VIBRANDO PAZ, SAÚDE, OTIMISMO, TEREMOS AMOR

São Paulo define, na primeira carta aos Coríntios, capítulo 13, que o amor perfeito de Deus é paciente, bondoso, não tem inveja, não é orgulhoso, não é arrogante, não é escandaloso, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo desculpa, tudo suporta, tudo crê e tudo espera.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

NICHOLAS ROERICH - (Nikolai Konstantinovich Rerich) - UM HOMEM DE PAZ

Quadro de Nichlas Roerich. Um dos milhares pintados por ele.

Nikolai Konstantinovich Rerich, russo,  nasceu em 09 de outubro de 1874 e faleceu em 13 de dezembro de 1947. Nicholas Roerich, na grafia inglesa, foi um pintor, escritor, histroiador e professor espiritual - lider intelectual russo. 
                   Conforme na Wikipédia,  abaixo indicado, Roerich com suas obras trouxe paz ao mundo,
"Educado no seio de uma família apologista da paz, interessava-se por literatura, filosofia, arqueologia e, especialmente, arte. A família de seu pai, Konstantin Fyodorovich Roerich é de origem escandinava, o sobrenome significa "rico em glória" remonta aos Vikings. Um dos primeiros Roerichs foi Cavaleiro Templário no século XIII, outros foram líderes políticos e militares, incluindo um oficial sueco que lutou na campanha russo-sueca contra 'Pedro, o Grande' seus descendentes, guardando sua fé luterana, se estabeleceram no noroeste da Rússia. Em 1860, casou-se com Maria Vasilievna Kalashnikova, com quem teve Lidia, Nicolas, Boris e Vladimir. Nicolas foi batizado na Igreja Ortodoxa Russa, religião de sua mãe, de linhagem puramente russa.
Nicolas Roerich nasceu em 27 de setembro em São Petersburgo, Leningrado, e foi primeiramente educado no país e, posteriormente, no exterior. Frequentava simultaneamente, na  Universidade de São Petersburgo, a Escola de Direito, a Faculdade de História e Filologia, A Academia de Artes e o Instituto de Arqueologia. Depois de estudar na Rússia, prosseguiu seus estudos em Paris, e viajou através da Europa. Possuia uma memória fora-de-série. Casou-se com Helena, e tiveram dois filhos, Yuri e Svetoslav, pintor como seu pai. Helena Roerich traduziu parte da obra de Blavatsky.
Sua obra consta de 6000 pinturas, afrescos em Igrejas e Edifícios Públicos, desenhos para mosaicos e motivos arquitetônicos. Realizou a pintura de cenários e figurinos de várias óperas: de Wagner, Mussorgsky, Borodin, Rimsky-Korsakov, Ibañez, e Maeterlinck.
Trabalhou com  Igor Stravinsk, A Sagração da Primavera, a qual teve coreografia de Vaslav Nijinsky e música e argumento de Roerich, também criador do cenário e figurinos folclóricos, onde sua criação foi baseada no leitmotiv. Como autor e erudito escreveu livros de Arte, Culturas, Filosofia e Humanitarismo. Publicou perto de 30 volumes, além de muitos ensaios e artigos. Escreveu No Coração da Ásia, e Shambhala, entre outras obras, que incluem poemas. Como explorador e cientista, realizou pesquisa arqueológica e escavações na Rússia. Organizou e conduziu uma expedição de 5 anos a Ásia central (1924-1928). Em 1935, outra expedição, desta vez para a China, incluindo a Mongólia.
Visitou, na década de 20, Nova Iorque, nos EUA, onde, junto com a sua esposa, fundou várias fundações de mecenato cultural e de teosofia. Depois de viver nacidade estadunidense, Roerich percorreu a Ásia, estabelecendo-se, em 1928, na Índia, país muito conhecido pelos seus líderes pacificadores e teósofos. Ali fundou o Instituto Himalaico de Arqueologia.
No ano seguinte foi nomeado para o Nobel da Paz pela  Universidade de Paris. Teve o apoio veemente de Albert Einstein, H. G. Wells e Bernard Shaw. Em 1935, recebeu a segunda nomeação. Preocupado com a paz mundial criou a Paz Cultura, que, como símbolo, tinha uma cruz vermelha, representando esta a arte e a cultura.
Roerich faleceu em Punjab, na Índia. Foi cremado e suas cinzas espalhadas diante das montanhas que tanto amava e retratou em quase sete mil trabalhos. A maioria das suas obras conserva-se hoje em museus europeus, como o Museu Nacional de Artes da Letónia e o Museu Nicholas Roerich em Nova Iorque.

Quadro:Convidados estrangeiros- Óleo sobre tela- 1901.

