Somos uma organização
cujo objetivo
essencial é promover a
união de pessoas que
buscam. Buscam relacionar-se bem, sentir-se bem em todas as circunstâncias, em fim, viver bem. Sabemos que existem muitas organizações no mundo com o mesmo objetivo, apesar de usarem terminologias diferentes. Unamos todos nós para unificar o que é VERDADE.
VIBRANDO PAZ, SAÚDE, OTIMISMO, TEREMOS AMOR
São Paulo define, na primeira carta aos Coríntios, capítulo 13, que o amor perfeito de Deus é paciente, bondoso, não tem inveja, não é orgulhoso, não é arrogante, não é escandaloso, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo desculpa, tudo suporta, tudo crê e tudo espera.
"Toda a verdade
atravessa três fases:
A primeira, é ridicularizada; A segunda, é violentamente
contrariada; A terceira, é aceita como a própria prova."
Arthur Schopenhauer (1788-1860), filósofo alemão
A Bíblia que hoje lemos não é a Bíblia original.
Descubra como os evangelhos foram adulterados ao longo dos séculos.
Livro faz leitura crítica sobre a Bíblia
O livro
mostra a história que está por trás das alterações que
eclesiásticos políticos e copistas ignaros fizeram no Novo
Testamento, causando um impacto enorme na compreensão e
interpretação da Bíblia que temos hoje.
A Bíblia é um livro de palavras divinamente inspiradas.
Esse consenso é posto à prova em "O que Jesus disse? O que
Jesus não disse?"; lançamento da Prestígio Editorial.
Resultado de ampla pesquisa do maior especialista em Bíblia
do mundo, Bart D. Ehrman, o livro revela como e porque
muitas das cópias dos manuscritos gregos do Novo
Testamento, escritos há mais de 1.800 anos, foram
alteradas, na maioria das vezes intencionalmente, por seus
diversos copistas.
Aqui, pela
primeira vez é revelado onde e por que essas mudanças
foram feitas, para que os pesquisadores possam avançar na
reconstituição mais fiel possível dos termos originais do
Novo Testamento. Um livro para leigos, teólogos,
historiadores...
O estudo inédito, resultado de 30 anos de pesquisa, é
apresentado agora em linguagem compreensiva a todas as
pessoas para revelar as diferenças entre os originais em
grego, suas cópias e as traduções para as línguas
modernas a que temos acesso. O autor aponta ainda considerações
acerca das diversas interpretações que podem ser feitas de
um mesmo texto, o que acaba por influenciar as traduções.
O leitor irá constatar que, mesmo entre os manuscritos, há
contradições em passagens sobre a vida de Jesus. "É
uma mudança radical da leitura da Bíblia como um documento
para nossa fé, vida e futuro, vê-la como um livro humano,
com muitos pontos de vista humanos, que diferem entre si sem
fornecer uma solução infalível de como devemos
viver", propõe o autor.
Exemplos de contradições nas Escrituras não faltam no
livro. A respeito do dia da crucificação de Jesus, por
exemplo, Marcos (Marcos 14,12; 15,25) diz que foi um dia
depois da ceia pascal, enquanto João (João 19,14) diz que
ele morreu um antes da ceia. Alguns erros são resultado das
crenças e dos ideais dos copistas, que alteraram os textos
para ajustá-los aos seus interesses. Outros, não
intencionais, advêm de problemas presentes em qualquer
trabalho de tradução. "Estudando grego, logo comecei
a ver que o sentido completo e as nuances do texto original
do Novo Testamento só podem ser plenamente apreendidas
quando ele é lido e estudado na língua original",
avalia Bart.
O que Jesus disse? O que Jesus não disse? apresenta o
resultado de um trabalho de detetive, em que o autor
esquadrinhou os originais e suas diversas cópias usando
como metodologia critérios de crítica textual. Um livro
que deve atrair leigos e interessados em estudos bíblicos,
história, crítica textual e todos que queiram se aproximar
dos originais das Escrituras e saber como e porque elas
mudaram tanto ao longo dos séculos.
Tudo resultado de ampla pesquisa do maior especialista
do mundo no assunto.
"Os Monges que Traíram Jesus"
é mais uma de suas obras que aborda o mesmo tema do Livro; "O que Jesus disse? O que Jesus
não disse?". Conta também, a
fascinante história dos copistas que adulteraram a Bíblia. Com a sua
dose de polêmica, o livro mostra como ao longo de 1.500
anos e até ao advento da tipografia, os textos sagrados
foram reescritos por mãos – inocentes ou não – que
acrescentaram frases e episódios. Bart D. Ehrman, estudou os milhares de manuscritos gregos que dão
forma aos evangelhos. E descobriu como que o livro mais lido do
mundo foi dramaticamente alterado, mudando dessa forma – e
para sempre – a face do cristianismo.
