculdade de História e Filologia, A Academia de Artes e o Instituto de Arqueologia. Depois de estudar na Rússia, prosseguiu seus estudos em Paris, e viajou através da Europa. Possuia uma memória fora-de-série. Casou-se com Helena, e tiveram dois filhos, Yuri e Svetoslav, pintor como seu pai. Helena Roerich traduziu parte da obra de Blavatsky.
Sua obra consta de 6000 pinturas, afrescos em Igrejas e Edifícios Públicos, desenhos para mosaicos e motivos arquitetônicos. Realizou a pintura de cenários e figurinos de várias óperas: de Wagner, Mussorgsky, Borodin, Rimsky-Korsakov, Ibañez, e Maeterlinck.
Trabalhou com  Igor Stravinsk, A Sagração da Primavera, a qual teve coreografia de Vaslav Nijinsky e música e argumento de Roerich, também criador do cenário e figurinos folclóricos, onde sua criação foi baseada no leitmotiv. Como autor e erudito escreveu livros de Arte, Culturas, Filosofia e Humanitarismo. Publicou perto de 30 volumes, além de muitos ensaios e artigos. Escreveu No Coração da Ásia, e Shambhala, entre outras obras, que incluem poemas. Como explorador e cientista, realizou pesquisa arqueológica e escavações na Rússia. Organizou e conduziu uma expedição de 5 anos a Ásia central (1924-1928). Em 1935, outra expedição, desta vez para a China, incluindo a Mongólia.
Visitou, na década de 20, Nova Iorque, nos EUA, onde, junto com a sua esposa, fundou várias fundações de mecenato cultural e de teosofia. Depois de viver nacidade estadunidense, Roerich percorreu a Ásia, estabelecendo-se, em 1928, na Índia, país muito conhecido pelos seus líderes pacificadores e teósofos. Ali fundou o Instituto Himalaico de Arqueologia.
No ano seguinte foi nomeado para o Nobel da Paz pela  Universidade de Paris. Teve o apoio veemente de Albert Einstein, H. G. Wells e Bernard Shaw. Em 1935, recebeu a segunda nomeação. Preocupado com a paz mundial criou a Paz Cultura, que, como símbolo, tinha uma cruz vermelha, representando esta a arte e a cultura.
Roerich faleceu em Punjab, na Índia. Foi cremado e suas cinzas espalhadas diante das montanhas que tanto amava e retratou em quase sete mil trabalhos. A maioria das suas obras conserva-se hoje em museus europeus, como o Museu Nacional de Artes da Letónia e o Museu Nicholas Roerich em Nova Iorque.

Quadro:Convidados estrangeiros- Óleo sobre tela- 1901.

 

O Pacto de Roerich

O Pacto de Roerich, a 15 de abril de 1935, foi assinado na Casa Branca, nos EUA, juntamente com mais vinte e um países da América. Outros depois o assinaram, representando este um antecipado instrumento de proteção às  artes. O pacto declara a necessidade de se proteger a atividade e produção cultural no mundo, independente de a época ser de guerra ou de paz. Lugares de valor cultural seriam declarados neutros e protegidos, incluindo universidades, bibliotecas, salas de concerto e teatros (como a Cruz Vernelha  faz com seus hospitais, razão pela qual é frequentemente chamado Cruz Vermelha da Cultura). A herança cultural das nações deve ser, segundo o acordo, cuidada e renovada, impedindo que se deteriore, pois não há nada de valor superior para uma nação do que sua cultura.
Tem como símbolo a Bandeira da Paz, onde 3 círculos que representam a Arte, a Ciência e a Religião aparecem envoltos por uma circunferência que significa a totalidade da Cultura".

-As ilustrações são cópias de obras de Roerich.


terça-feira, 15 de setembro de 2015

CAIR É UMA CERTEZA PARA TODOS NÓS. LEVANTAR E CONTINUAR, SÓ PARA OS VENCEDORES.