 

O Pacto de Roerich

O Pacto de Roerich, a 15 de abril de 1935, foi assinado na Casa Branca, nos EUA, juntamente com mais vinte e um países da América. Outros depois o assinaram, representando este um antecipado instrumento de proteção às  artes. O pacto declara a necessidade de se proteger a atividade e produção cultural no mundo, independente de a época ser de guerra ou de paz. Lugares de valor cultural seriam declarados neutros e protegidos, incluindo universidades, bibliotecas, salas de concerto e teatros (como a Cruz Vernelha  faz com seus hospitais, razão pela qual é frequentemente chamado Cruz Vermelha da Cultura). A herança cultural das nações deve ser, segundo o acordo, cuidada e renovada, impedindo que se deteriore, pois não há nada de valor superior para uma nação do que sua cultura.
Tem como símbolo a Bandeira da Paz, onde 3 círculos que representam a Arte, a Ciência e a Religião aparecem envoltos por uma circunferência que significa a totalidade da Cultura".

-As ilustrações são cópias de obras de Roerich.


terça-feira, 15 de setembro de 2015

CAIR É UMA CERTEZA PARA TODOS NÓS. LEVANTAR E CONTINUAR, SÓ PARA OS VENCEDORES.


TODOS NÓS TEMOS NOSSOS MOMENTOS DE DERROTAS





                ....... “ Em algum lugar do mundo, uma derrota aguarda todas as pessoas, algumas são destruídas por sua derrota, outra se tornam mesquinhas e pequenas pela vitória. A grandeza se encontra naquele que triunfa igualmente sobre a derrota e a vitória”.
      Na vida de todo ser humano existem momentos de exultação e também de depressão. Os que só compreendem as coisas em termos de sucesso e vitória não viveram tão profundamente quanto os que tiveram de sobrepujar uma derrota. Na verdade, há um quinhão de vitórias e derrotas para cada um de nós. Aprender a viver com essas duas coisas é existir com equilíbrio.


Do livro: Ansiedade - um obstáculo entre o homem e a felicidade. Cecil A. Poole – Biblioteca Rosacruz.

UNIÃO PLANETÁRIA

Se todos na terra se unirem para cosnstuir,
Se todos construirem na terra para o bem,
Se para o bem todos unirem e construirem,
Se todos fizer a sua parte, colocar um tijolo,
ou uma pá de massa na construção do planeta,
Tudo, Tudo, será melhor.



NUNCA PENSE EM SUICIDAR POIS, SOMOS IMORTAIS. LEMBRE-SE DISSO.



ANTE  O  SUICÍDIO
Emmanuel

 Se a idéia do suicídio alguma vez te visita o pensamento, reflete no  infortúnio de alguém que haja tentado inutilmente destruir a si mesmo,  quando pela própria imortalidade, está claramente incapaz de morrer.
Na hipótese de haver arremessado um projétil sobre si, ingerido esse ou  aquele veneno, recusado a vida pelo enforcamento ou procurado extinguir as  próprias forças orgânicas por outros meios, indubitavelmente arrastará  consigo as conseqüências desse ato, a se lhe configurarem no próprio ser,  na forma dos chamados complexos de culpa.
*
Entendendo-se que a morte do corpo denso é semelhante a um sono  profundo, de que a pessoa ressurgirá sempre, é natural que esse alguém  penetre no Mundo Maior, na condição de vítima de si mesmo.
*
Não nos é lícito esquecer que os suicidas, na Espiritualidade, não s]ao  órfãos da Misericórdia Divina, e, por isso mesmo, inúmeros benfeitores lhes  propiciam o socorro possível.
Entretanto, benfeitor algum consegue eximi-los, de imediato, do  tratamento de recuperação que, na maioria das vezes, lhes custará longo  tempo.
*
Ponderando quanto ao realismo do assunto, por maiores se te façam as  dificuldades do caminho, confia em Deus que, em te criando a vida, saberá  defender-te e amparar-te nos momentos difíceis.
*
Observa que não existem provações sem causa e, em razão disso, seja  onde for, estejamos preparados para facear os resultados de nossas próprias  ações do presente ou do passado, em nos referindo às existências  anteriores.
*
Cientes de que não existem problemas sem solução, por mais pesada a  carga de sofrimento, em que te vejas, segue à frente, trabalhando e  servindo, lançando um olhar par a retaguarda, de modo a verificar quantas  criaturas existem carregando fardos de tribulações muito maiores e mais  constrangedores do que os nossos.
*
O melhor meio de nos premunirmos na Terra contra o suicídio, será  sempre o de nos conservarmos no trabalho que a vida nos confia, porque o  trabalho, invariavelmente dissolve quaisquer sombras que nos envolva a  mente.
E, por fim, consideremos, nas piores situações em que nos sintamos, que  Deus, cujo infinito amor nos sustentou até ontem, embora os nossos erros,  em nos assinalando os propósitos de regeneração e melhoria, nos sustentará  também hoje.


Do livro: Amigo - Psicografia: Francisco Candido Xavier. - Pelo espírito de: Emmanuel

domingo, 26 de julho de 2015

O QUE JESUS DISSE? E O QUE JESUS NÃO DISSE?