Sobre o autor
Bart D. Ehrman
Considerado um dos mais importantes e polêmicos
teólogos da atualidade e uma das maiores
autoridades mundiais em estudos bíblicos, Bart D. Ehrman
dirige o departamento de Estudos Religiosos da Universidade
da Carolina do Norte
(EUA), onde ministra aulas há 15 anos. . . Apesar de ter tido
uma intensa formação evangélica, hoje, ele se considera
agnóstico. O autor chegou a ser seminarista, mas
hoje é um agnóstico confesso.
Prosseguiu a carreira de
investigador nos prestigiados Wheaton College e Princeton
Theological Seminary, dedicando doze anos à análise crítica
dos textos bíblicos. Poliglota, com um domínio perfeito
das línguas clássicas, escreveu vários ensaios.
Na
qualidade de especialista da Bíblia é frequentemente
chamado a intervir em programas e debates televisivos. Seus estudos focam na crítica
textual do Novo Testamento e nos primórdios do
cristianismo. E por tudo isso, freqüentemente vem levantando questões
sobre ortodoxia e heresia. Ehrman tem 19 livros publicados acerca do
cristianismo.
Não
estou surpreso com as revelações dos livros
escritos pelo Prof. Bart. De certa forma, em maior ou menor grau, já sabíamos
desses fatos.
“Vi
que Deus havia de maneira especial guardado a Bíblia, ainda
quando dela existiam poucos exemplares; e
homens doutos nalguns casos mudaram as palavras,
achando que a estavam tornando mais compreensível quando, na
realidade, estavam mistificando aquilo que era claro, fazendo-a
apoiar suas estabelecidas opiniões, que eram determinadas pela
tradição. ”.
História da Redenção. Pág. 391.
Infelizmente
as denominações escondem estes fatos de seus
membros, agindo coniventemente com o que aconteceu no passado e
com objetivo de lucrar financeiramente, mantendo a mente das
pessoas escravizadas por seus dogmas e doutrinas, que em grande
parte se contrariam umas as outras pela falta de coerência, de
harmonia e de uma argumentação lógica.
Muitos
preferem ignorar inteiramente esses fatos, o que certamente contribui
para perpetuação desses erros doutrinários, ensinados em geral
pela teologia de todas as denominações.
Mas,
independentemente dos estudos
feitos pelo Prof Bart, em especial os dos manuscritos do novo
testamento, e o que estes estudos tenham feito com ele, (tornando-o um descrente) ainda
assim, creio
que seus estudos podem contribuir muito, para uma melhor compreensão da
bíblia que temos hoje em nossas mãos.
(É
seguindo
o conselho bíblico de I Tes. 5:21, que recomendamos a leitura
não só deste livro, mas de
todo e qualquer livro que possa nos ajudar a nos aproximar, tanto quanto
possível, um pouco mais de toda a
verdade.)
Embora
seja verdade, como de fato é, que haja modificações acidentais e até
intencionais na bíblia, (em especial de forma acentuada no
novo testamento, a exemplos dos textos de; Mat.
28:19; Lucas 23:43 e I
João 5:7 ) essas "modificações", não devem abalar nossa fé na
bíblia que temos hoje. Não há motivos para descrermos a exemplo do que
infelizmente aconteceu com o Prof. Bart.
E porque não?
"Vi, porém, que a Palavra de Deus, como um todo, é
uma cadeia perfeita, prendendo-se uma parte à outra, e
explicando-se mutuamente. Os verdadeiros pesquisadores da verdade
não devem errar; pois não somente é a Palavra de Deus clara e
simples ao explanar o caminho da vida, mas o Espírito Santo é
dado como guia na compreensão do caminho da vida ali revelado."
História da Redenção. Pág. 391
Se Deus usou
de muitas maneiras
para falar com a humanidade, (Heb. 1:1-2; Sal. 19: 1-4; Rom.
1:19-20; etc.) fazendo até animal falar, (Ver Núm. 22: 28;)
sendo capaz de fazer pedras clamarem, (Lucas 19: 40) creio eu, que Deus não está limitado
pela vontade humana, para agora, só se comunicar com pessoas,
unicamente e exclusivamente por meio da Bíblia, mesmo porque, não existe na
própria bíblia, nenhuma passagem ou texto que
afirme ou garanta que Deus só falaria a humanidade por meio
da mesma.
Não
temos os originais, isso é certo, mas em que isto invalida a
atuação de Deus por meio do seu espírito, até mesmo nos demais homens que
copiaram os manuscritos e/ou até mesmo em homens que são nossos contemporâneos?
Quando e onde foi que Deus determinou, que somente os escritos apostólicos
e dos profetas seriam suas ultimas palavras para humanidade, digna de
toda aceitação?
