VIBRANDO PAZ, SAÚDE, OTIMISMO, TEREMOS AMOR

São Paulo define, na primeira carta aos Coríntios, capítulo 13, que o amor perfeito de Deus é paciente, bondoso, não tem inveja, não é orgulhoso, não é arrogante, não é escandaloso, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo desculpa, tudo suporta, tudo crê e tudo espera.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

DO LIVRO "A VOS CONFIO"- REFLITA



Da Esperança e do Temor

       As promessas da Esperança são mais doces que a rosa em botão, e muito mais sedutoras em sua expectativa, mas as ameaças do Medo são uma cruz sobre a qual é sacrificada a rosa.
        Entretanto, não deixes que a Esperança te enfeitice, sem o Medo te impeça de fazer o que é correto; assim estarás preparado para enfrentar todos os acontecimentos com a mente equilibrada.
         Os terrores, inclusive da morte, não trazem proveito; aquele que não comete o mal nada tem a temer.
          Em todos os seus empreendimentos, permite que uma certeza razoável anime teus esforços; se desesperares do sucesso, não triunfarás.
           Não aterrorize tua Alma com vãos temores, nem deixes que teu coração sucumba por causa dos fantasmas da imaginação.
           Do Medo provém a desgraça; aquele que tem esperança, ajuda a si mesmo.
           Assim como o avestruz enterra a cabeça quando perseguido, mas esquece o corpo, assim os temores do covarde o expõem ao perigo.
            Se acreditas que uma coisa é impossível, teu desânimo assim faz; mas aquele que persevera predomina sobre todas as dificuldades.
            A Esperança vã agrada ao coração do insensato; mas aquele que é sábio  não a persegue.
          Em todos os teus desejos, permite que a razão te acompanhe, e não fixes tuas esperanças além dos limites da probabilidade; desta forma, o triunfo acompanhará tua empresa, teu coração não será humilhado pelas decepções.

Do Livro: A vós confio – Biblioteca Rosacruz

             
          
            

quinta-feira, 2 de maio de 2013

DO LIVRO " A VÓS CONFIO"


Da Fortaleza

    Perigos, infortúnios, necessidades, dores e padecimentos, isto é o que , a mais ou menos, aguarda com certeza todo homem que vem ao mundo.
    
     Cabe a ti, portanto, ò filho da calamidade! fortalecer desde cedo tua mente, com coragem e paciência, para que possas suportar com a devida resolução a parte dos males humanos que te espera.
     
       Assim como o camelo suporta o labor, a canícula, a fome e a sede pelos desertos  de areia, e não sucumbe, assim a fortaleza do homem o sustenta através de todos os perigos.
      
        O espírito nobre desdenha as adversidades da fortuna; sua grandeza de alma está em não desfalecer.
     
        Ele não deixa que sua felicidade dependa dos sorrisos da sorte e, por isso, não desanima quando lhe franze o cenho.
      
         Como a rocha na praia, ele se mantém firme, e a rebentação  das ondas não o perturba.
        
         Ele ergue a cabeça como uma torre sobre a colina, e as flechas da fortuna caem a seus pés.
         
          No momento do perigo, a coragem de seu coração o sustenta  e a firmeza de sua mente o mantém incólume.

           Ele enfrenta os males da vida como o homem que vai para uma batalha e retorna com a vitória nas mãos.
           Diante da pressão das desgraças, sua calma alivia seu peso e sua constância as sobrepuja.
     
            Mas o espírito pusilânime do homem timorato o atraiçoa, entregando-o a vergonha.

           Encolhendo-se diante da pobreza, curva-se até a mesquinhez; e, ao suportar docilmente os insultos, abre caminho à injúria.

           Assim como os juncos que são sacudidos pela brisa, a sombra do mal o faz tremer.

           Em horas de perigo ele fica embaraçado e confuso; em dias de infortúnio cai e sua Alma é arrebatada pelo desespero.    