Segue o artigo "

"Toda a verdade atravessa três fases:
A primeira, é ridicularizada; A segunda, é violentamente contrariada; A terceira, é aceita como a própria prova."

Arthur Schopenhauer (1788-1860), filósofo alemão
A Bíblia que hoje lemos não é a Bíblia original. Descubra como os evangelhos foram adulterados ao longo dos séculos.
Livro faz leitura crítica sobre a Bíblia
O livro mostra a história que está por trás das alterações que eclesiásticos políticos e copistas ignaros fizeram no Novo Testamento, causando um impacto enorme na compreensão e interpretação da Bíblia que temos hoje. 
A Bíblia é um livro de palavras divinamente inspiradas. Esse consenso é posto à prova em "O que Jesus disse? O que Jesus não disse?"; lançamento da Prestígio Editorial. 
Resultado de ampla pesquisa do maior especialista em Bíblia do mundo, Bart D. Ehrman, o livro revela como e porque muitas das cópias dos manuscritos gregos do Novo Testamento, escritos há mais de 1.800 anos, foram alteradas, na maioria das vezes intencionalmente, por seus diversos copistas.  
Aqui, pela primeira vez é revelado onde e por que essas mudanças foram feitas, para que os pesquisadores possam avançar na reconstituição mais fiel possível dos termos originais do Novo Testamento. Um livro para leigos, teólogos, historiadores...
O estudo inédito, resultado de 30 anos de pesquisa, é apresentado agora em linguagem compreensiva a todas as pessoas para revelar as diferenças entre os originais em grego, suas cópias e as traduções para as línguas modernas a que temos acesso. O autor aponta ainda considerações acerca das diversas interpretações que podem ser feitas de um mesmo texto, o que acaba por influenciar as traduções. O leitor irá constatar que, mesmo entre os manuscritos, há contradições em passagens sobre a vida de Jesus. "É uma mudança radical da leitura da Bíblia como um documento para nossa fé, vida e futuro, vê-la como um livro humano, com muitos pontos de vista humanos, que diferem entre si sem fornecer uma solução infalível de como devemos viver", propõe o autor.
Exemplos de contradições nas Escrituras não faltam no livro. A respeito do dia da crucificação de Jesus, por exemplo, Marcos (Marcos 14,12; 15,25) diz que foi um dia depois da ceia pascal, enquanto João (João 19,14) diz que ele morreu um antes da ceia. Alguns erros são resultado das crenças e dos ideais dos copistas, que alteraram os textos para ajustá-los aos seus interesses. Outros, não intencionais, advêm de problemas presentes em qualquer trabalho de tradução. "Estudando grego, logo comecei a ver que o sentido completo e as nuances do texto original do Novo Testamento só podem ser plenamente apreendidas quando ele é lido e estudado na língua original", avalia Bart.
O que Jesus disse? O que Jesus não disse? apresenta o resultado de um trabalho de detetive, em que o autor esquadrinhou os originais e suas diversas cópias usando como metodologia critérios de crítica textual. Um livro que deve atrair leigos e interessados em estudos bíblicos, história, crítica textual e todos que queiram se aproximar dos originais das Escrituras e saber como e porque elas mudaram tanto ao longo dos séculos.
Tudo resultado de ampla pesquisa do maior especialista do mundo no assunto.
"Os Monges que Traíram Jesus" é mais uma de suas obras que aborda o mesmo tema do Livro; "O que Jesus disse? O que Jesus não disse?".  Conta também, a fascinante história dos copistas que adulteraram a Bíblia. Com a sua dose de polêmica, o livro mostra como ao longo de 1.500 anos e até ao advento da tipografia, os textos sagrados foram reescritos por mãos – inocentes ou não – que acrescentaram frases e episódios. Bart D. Ehrman, estudou os milhares de manuscritos gregos que dão forma aos evangelhos. E descobriu como que o livro mais lido do mundo foi dramaticamente alterado, mudando dessa forma – e para sempre – a face do cristianismo.
Sobre o autor
Bart D. Ehrman
Considerado um dos mais importantes e polêmicos teólogos da atualidade e uma das maiores autoridades mundiais em estudos bíblicos, Bart D. Ehrman dirige o departamento de Estudos Religiosos da Universidade da Carolina do Norte (EUA), onde ministra aulas há 15 anos. . . Apesar de ter tido uma intensa formação evangélica, hoje, ele se considera agnóstico. O autor chegou a ser seminarista, mas hoje é um agnóstico confesso
Prosseguiu a carreira de investigador nos prestigiados Wheaton College e Princeton Theological Seminary, dedicando doze anos à análise crítica dos textos bíblicos. Poliglota, com um domínio perfeito das línguas clássicas, escreveu vários ensaios. 
Na qualidade de especialista da Bíblia é frequentemente chamado a intervir em programas e debates televisivos. Seus estudos focam na crítica textual do Novo Testamento e nos primórdios do cristianismo. E por tudo isso, freqüentemente vem levantando questões sobre ortodoxia e heresia. Ehrman tem 19 livros publicados acerca do cristianismo.