Se
a bíblia é de fato e de verdade, "a única regra de fé
pratica do cristão" não deveria aquele que assim
pensa, abandonar todas as demais literaturas, não importa de que
tipo sejam? Pra que lições de escola sabatina, dominical e
etc.. Para que continuar adquirindo meditações matinais, livros
de auto ajuda ou até de estudos científicos?
Se
fazemos uso de jornais e revistas ou de qualquer outro tipo de
literatura para nosso desenvolvimento, fazemos isso porque
julgamos que a bíblia, não responde a todas as questões. Do
contrário, todas as literaturas exceto a bíblia, deveriam ser
consideradas totalmente desnecessárias.
Pensemos
neste exemplo: Quem inspirou determinados homens, mostrando-lhes
de alguma forma como tratar as enfermidades para aliviar os
sofrimentos da humanidade? E de que forma estas informações passam
de uma geração para outra? Ou você julga que o homem foi
capaz de, por si só, descobrir tudo o que sabe até o presente
momento?
Não
tenho dúvidas de que Deus continua mostrando a verdade em todos
os sentidos por meio da bíblia,
mas também por meio de outros livros que foram e
estão sendo escritos por sua inspiração. Creio que Deus ainda
continua falando de muitas formas e por muitos meios, da mesma
maneira como fez no passado. Creio até, que possivelmente por meios que
desconhecemos.
A poderosa palavra de Deus, não esta limitada
pela pena que esta nas mãos dos homens, mas creio que os homens que tem a
pena nas mãos, é que estão limitados pelo poder da palavra de
Deus.
Já
no tempo dos antigos profetas, alguns homens buscaram alterar as escrituras segundo
seus próprios desejos e convicções, (Ver Jer.
8:7-8) contudo, não ficaram encobertos, porque nada ficará
encoberto (Mat. 10: 26) como se vê em todos sentidos.
Deus
é tão poderoso, mas tão poderoso que é capaz de utilizar até mesmo
os escritos não originais, ou os acréscimos ou as subtrações
de sua palavra, para continuar revelando, instruindo, corrigindo,
confortando, animando e salvando a todo e qualquer sincero buscador da
verdade.
Lembra-se
de como Deus mudou as palavras de Balaão (que desejava
amaldiçoar o povo em troca de poder e riquezas materiais) em bênçãos
para seu povo? (Núm. 22: 18, 24:10-14)
Desta
forma, alguém que por algum descuido, incapacidade ou intencionalmente tenha acrescentado, diminuído ou alterado
alguma palavra ou texto dos escritos originais, pode ou não, ter
passado pela mesma experiência ocorrida com
Balaão.
Porque
esta experiência não poderia ter ocorrido com os tais copitas dos manuscritos, de
forma que, as
palavras ou textos ainda sirvam ao propósito divino de revelar a
verdade? Porque, se para Deus nada é impossível?
Vale
lembrar também como Deus fez por intermédio dos apóstolos, com que
sua palavra fosse compreendida por uma grande quantidade de
pessoas de diferentes idiomas, em meio a uma festa denominada na
bíblia de pentecoste, muito embora os apóstolos não falassem
outro idioma qualquer, por serem em sua maioria analfabetos.
(Atos 2: 5-13; Atos 4:13 )
Jamais podemos nos esquecer do que a bíblia tem
sido capaz de fazer, como único documento ou livro que
transforma vidas ou almas degradadas moralmente, em pessoas de boa índole e de caráter
reto. Pessoas que se tornaram verdadeiramente novas criaturas,
novas almas ou novas personalidades, pela leitura da bíblia. Não uma, nem duas,
nem meia dúzia, mas milhares de almas ao redor deste mundo cada
vez mais caído.
Não
nos esqueçamos também das profecias já cumpridas e as que estão se cumprindo
diante dos nossos olhos. E além disso tudo, ainda existe a ciência
arqueológica, que a cada dia que se passa, vem
comprovando os fatos e relatos bíblicos.
E
por fim, não nos esqueçamos nunca, que, se somos sinceros
buscadores da verdade, "Quando te
desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda,
os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este
é o caminho, andai por ele." Isaias 30: 21.".
GERALMENTE NOSSAS PUBLICAÇÕES SOBRE RELIGIÕES SÃO COPIADAS NA ÍNTEGRA, COM A CITAÇÃO DA FONTE, POIS, AGINDO ASSIM, SEREMOS MAIS AUTÊNTICOS. VEZ OU OUTRA, RECEBEMOS ARTIGOS DE AUTORES, QUE PUBLICAMOS DESDE QUE NÃO HAJA OFENSA A NINGUÉM.