Do Livro: A Vós Confio – Biblioteca Rosacruz


terça-feira, 30 de abril de 2013

QUANDO...




Prof. Rubens C. Romanelli
                                                                   
QUANDO, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me: eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas;
QUANDO te julgares incompreendido dos que te circundam e vires que, em torno, a indiferença recrudesce, acerca-te de mim: eu sou a LUZ, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos;
QUANDO se te extinguir o ânimo para arrostares as vicissitudes da vida e te achares na iminência de desfalecer, chama-me: eu sou a FORÇA capaz de remover-te as pedras dos caminhos e sobrepor-te às adversidades do mundo;
QUANDO, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de mim: eu sou o REFÚGIO, em cujo seio encontrarás guarida para o teu corpo e tranqüilidade para o teu espírito;
QUANDO te faltar a calma, nos momentos de maior aflição, e te considerares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me: eu sou a PACIÊNCIA, que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar das situações mais difíceis;
QUANDO te debateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, grita por mim: eu sou o BÁLSAMO que te cicatriza as chagas e te minora os padecimentos;
QUANDO o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que já ninguém pode inspirar-te confiança, vem a mim: eu sou a SINCERIDADE, que sabe corresponder à franqueza de tuas atitudes e à nobreza de teus ideais;
QUANDO a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, clama por mim: eu sou a ALEGRIA, que te insufla um alento novo e te faz conhecer os encantos de teu mundo interior;
QUANDO, um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela para mim: eu sou a ESPERANÇA, que te robustece a fé e te acalenta os sonhos;
QUANDO a impiedade recusar-se a relevar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-me: eu sou o PERDÃO, que te levanta o ânimo e promove a reabilitação de teu espírito;
QUANDO duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o cepticismo te avassalar a alma, recorre a mim: eu sou a CRENÇA, que te inunda de luz o entendimento e te habilita para a conquista da Felicidade;
QUANDO já não provares a sublimidade de uma afeição terna e sincera e te desiludires do sentimento de teu semelhante, aproxima-te de mim: eu sou a RENÚNCIA, que te ensina a olvidar a ingratidão dos homens e a esquecer a incompreensão do mundo;
E QUANDO, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrêla que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda. Eu sou a dinâmica da vida, e a harmonia da Natureza: chamo-me AMOR, o remédio para todos os males que te atormentam o espírito.
Estende-me, pois, a tua mão, ó alma filha de minhalma, que eu te conduzirei, numa seqüência de êxtases e deslumbramentos, às serenas mansões do Infinito, sob a luz brilhante da Eternidade.
                                                                                          

segunda-feira, 29 de abril de 2013

DO LIVRO IMITAÇÃO DE CRISTO


A Imitação de Cristo 
 Tomás de Kempis

LIVRO PRIMEIRO
AVISOS ÚTEIS PARA A VIDA ESPIRITUAL
CAPÍTULO 1
Da imitação de Cristo e desprezo de todas as vaidades do mundo
1. Quem me segue não anda nas trevas, diz o Senhor (Jo 8,12). São
estas as palavras de Cristo, pelas quais somos advertidos que
imitemos sua vida e seus costumes, se verdadeiramente queremos
ser iluminados e livres de toda cegueira de coração. Seja, pois, o
nosso principal empenho meditar sobre a vida de Jesus Cristo.
2. A doutrina de Cristo é mais excelente que a de todos os santos, e
quem tiver seu espírito encontrará nela um maná escondido.
Sucede, porém, que muitos, embora ouçam frequentemente o
Evangelho, sentem nele pouco enlevo: é que não possuem o
espírito
de Cristo. Quem quiser compreender e saborear
plenamente as palavras de Cristo é-lhe preciso que procure
conformar à dele toda a sua vida.
3. Que te aproveita discutires sabiamente sobre a SS. Trindade, se
não és humilde, desagradando, assim, a essa mesma Trindade?
Na verdade, não são palavras elevadas que fazem o homem justo;
mas é a vida virtuosa que o torna agradável a Deus. Prefiro sentir a
contrição dentro de minha alma, a saber defini-la. Se soubesses de
cor toda a Bíblia e as sentenças de todos os filósofos, de que te
serviria tudo isso sem a caridade e a graça de Deus? Vaidade das
vaidades, e tudo é vaidade (Ecle 1,2), senão amar a Deus e só a
ele servir. A suprema sabedoria é esta: pelo desprezo do mundo
tender ao reino dos céus.