Opinião do Editor.
Não estou surpreso com as revelações dos livros escritos pelo Prof. Bart. De certa forma, em maior ou menor grau, já sabíamos desses fatos. 
Vi que Deus havia de maneira especial guardado a Bíblia, ainda quando dela existiam poucos exemplares; e homens doutos nalguns casos mudaram as palavras, achando que a estavam tornando mais compreensível quando, na realidade, estavam mistificando aquilo que era claro, fazendo-a apoiar suas estabelecidas opiniões, que eram determinadas pela tradição. ”. História da Redenção. Pág. 391.
Infelizmente as denominações escondem estes fatos de seus membros, agindo coniventemente com o que aconteceu no passado e com objetivo de lucrar financeiramente, mantendo a mente das pessoas escravizadas por seus dogmas e doutrinas, que em grande parte se contrariam umas as outras pela falta de coerência, de harmonia e de uma argumentação lógica. 
Muitos preferem ignorar inteiramente esses fatos, o que certamente contribui para perpetuação desses erros doutrinários, ensinados em geral pela teologia de todas as denominações. 
Mas, independentemente dos estudos feitos pelo Prof Bart, em especial os dos manuscritos do novo testamento, e o que estes estudos tenham feito com ele, (tornando-o um descrente) ainda assim, creio que seus estudos podem contribuir muito, para uma melhor compreensão da bíblia que temos hoje em nossas mãos. 
(É seguindo o conselho bíblico de I Tes. 5:21, que recomendamos a leitura não só deste livro, mas de todo e qualquer livro que possa nos ajudar a nos aproximar, tanto quanto possível, um pouco mais de toda a verdade.)
Embora seja verdade, como de fato é, que haja modificações acidentais e até intencionais na bíblia, (em especial de forma acentuada no novo testamento, a exemplos dos textos de; Mat. 28:19; Lucas 23:43 e I João 5:7 ) essas "modificações", não devem abalar nossa fé na bíblia que temos hoje. Não há motivos para descrermos a exemplo do que infelizmente aconteceu com o Prof. Bart. 
E porque não?
"Vi, porém, que a Palavra de Deus, como um todo, é uma cadeia perfeita, prendendo-se uma parte à outra, e explicando-se mutuamente. Os verdadeiros pesquisadores da verdade não devem errar; pois não somente é a Palavra de Deus clara e simples ao explanar o caminho da vida, mas o Espírito Santo é dado como guia na compreensão do caminho da vida ali revelado." História da Redenção. Pág. 391
Se Deus usou de muitas maneiras para falar com a humanidade, (Heb. 1:1-2; Sal. 19: 1-4; Rom. 1:19-20; etc.) fazendo até animal falar, (Ver Núm. 22: 28;) sendo capaz de fazer pedras clamarem, (Lucas 19: 40) creio eu, que Deus não está limitado pela vontade humana, para agora, só se comunicar com pessoas, unicamente e exclusivamente por meio da Bíblia, mesmo porque, não existe na própria bíblia, nenhuma passagem ou texto que afirme ou garanta que Deus só falaria a humanidade por meio da mesma.
Não temos os originais, isso é certo, mas em que isto invalida a atuação de Deus por meio do seu espírito, até mesmo nos demais homens que copiaram os manuscritos e/ou até mesmo em homens que são nossos contemporâneos? Quando e onde foi que Deus determinou, que somente os escritos apostólicos e dos profetas seriam suas ultimas palavras para humanidade, digna de toda aceitação? 
Se a bíblia é de fato e de verdade, "a única regra de fé pratica do cristão"  não deveria aquele que assim pensa, abandonar todas as demais literaturas, não importa de que tipo sejam? Pra que lições de escola sabatina, dominical e etc.. Para que continuar adquirindo meditações matinais, livros de auto ajuda ou até de estudos científicos? 
Se fazemos uso de jornais e revistas ou de qualquer outro tipo de literatura para nosso desenvolvimento, fazemos isso porque julgamos que a bíblia, não responde a todas as questões. Do contrário, todas as literaturas exceto a bíblia, deveriam ser consideradas totalmente desnecessárias. 
Pensemos neste exemplo: Quem inspirou determinados homens, mostrando-lhes de alguma forma como tratar as enfermidades para aliviar os sofrimentos da humanidade? E de que forma estas informações passam de uma geração para outra?  Ou você julga que o homem foi capaz de, por si só, descobrir tudo o que sabe até o presente momento? 
Não tenho dúvidas de que Deus continua mostrando a verdade em todos os sentidos por meio da bíblia, mas também por meio de outros livros que foram e estão sendo escritos por sua inspiração. Creio que Deus ainda continua falando de muitas formas e por muitos meios, da mesma maneira como fez no passado. Creio até, que possivelmente por meios que desconhecemos.  
A poderosa palavra de Deus, não esta limitada pela pena que esta nas mãos dos homens, mas creio que os homens que tem a pena nas mãos, é que estão limitados pelo poder da palavra de Deus.
Já no tempo dos antigos profetas, alguns homens buscaram alterar as escrituras segundo seus próprios desejos e convicções, (Ver Jer.  8:7-8) contudo, não ficaram encobertos, porque nada ficará encoberto (Mat. 10: 26) como se vê em todos sentidos.
Deus é tão poderoso, mas tão poderoso que é capaz de utilizar até mesmo os escritos não originais, ou os acréscimos ou as subtrações de sua palavra, para continuar revelando, instruindo, corrigindo, confortando, animando e salvando a todo e qualquer sincero buscador da verdade.    
Lembra-se de como Deus mudou as palavras de Balaão (que desejava amaldiçoar o povo em troca de poder e riquezas materiais) em bênçãos para seu povo? (Núm. 22: 18, 24:10-14) 
Desta forma, alguém que por algum descuido, incapacidade ou intencionalmente tenha acrescentado, diminuído ou alterado alguma palavra ou texto dos escritos originais, pode ou não, ter passado pela mesma experiência ocorrida com Balaão.  
Porque esta experiência não poderia ter ocorrido com os tais copitas dos manuscritos, de forma que, as palavras ou textos ainda sirvam ao propósito divino de revelar a verdade? Porque, se para Deus nada é impossível?
Vale lembrar também como Deus fez por intermédio dos apóstolos, com que sua palavra fosse compreendida por uma grande quantidade de pessoas de diferentes idiomas, em meio a uma festa denominada na bíblia de pentecoste, muito embora os apóstolos não falassem outro idioma qualquer, por serem em sua maioria analfabetos. (Atos 2: 5-13; Atos 4:13 )
Jamais podemos nos esquecer do que a bíblia tem sido capaz de fazer, como único documento ou livro que transforma vidas ou almas degradadas moralmente, em pessoas de boa índole e de caráter reto. Pessoas que se tornaram verdadeiramente novas criaturas, novas almas ou novas personalidades, pela leitura da bíblia. Não uma, nem duas, nem meia dúzia, mas milhares de almas ao redor deste mundo cada vez mais caído.
Não nos esqueçamos também das profecias já cumpridas e as que estão se cumprindo diante dos nossos olhos. E além disso tudo, ainda existe a ciência arqueológica, que a cada dia que se passa, vem comprovando os fatos e relatos bíblicos.
E por fim, não nos esqueçamos nunca, que, se somos sinceros buscadores da verdade, "Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele." Isaias 30: 21.".