TODOS NÓS TEMOS NOSSOS MOMENTOS DE DERROTAS





                ....... “ Em algum lugar do mundo, uma derrota aguarda todas as pessoas, algumas são destruídas por sua derrota, outra se tornam mesquinhas e pequenas pela vitória. A grandeza se encontra naquele que triunfa igualmente sobre a derrota e a vitória”.
      Na vida de todo ser humano existem momentos de exultação e também de depressão. Os que só compreendem as coisas em termos de sucesso e vitória não viveram tão profundamente quanto os que tiveram de sobrepujar uma derrota. Na verdade, há um quinhão de vitórias e derrotas para cada um de nós. Aprender a viver com essas duas coisas é existir com equilíbrio.


Do livro: Ansiedade - um obstáculo entre o homem e a felicidade. Cecil A. Poole – Biblioteca Rosacruz.

UNIÃO PLANETÁRIA

Se todos na terra se unirem para cosnstuir,
Se todos construirem na terra para o bem,
Se para o bem todos unirem e construirem,
Se todos fizer a sua parte, colocar um tijolo,
ou uma pá de massa na construção do planeta,
Tudo, Tudo, será melhor.



NUNCA PENSE EM SUICIDAR POIS, SOMOS IMORTAIS. LEMBRE-SE DISSO.



ANTE  O  SUICÍDIO
Emmanuel

 Se a idéia do suicídio alguma vez te visita o pensamento, reflete no  infortúnio de alguém que haja tentado inutilmente destruir a si mesmo,  quando pela própria imortalidade, está claramente incapaz de morrer.
Na hipótese de haver arremessado um projétil sobre si, ingerido esse ou  aquele veneno, recusado a vida pelo enforcamento ou procurado extinguir as  próprias forças orgânicas por outros meios, indubitavelmente arrastará  consigo as conseqüências desse ato, a se lhe configurarem no próprio ser,  na forma dos chamados complexos de culpa.
*
Entendendo-se que a morte do corpo denso é semelhante a um sono  profundo, de que a pessoa ressurgirá sempre, é natural que esse alguém  penetre no Mundo Maior, na condição de vítima de si mesmo.
*
Não nos é lícito esquecer que os suicidas, na Espiritualidade, não s]ao  órfãos da Misericórdia Divina, e, por isso mesmo, inúmeros benfeitores lhes  propiciam o socorro possível.
Entretanto, benfeitor algum consegue eximi-los, de imediato, do  tratamento de recuperação que, na maioria das vezes, lhes custará longo  tempo.
*
Ponderando quanto ao realismo do assunto, por maiores se te façam as  dificuldades do caminho, confia em Deus que, em te criando a vida, saberá  defender-te e amparar-te nos momentos difíceis.
*
Observa que não existem provações sem causa e, em razão disso, seja  onde for, estejamos preparados para facear os resultados de nossas próprias  ações do presente ou do passado, em nos referindo às existências  anteriores.
*
Cientes de que não existem problemas sem solução, por mais pesada a  carga de sofrimento, em que te vejas, segue à frente, trabalhando e  servindo, lançando um olhar par a retaguarda, de modo a verificar quantas  criaturas existem carregando fardos de tribulações muito maiores e mais  constrangedores do que os nossos.
*
O melhor meio de nos premunirmos na Terra contra o suicídio, será  sempre o de nos conservarmos no trabalho que a vida nos confia, porque o  trabalho, invariavelmente dissolve quaisquer sombras que nos envolva a  mente.
E, por fim, consideremos, nas piores situações em que nos sintamos, que  Deus, cujo infinito amor nos sustentou até ontem, embora os nossos erros,  em nos assinalando os propósitos de regeneração e melhoria, nos sustentará  também hoje.


Do livro: Amigo - Psicografia: Francisco Candido Xavier. - Pelo espírito de: Emmanuel

domingo, 26 de julho de 2015

O QUE JESUS DISSE? E O QUE JESUS NÃO DISSE?

Segue o artigo "

"Toda a verdade atravessa três fases:
A primeira, é ridicularizada; A segunda, é violentamente contrariada; A terceira, é aceita como a própria prova."