Baixe este livro, escrito na Idade Média, clicando aqui.



                              PRECE DE CÁRITAS

HISTÓRICO:  A prece, denominada De Cáritas, tem sido querida e contritamente orada por várias gerações de religiosos.
CÁRITAS era um espírito que se comunicava através de uma das grandes médiuns de sua época - Mme. W. Krell - em um grupo de Bordeaux (França), sendo ela uma das maiores psicografas da História do Espiritismo, em especial por transmitir poesia (que se constitui no ácido da psicografia), da lavra de Lamartine, André Chénier, Saint-Beuve e Alfred de Musset, além do próprio Edgard Allan Poe. Na prosa, recebeu ela mensagens de O Espírito da Verdade, Dumas, Larcordaire, Lamennais, Pascal, e dos gregos Ésopo e Fenelon.

A prece de Cáritas foi psicografada na noite de Natal, 25 de dezembro, do ano de 1873, ditada pela suave Cáritas, de quem são, ainda, as comunicações: "Como servir a religião espiritual"e "A esmola espiritual".


Todas as mensagens que Mme. W. Krell psicografada em transe, e, que chegaram até nós, encontram-se no livro Rayonnements de la Vie Spirituelle, publicado em maio de 1875 em Bordeaux, inclusive, o próprio texto em francês (como foi transmitido) da Prece de Cáritas. (Edicel)


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                                                  PRECE DE CÁRITAS

Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade, dai a força àquele que passa pela provação, dai a luz àquele que procura a verdade; ponde no coração do homem a compaixão e a caridade!

Deus, Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso.

Pai, Dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, e ao órfão o pai!

Senhor, que a Vossa Bondade se estenda sobre tudo o que criastes. Piedade, Senhor, para aquele que vos não conhece, esperança para aquele que sofre. Que a Vossa Bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda a parte, a paz, a esperança, a fé.

Deus! Um raio, uma faísca do Vosso Amor pode abrasar a Terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão.

E um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e de amor.

Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos, oh Poder!, oh Bondade!, oh Beleza!, oh Perfeição!, e queremos de alguma sorte merecer a Vossa Divina Misericórdia.

Deus, dai-nos a força para ajudar o progresso, afim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Divina e Santa Imagem.

Assim Seja.

terça-feira, 2 de abril de 2013


QUANDO FORES VELHA

Quando fores velha, grisalha, vencida pelo sono,
Dormitando junto à lareira, toma este livro,
Lê-o devagar, e sonha com o doce olhar
Que outrora tiveram teus olhos, e com as suas sombras profundas;

Muitos amaram os momentos de teu alegre encanto,
Muitos amaram essa beleza com falso ou sincero amor,
Mas apenas um homem amou tua alma peregrina,
E amou as mágoas do teu rosto que mudava;

Inclinada sobre o ferro incandescente,
Murmura, com alguma tristeza, como o Amor te abandonou
E em largos passos galgou as montanhas
Escondendo o rosto numa imensidão de estrelas
.

William Butler Yeats

Canção de Amor


Como hei-de segurar a minha alma
para que não toque na tua? Como hei-de
elevá-la acima de ti, até outras coisas?
Ah, como gostaria de levá-la
até um sítio perdido na escuridão
até um lugar estranho e silencioso
que não se agita, quando o teu coração treme.
Pois o que nos toca, a ti e a mim,
isso nos une, como um arco de violino
que de duas cordas solta uma só nota.
A que instrumento estamos atados?
E que violinista nos tem em suas mãos?
Oh, doce canção.

Rainer Maria Rilke