Fonte:  
http://www.adventistas-bereanos.com.br/2006dezembro/livroquemmudouabibliaeporque.htm

sábado, 20 de junho de 2015

PUBLICAÇÕES

GERALMENTE NOSSAS PUBLICAÇÕES SOBRE RELIGIÕES SÃO COPIADAS NA ÍNTEGRA, COM A CITAÇÃO DA FONTE, POIS, AGINDO ASSIM, SEREMOS MAIS AUTÊNTICOS. VEZ OU OUTRA, RECEBEMOS ARTIGOS DE AUTORES, QUE PUBLICAMOS DESDE QUE NÃO HAJA OFENSA A NINGUÉM.

MUITA PAZ, AMEM, ASSIM SEJA, SARAVÁ, PAZ PROFUNDA, MAKTUB, ALELUIA, SHALON, ASE, OPTCHA, 

UMBANDA




NOSSA HISTÓRIA
Por Rodrigo Queiroz



Um som envolvente ecoava pelos terreiros deste Brasil, atraindo milhares de pessoas do simples ao abastado, do doutor ao iletrado, todos com suas aflições e dores buscavam nas casinhas do tambor a orientação, e quem sabe a cura para seus males.
Este movimento chamou atenção de um jovem jornalista carioca chamado João do Rio, visitando tendas, terreiros e ylês, lançava semanalmente em sua coluna crônicas sobre este universo “não” cristão.

Em 1906, João do Rio lança seu centenário livro Religiões do Rio, que é uma junção de seus textos e experiências. Lá encontramos relatos de várias vertentes religiosas como o Catimbó, Macumba, Xangô, Candomblé e outras. Contudo, nada consta sobre Umbanda.

Claro que não constaria. Talvez se ele tivesse esperado mais dois anos lá estaria alguma citação, provavelmente da origem, Zélio Fernandino de Moraes, o fundador da Umbanda.


Por outro lado, penso que assim tinha que ser, porque ainda hoje, 99 anos após a fundação desta religião, temos uma comprovação histórica da veracidade deste fato, ainda que muitos queiram falar ser a Umbanda originária disto ou daquilo, até mesmo que seja milenar.

Vamos aos fatos históricos. Relatados ao mundo por Pai Ronaldo Linares, pois recebeste esta incumbência do próprio Zélio.