Arthur Schopenhauer (1788-1860), filósofo alemão
A Bíblia que hoje lemos não é a Bíblia original. Descubra como os evangelhos foram adulterados ao longo dos séculos.
Livro faz leitura crítica sobre a Bíblia
O livro mostra a história que está por trás das alterações que eclesiásticos políticos e copistas ignaros fizeram no Novo Testamento, causando um impacto enorme na compreensão e interpretação da Bíblia que temos hoje. 
A Bíblia é um livro de palavras divinamente inspiradas. Esse consenso é posto à prova em "O que Jesus disse? O que Jesus não disse?"; lançamento da Prestígio Editorial. 
Resultado de ampla pesquisa do maior especialista em Bíblia do mundo, Bart D. Ehrman, o livro revela como e porque muitas das cópias dos manuscritos gregos do Novo Testamento, escritos há mais de 1.800 anos, foram alteradas, na maioria das vezes intencionalmente, por seus diversos copistas.  
Aqui, pela primeira vez é revelado onde e por que essas mudanças foram feitas, para que os pesquisadores possam avançar na reconstituição mais fiel possível dos termos originais do Novo Testamento. Um livro para leigos, teólogos, historiadores...
O estudo inédito, resultado de 30 anos de pesquisa, é apresentado agora em linguagem compreensiva a todas as pessoas para revelar as diferenças entre os originais em grego, suas cópias e as traduções para as línguas modernas a que temos acesso. O autor aponta ainda considerações acerca das diversas interpretações que podem ser feitas de um mesmo texto, o que acaba por influenciar as traduções. O leitor irá constatar que, mesmo entre os manuscritos, há contradições em passagens sobre a vida de Jesus. "É uma mudança radical da leitura da Bíblia como um documento para nossa fé, vida e futuro, vê-la como um livro humano, com muitos pontos de vista humanos, que diferem entre si sem fornecer uma solução infalível de como devemos viver", propõe o autor.
Exemplos de contradições nas Escrituras não faltam no livro. A respeito do dia da crucificação de Jesus, por exemplo, Marcos (Marcos 14,12; 15,25) diz que foi um dia depois da ceia pascal, enquanto João (João 19,14) diz que ele morreu um antes da ceia. Alguns erros são resultado das crenças e dos ideais dos copistas, que alteraram os textos para ajustá-los aos seus interesses. Outros, não intencionais, advêm de problemas presentes em qualquer trabalho de tradução. "Estudando grego, logo comecei a ver que o sentido completo e as nuances do texto original do Novo Testamento só podem ser plenamente apreendidas quando ele é lido e estudado na língua original", avalia Bart.
O que Jesus disse? O que Jesus não disse? apresenta o resultado de um trabalho de detetive, em que o autor esquadrinhou os originais e suas diversas cópias usando como metodologia critérios de crítica textual. Um livro que deve atrair leigos e interessados em estudos bíblicos, história, crítica textual e todos que queiram se aproximar dos originais das Escrituras e saber como e porque elas mudaram tanto ao longo dos séculos.
Tudo resultado de ampla pesquisa do maior especialista do mundo no assunto.
"Os Monges que Traíram Jesus" é mais uma de suas obras que aborda o mesmo tema do Livro; "O que Jesus disse? O que Jesus não disse?".  Conta também, a fascinante história dos copistas que adulteraram a Bíblia. Com a sua dose de polêmica, o livro mostra como ao longo de 1.500 anos e até ao advento da tipografia, os textos sagrados foram reescritos por mãos – inocentes ou não – que acrescentaram frases e episódios. Bart D. Ehrman, estudou os milhares de manuscritos gregos que dão forma aos evangelhos. E descobriu como que o livro mais lido do mundo foi dramaticamente alterado, mudando dessa forma – e para sempre – a face do cristianismo.
Sobre o autor
Bart D. Ehrman
Considerado um dos mais importantes e polêmicos teólogos da atualidade e uma das maiores autoridades mundiais em estudos bíblicos, Bart D. Ehrman dirige o departamento de Estudos Religiosos da Universidade da Carolina do Norte (EUA), onde ministra aulas há 15 anos. . . Apesar de ter tido uma intensa formação evangélica, hoje, ele se considera agnóstico. O autor chegou a ser seminarista, mas hoje é um agnóstico confesso
Prosseguiu a carreira de investigador nos prestigiados Wheaton College e Princeton Theological Seminary, dedicando doze anos à análise crítica dos textos bíblicos. Poliglota, com um domínio perfeito das línguas clássicas, escreveu vários ensaios. 
Na qualidade de especialista da Bíblia é frequentemente chamado a intervir em programas e debates televisivos. Seus estudos focam na crítica textual do Novo Testamento e nos primórdios do cristianismo. E por tudo isso, freqüentemente vem levantando questões sobre ortodoxia e heresia. Ehrman tem 19 livros publicados acerca do cristianismo.

