Da Esperança e do Temor
As promessas da Esperança são mais doces
que a rosa em botão, e muito mais sedutoras em sua expectativa, mas as ameaças
do Medo são uma cruz sobre a qual é sacrificada a rosa.
Entretanto, não deixes que a Esperança
te enfeitice, sem o Medo te impeça de fazer o que é correto; assim estarás
preparado para enfrentar todos os acontecimentos com a mente equilibrada.
Os terrores, inclusive da morte, não
trazem proveito; aquele que não comete o mal nada tem a temer.
Em todos os seus empreendimentos,
permite que uma certeza razoável anime teus esforços; se desesperares do
sucesso, não triunfarás.
Não aterrorize tua Alma com vãos
temores, nem deixes que teu coração sucumba por causa dos fantasmas da
imaginação.
Do Medo provém a desgraça; aquele
que tem esperança, ajuda a si mesmo.
Assim como o avestruz enterra a
cabeça quando perseguido, mas esquece o corpo, assim os temores do covarde o
expõem ao perigo.
Se acreditas que uma coisa é
impossível, teu desânimo assim faz; mas aquele que persevera predomina sobre
todas as dificuldades.
A Esperança vã agrada ao coração do
insensato; mas aquele que é sábio não a
persegue.
Em todos os teus desejos, permite
que a razão te acompanhe, e não fixes tuas esperanças além dos limites da
probabilidade; desta forma, o triunfo acompanhará tua empresa, teu coração não
será humilhado pelas decepções.
Do Livro: A vós confio –
Biblioteca Rosacruz
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