Em 1908, um jovem carioca de 17 anos, se preparava para ingressar na Marinha. De família tradicionalmente católica, seguia sua fé como mandava o figurino. Eis que num determinado momento este jovem começa a ter atitudes e posturas estranhas. Por vezes se posicionava como um velho de linguajar precário e falava sobre ervas e remédios naturais, ora se mantinha como um jovem cheio de vigor e agilidade.

Estes fenômenos começaram a assustar sua família. Sua carinhosa mãe começou a via sacra em busca da cura para o filho que julgava estar louco.

Foi quando sua mãe o encaminhou para o tio médico, Dr. Epaminondas de Moraes, psiquiatra e diretor do Hospício da Vargem Grande. Após vários dias de observação e exames, não encontrando nada parecido na literatura médica da época, sugeriu à mãe do garoto que o levasse até um padre para fazer exorcismo, pois entendia que o mesmo sofria de uma possessão demoníaca.

Mais um tio de Zélio foi chamado, era padre e acompanhado de outros sacerdotes realizou três exorcismos, no entanto, os “ataques” prosseguiram deixando a família desolada.

Passado um tempo, Zélio foi tomado por uma paralisia parcial, não explicada pelos médicos, vez que não semostrava nenhuma enfermidade. Certo dia Zélio acorda em seu leito e diz: - Amanhã estarei curado! No dia seguinte começou a andar como se nada tivesse acontecido e detalhe, não houve atrofiamento muscular, como é típico em alguém que fica muito tempo deitado.

Sua mãe foi aconselhada a procurar um centro espírita, de pronto negou-se, pois entendia que ele deveria ser curado na sua religião e não tinha que se envolver com estas “coisas de espíritos”. Mas teve que render-se, foi então que procurou a recém fundada Federação Kardecista de Niterói, cidade vizinha de São Gonçalo das Neves, onde residia a famí l ia Moraes. A Federação era então presidida pelo senhor José de Sousa, chefe de um departamento da marinha chamado Toque Toque.

Zélio Fernandino de Moraes foi conduzido àquela Federação no dia 15 de Novembro de 1908, na presença do senhor José de Sousa, em meio aos ataques reconhecidos como mani festações mediúnicas. Convidado, sentou-se à mesa e logo em seguida levantou-se, afirmando que ali faltava uma flor. Foi até o jardim apanhou uma rosa branca e colocou-a no centro da mesa onde se realizava o trabalho. Tal iniciativa contrariou todas as normas da instituição o que causou certo tumulto e discussão. Após os ânimos se acalmarem, Zélio foi “tomado” por uma entidade.

José de Sousa, que possuía também a clarividência, verificou a presença de um espírito manifestado através de Zélio e passou ao dialogo a seguir: (este texto abaixo foi extraído das Apostilas do Curso de Formação Sacerdotal da FEDERAÇÃO UMBANDISTA DO GRANDE “ABC” e confirmado de forma presencial pelas turmas do 1º ao 4º Barco, ministrado por Pai Ronaldo Linares, na ocasião estes tiveram contato pessoal com Zélio).

“Senhor José: Quem é você que ocupa o corpo deste jovem?

O espírito: Eu? Eu sou apenas um caboclo brasileiro.

Senhor José: Você se identifica como caboclo, mas vejo em você restos de vestes clericais!

O espírito: O que você vê em mim, são restos de uma existência anterior. Fui padre, meu nome era Gabriel Malagrida, acusado de bruxaria fui sacrificado na fogueira da inquisição por haver previsto o terremoto que destruiu Lisboa em 1755. Mas em minha última existência física Deus concedeu-me o privilégio de nascer como um caboclo brasileiro.

Senhor José: Porque o irmão fala nesses termos, pretendendo que esta mesa aceite a manifestação de espíritos que pelo grau de cultura que tiveram quando encarnados, são claramente atrasados? E qual é o seu nome irmão?

O espírito: Se, julgam atrasados esses espíritos dos pretos e dos índios, devo dizer que amanhã estarei na casa deste aparelho (o médium Zélio) para dar início a um culto em que esses pretos e esses índios poderão dar a sua mensagem, e assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade, que deve existir entre todos os irmãos encarnados e desencarnados. E se querem saber o meu nome, que seja este: “Caboclo das Sete Encruzilhadas”, porque não haverá caminhos fechados para mim. Venho trazer a Umbanda, uma religião que harmonizará as famílias e que há de perdurar até o final dos séculos.

Senhor José: Julga o irmão que alguém irá assistir ao seu culto?

O espírito: Cada colina de Niterói atuará como porta-voz, anunciando o culto que amanhã iniciarei.

No desenrolar da conversa senhor José pergunta se já não existem religiões suficientes, fazendo inclusive menção ao espiritismo.