Opinião do Editor.
Não estou surpreso com as revelações dos livros escritos pelo Prof. Bart. De certa forma, em maior ou menor grau, já sabíamos desses fatos. 
Vi que Deus havia de maneira especial guardado a Bíblia, ainda quando dela existiam poucos exemplares; e homens doutos nalguns casos mudaram as palavras, achando que a estavam tornando mais compreensível quando, na realidade, estavam mistificando aquilo que era claro, fazendo-a apoiar suas estabelecidas opiniões, que eram determinadas pela tradição. ”. História da Redenção. Pág. 391.
Infelizmente as denominações escondem estes fatos de seus membros, agindo coniventemente com o que aconteceu no passado e com objetivo de lucrar financeiramente, mantendo a mente das pessoas escravizadas por seus dogmas e doutrinas, que em grande parte se contrariam umas as outras pela falta de coerência, de harmonia e de uma argumentação lógica. 
Muitos preferem ignorar inteiramente esses fatos, o que certamente contribui para perpetuação desses erros doutrinários, ensinados em geral pela teologia de todas as denominações. 
Mas, independentemente dos estudos feitos pelo Prof Bart, em especial os dos manuscritos do novo testamento, e o que estes estudos tenham feito com ele, (tornando-o um descrente) ainda assim, creio que seus estudos podem contribuir muito, para uma melhor compreensão da bíblia que temos hoje em nossas mãos. 
(É seguindo o conselho bíblico de I Tes. 5:21, que recomendamos a leitura não só deste livro, mas de todo e qualquer livro que possa nos ajudar a nos aproximar, tanto quanto possível, um pouco mais de toda a verdade.)
Embora seja verdade, como de fato é, que haja modificações acidentais e até intencionais na bíblia, (em especial de forma acentuada no novo testamento, a exemplos dos textos de; Mat. 28:19; Lucas 23:43 e I João 5:7 ) essas "modificações", não devem abalar nossa fé na bíblia que temos hoje. Não há motivos para descrermos a exemplo do que infelizmente aconteceu com o Prof. Bart. 
E porque não?
"Vi, porém, que a Palavra de Deus, como um todo, é uma cadeia perfeita, prendendo-se uma parte à outra, e explicando-se mutuamente. Os verdadeiros pesquisadores da verdade não devem errar; pois não somente é a Palavra de Deus clara e simples ao explanar o caminho da vida, mas o Espírito Santo é dado como guia na compreensão do caminho da vida ali revelado." História da Redenção. Pág. 391
Se Deus usou de muitas maneiras para falar com a humanidade, (Heb. 1:1-2; Sal. 19: 1-4; Rom. 1:19-20; etc.) fazendo até animal falar, (Ver Núm. 22: 28;) sendo capaz de fazer pedras clamarem, (Lucas 19: 40) creio eu, que Deus não está limitado pela vontade humana, para agora, só se comunicar com pessoas, unicamente e exclusivamente por meio da Bíblia, mesmo porque, não existe na própria bíblia, nenhuma passagem ou texto que afirme ou garanta que Deus só falaria a humanidade por meio da mesma.
Não temos os originais, isso é certo, mas em que isto invalida a atuação de Deus por meio do seu espírito, até mesmo nos demais homens que copiaram os manuscritos e/ou até mesmo em homens que são nossos contemporâneos? Quando e onde foi que Deus determinou, que somente os escritos apostólicos e dos profetas seriam suas ultimas palavras para humanidade, digna de toda aceitação? 
Se a bíblia é de fato e de verdade, "a única regra de fé pratica do cristão"  não deveria aquele que assim pensa, abandonar todas as demais literaturas, não importa de que tipo sejam? Pra que lições de escola sabatina, dominical e etc.. Para que continuar adquirindo meditações matinais, livros de auto ajuda ou até de estudos científicos? 