O espírito: Deus, em sua infinita bondade, estabeleceu na morte, o grande nivelador universal, rico ou pobre poderoso ou humilde, todos tornam-se iguais na morte, mas vocês homens preconceituosos, não contentes em estabelecer diferenças entre os vivos, procuram levar estas mesmas diferenças até mesmo além da barreira da morte. Por que não podem nos visitar estes humildes trabalhadores do espaço, se apesar de não haverem sido pessoas importantes na Terra, também trazem importantes mensagens do além? Porque o não aos caboclos e pretos velhos? Acaso não foram eles também filhos do mesmo Deus? Amanhã, na casa onde meu aparelho mora, haverá uma mesa posta a toda e qualquer entidade que queira ou precise se manifestar, independente daquilo que haja sido em vida, todos serão ouvidos, nós aprenderemos com aqueles espíritos que souberem mais e ensinaremos aqueles que souberem menos e a nenhum viraremos as costas a nenhum diremos não, pois esta é a vontade do Pai.

Senhor José: E que nome darão a esta Igreja?

O espírito: Tenda Nossa Senhora da Piedade, pois da mesma forma que Maria ampara nos braços o filho querido, também serão amparados os que se socorrerem da Umbanda.”

Zélio de Morais contou que no dia seguinte, 16 de novembro, ocorreu o seguinte:

Minha família estava apavorada. Eu mesmo não sabia explicar o que se passava comigo. Surpreendia-me haver dialogado com aqueles austeros senhores de cabeça branca, em volta de uma mesa onde se praticava para mim um trabalho desconhecido. Como poderia, aos dezessete anos, organizar um culto?

No entanto eu mesmo falara, sem saber o que dizia e por que dizia. Era uma sensação estranha: uma força superior que me impelia a fazer e a dizer o que nem sequer passava pelo meu pensamento. E, no dia seguinte em casa de minha família, na Rua Floriano Peixoto, 30, em Neves, ao se aproximar a hora marcada, 20 horas, já se reuniam os membros da Federação Espírita, seguramente para comprovar a veracidade dos fatos que foram declarados na véspera, os parentes mais chegados, amigos, vizinhos e, do lado de fora, grande número de desconhecidos.

Pontualmente às 20:00 horas o Caboclo das Sete Encruzilhadas incorporou e com as palavras abaixo iniciou seu culto:

 "- Vim para fundar a Umbanda no Brasil, aqui inicia-se um novo culto em que os espíritos de pretos velhos africanos e os índios nativos de nossa terra, poderão trabalhar em benefício dos seus irmãos encarnados, qualquer que seja a cor, raça, credo ou posição social. A prática da caridade no sentido do amor fraterno, será a característica principal deste culto."

O Caboclo estabeleceu as normas do culto: sessões, assim se chamariam os períodos de trabalho espiritual, diárias das 20 às 22 horas, os participantes estariam uniformizados de branco e o atendimento seria gratuito.

O fato de se ter fundado a Umbanda numa sexta-feira fez com que até hoje, tradicionalmente, a maioria dos terreiros trabalhem neste dia.

Ditadas as bases do culto, após responder, em latim e em alemão às perguntas dos sacerdotes ali presentes, o Caboclo das Sete Encruzilhadas passou à parte prática dos trabalhos, curando enfermos e fazendo andar aleijados.

Após a “subida” do Caboclo, manifestou-se uma entidade conhecida como “preto velho” que saindo da mesa se dirigiu a um canto da sala onde permaneceu agachado.

Questionado sobre o porquê de não ficar na mesa respondeu:

“Nego num senta não meu sinhô, nego fica aqui mesmo. Isso é coisa de sinhô branco e nego deve arespeita”.

Após insistência ainda completou:

"Num carece preocupa não, nego fica no toco que é lugar de nego".

E assim continuou dizendo outras coisas mostrando a simplicidade, humildade e mansidão daquele que trazendo o estereótipo do preto velho, se identificou como Pai Antônio e logo cativou a todos com seu jeito.

Ainda lhe perguntaram se ele não aceitava nenhum agrado, ao que respondeu:

"Minha cachimba, nego qué o pito que deixo no toco, manda moleque busca”.

Esta frase originou o ponto cantado com este texto. Todos ficaram perplexos, estavam presenciando à solicitação do primeiro elemento material de trabalho dentro da Umbanda.

Na semana seguinte todos trouxeram cachimbos que sobraram diante da necessidade de apenas um para o Pai Antônio. Assim, o cachimbo foi instituído na linha de pretos velhos. Pai Antônio também foi a primeira entidade a pedir uma guia (colar) de trabalho.

O pai de Zélio freqüentemente era abordado por pessoas que queriam saber como ele aceitava tudo isso que vinha acontecendo em sua residência. Sua resposta era sempre a mesma, em tom de brincadeira respondia que preferia um filho médium em lugar de um filho louco. Foi um trabalho árduo e incessante para o esclarecimento, difusão e sedimentação da Umbanda.