Se fazemos uso de jornais e revistas ou de qualquer outro tipo de literatura para nosso desenvolvimento, fazemos isso porque julgamos que a bíblia, não responde a todas as questões. Do contrário, todas as literaturas exceto a bíblia, deveriam ser consideradas totalmente desnecessárias. 
Pensemos neste exemplo: Quem inspirou determinados homens, mostrando-lhes de alguma forma como tratar as enfermidades para aliviar os sofrimentos da humanidade? E de que forma estas informações passam de uma geração para outra?  Ou você julga que o homem foi capaz de, por si só, descobrir tudo o que sabe até o presente momento? 
Não tenho dúvidas de que Deus continua mostrando a verdade em todos os sentidos por meio da bíblia, mas também por meio de outros livros que foram e estão sendo escritos por sua inspiração. Creio que Deus ainda continua falando de muitas formas e por muitos meios, da mesma maneira como fez no passado. Creio até, que possivelmente por meios que desconhecemos.  
A poderosa palavra de Deus, não esta limitada pela pena que esta nas mãos dos homens, mas creio que os homens que tem a pena nas mãos, é que estão limitados pelo poder da palavra de Deus.
Já no tempo dos antigos profetas, alguns homens buscaram alterar as escrituras segundo seus próprios desejos e convicções, (Ver Jer.  8:7-8) contudo, não ficaram encobertos, porque nada ficará encoberto (Mat. 10: 26) como se vê em todos sentidos.
Deus é tão poderoso, mas tão poderoso que é capaz de utilizar até mesmo os escritos não originais, ou os acréscimos ou as subtrações de sua palavra, para continuar revelando, instruindo, corrigindo, confortando, animando e salvando a todo e qualquer sincero buscador da verdade.    
Lembra-se de como Deus mudou as palavras de Balaão (que desejava amaldiçoar o povo em troca de poder e riquezas materiais) em bênçãos para seu povo? (Núm. 22: 18, 24:10-14) 
Desta forma, alguém que por algum descuido, incapacidade ou intencionalmente tenha acrescentado, diminuído ou alterado alguma palavra ou texto dos escritos originais, pode ou não, ter passado pela mesma experiência ocorrida com Balaão.  
Porque esta experiência não poderia ter ocorrido com os tais copitas dos manuscritos, de forma que, as palavras ou textos ainda sirvam ao propósito divino de revelar a verdade? Porque, se para Deus nada é impossível?
Vale lembrar também como Deus fez por intermédio dos apóstolos, com que sua palavra fosse compreendida por uma grande quantidade de pessoas de diferentes idiomas, em meio a uma festa denominada na bíblia de pentecoste, muito embora os apóstolos não falassem outro idioma qualquer, por serem em sua maioria analfabetos. (Atos 2: 5-13; Atos 4:13 )
Jamais podemos nos esquecer do que a bíblia tem sido capaz de fazer, como único documento ou livro que transforma vidas ou almas degradadas moralmente, em pessoas de boa índole e de caráter reto. Pessoas que se tornaram verdadeiramente novas criaturas, novas almas ou novas personalidades, pela leitura da bíblia. Não uma, nem duas, nem meia dúzia, mas milhares de almas ao redor deste mundo cada vez mais caído.
Não nos esqueçamos também das profecias já cumpridas e as que estão se cumprindo diante dos nossos olhos. E além disso tudo, ainda existe a ciência arqueológica, que a cada dia que se passa, vem comprovando os fatos e relatos bíblicos.
E por fim, não nos esqueçamos nunca, que, se somos sinceros buscadores da verdade, "Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele." Isaias 30: 21.".

Fonte:  
http://www.adventistas-bereanos.com.br/2006dezembro/livroquemmudouabibliaeporque.htm