Dez anos após a fundação da Tenda Nossa Senhora da Piedade (registrada como tenda Espírita, porque não ser aceito na época o registro de uma entidade com especificação de Umbanda), o Caboclo das Sete Encruzilhadas declarou que iniciava a segunda parte de sua missão: a criação de sete templos, que seriam o núcleo do qual se propagaria a religião da Umbanda.

Em 1935 , estavam fundados os sete templos idealizados pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, sendo curiosa a fundação do sétimo, que receberia o nome de Tenda São Jerônimo (a casa de Xangô).

Faltava um dirigente adequado a mesma, quando numa noite de quinta feira, José Alvares Pessoa, espírita e estudioso de todos os ramos do espiritualismo, não dando muito crédito ao que lhe relatavam sobre as maravilhas ocorridas em Neves, resolveu verificar pessoalmente o que se passava.

Logo que entrou na sala em que se reuniam os discípulos do Caboclo das Sete Encruzilhadas, este interrompeu a palestra e disse:

"Já podemos fundar a Tenda São Jerônimo e seu dirigente acaba de chegar."

O senhor Pessoa ficou muito surpreso, pois era desconhecido no ambiente e não anunciara a sua visita. Viera apenas verificar a veracidade do que lhe narravam. Após breve diálogo em que o Caboclo das Sete Encruzilhadas demonstrou conhecer a fundo o visitante, José Alvares Pessoa assumiu a responsabilidade de dirigir o último dos sete templos que a entidade criava.

Dezenas de templos e tendas, porém, seriam criados posteriormente, sob a orientação direta ou indireta do Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Em 1939, o Caboclo das Sete Encruzilhadas determinou a fundação de uma Federação (posteriormente denominada de União Espírita de Umbanda do Brasil, segundo relata Seleções de Umbanda n.º 7 1975) para congregar templos Umbandistas e ser o núcleo central deste culto, no qual o simples uniforme branco de algodão dos médiuns estabelece a igualdade de classes e a simplicidade permitida pelo ritual.

Enquanto Zélio esteve encarnado foram fundadas mais de 10.000 tendas. Após 55 anos de atividades este entregou a direção dos trabalhos da Tenda Nossa Senhora da Piedade à suas filhas Zélia e Zilméia. Mais tarde junto com sua esposa Maria Elizabete de Moraes, médium ativa da tenda e aparelho do Caboclo Roxo fundou a cabana de Pai Antônio no distrito de Boca do Mato, município de Cachoeiras do Macacu – RJ.


† Zélio Fernandino de Moraes desencarnou no dia 03 de Outubro de 1975. †


A cerimônia fúnebre de Zélio foi celebrada por Pai Ronaldo Linares a pedido de seus familiares.
Suas filhas deram continuidade ao trabalho e a “Tenda Nossa Senhora da Piedade” existe até hoje sob a direção de Zilméia de Moraes.

Nesta história temos o fato histórico da primeira manifestação da Umbanda, o momento em que um Caboclo manifesta-se em uma vertente diferente das conhecidas afro-brasileiras.

Pois é, Caboclos e Pretos Velhos já se manifestavam nos terreiros de Catimbó, de Macumba Carioca e outros. Ficou a cargo do Caboclo Sete Encruzilhadas a separação do joio e do trigo. As manifestações espirituais começaram a se focar na Umbanda, o que facilitou a criação de sua identidade.

Alguns estudiosos defendem que a origem da Umbanda não seria no Brasil, e sim uma ramificação de outros cultos africanos, outras linhas de estudos apontam que ela se originou na Lemuria e Atlântida, vindo a se reapresentar no Brasil na data citada.

Veja o que Pai Ronaldo Linares, Sacerdote de Umbanda e presidente da Federação Umbandista do Grande ABC, comenta numa entrevista concedida a TV Umbanda Sagrada, ressaltando que Pai Ronaldo conviveu com Zélio, o qual o delegou a função de fazer ser conhecida a história do nascimento da Umbanda.

“- Há um pouco de desinformação, também houve um tempo em que se quis “branquear” a Umbanda, levando a crer que ela se originaria do Hinduísmo, ou do Egito Antigo, enfim… Porém eu fiz uma pesquisa séria aliada a outras e ao que tudo indica não existia nenhuma tenda ou segmento religioso que usasse o nome Umbanda antes de 1908. A Umbanda é um pouco negra, um pouco indígena, um pouco branca, temperada com tudo o que faz parte do povo brasileiro.

O vocábulo Umbanda é africano, e daí? Se 50% da população brasileira é negra e mistos?

Não creio na teoria da Umbanda quadrimilenar, pra mim, Umbanda é o Preto Velho, o Caboclo e a Criança, como ensinou Papai Zélio…”

Pratique Umbanda pela Umbanda e isso basta.
Parabéns Pai Zélio que lá de Aruanda deve se emocionar com este belo exército branco de Oxalá que honra o seu trabalho.


Saravá Umbanda!
 FONTE: http://www.ica.org.br/Paginas/Umbanda