MUITA PAZ, AMEM, ASSIM SEJA, SARAVÁ, PAZ PROFUNDA, MAKTUB, ALELUIA, SHALON, ASE, OPTCHA,
Um som envolvente ecoava pelos terreiros deste Brasil,
atraindo milhares de pessoas do simples ao abastado, do doutor ao
iletrado, todos com suas aflições e dores buscavam nas casinhas do
tambor a orientação, e quem sabe a cura para seus males.
Este movimento chamou atenção de um jovem jornalista
carioca chamado João do Rio, visitando tendas, terreiros e ylês, lançava
semanalmente em sua coluna crônicas sobre este universo “não” cristão.
Em 1906, João do Rio lança seu centenário livro Religiões
do Rio, que é uma junção de seus textos e experiências. Lá encontramos
relatos de várias vertentes religiosas como o Catimbó, Macumba, Xangô,
Candomblé e outras. Contudo, nada consta sobre Umbanda.
Claro que não constaria. Talvez se ele tivesse esperado
mais dois anos lá estaria alguma citação, provavelmente da origem, Zélio
Fernandino de Moraes, o fundador da Umbanda.
Por outro lado, penso que assim tinha que ser, porque ainda hoje, 99
anos após a fundação desta religião, temos uma comprovação histórica da
veracidade deste fato, ainda que muitos queiram falar ser a Umbanda
originária disto ou daquilo, até mesmo que seja milenar.
Vamos aos fatos históricos. Relatados ao mundo por Pai Ronaldo Linares, pois recebeste esta incumbência do próprio Zélio.
Em 1908, um jovem carioca de 17 anos, se preparava para ingressar na
Marinha. De família tradicionalmente católica, seguia sua fé como
mandava o figurino. Eis que num determinado momento este jovem começa a
ter atitudes e posturas estranhas. Por vezes se posicionava como um
velho de linguajar precário e falava sobre ervas e remédios naturais,
ora se mantinha como um jovem cheio de vigor e agilidade.
Estes fenômenos começaram a assustar sua família. Sua carinhosa mãe
começou a via sacra em busca da cura para o filho que julgava estar
louco.
Foi quando sua mãe o encaminhou para o tio médico, Dr. Epaminondas de
Moraes, psiquiatra e diretor do Hospício da Vargem Grande. Após vários
dias de observação e exames, não encontrando nada parecido na literatura
médica da época, sugeriu à mãe do garoto que o levasse até um padre
para fazer exorcismo, pois entendia que o mesmo sofria de uma possessão
demoníaca.
Mais um tio de Zélio foi chamado, era padre e acompanhado de outros
sacerdotes realizou três exorcismos, no entanto, os “ataques”
prosseguiram deixando a família desolada.
Passado um tempo, Zélio foi tomado por uma paralisia parcial, não
explicada pelos médicos, vez que não semostrava nenhuma enfermidade.
Certo dia Zélio acorda em seu leito e diz: - Amanhã estarei curado! No
dia seguinte começou a andar como se nada tivesse acontecido e detalhe,
não houve atrofiamento muscular, como é típico em alguém que fica muito
tempo deitado.
Sua mãe foi aconselhada a procurar um centro espírita, de pronto
negou-se, pois entendia que ele deveria ser curado na sua religião e não
tinha que se envolver com estas “coisas de espíritos”. Mas teve que
render-se, foi então que procurou a recém fundada Federação Kardecista
de Niterói, cidade vizinha de São Gonçalo das Neves, onde residia a famí
l ia Moraes. A Federação era então presidida pelo senhor José de Sousa,
chefe de um departamento da marinha chamado Toque Toque.
Zélio Fernandino de Moraes foi conduzido àquela Federação no dia 15
de Novembro de 1908, na presença do senhor José de Sousa, em meio aos
ataques reconhecidos como mani festações mediúnicas. Convidado,
sentou-se à mesa e logo em seguida levantou-se, afirmando que ali
faltava uma flor. Foi até o jardim apanhou uma rosa branca e colocou-a
no centro da mesa onde se realizava o trabalho. Tal iniciativa
contrariou todas as normas da instituição o que causou certo tumulto e
discussão. Após os ânimos se acalmarem, Zélio foi “tomado” por uma
entidade.
José de Sousa, que possuía também a clarividência, verificou a
presença de um espírito manifestado através de Zélio e passou ao dialogo
a seguir: (este texto abaixo foi extraído das Apostilas do Curso de
Formação Sacerdotal da FEDERAÇÃO UMBANDISTA DO GRANDE “ABC” e confirmado
de forma presencial pelas turmas do 1º ao 4º Barco, ministrado por Pai
Ronaldo Linares, na ocasião estes tiveram contato pessoal com Zélio).
“Senhor José: Quem é você que ocupa o corpo deste jovem?
O espírito: Eu? Eu sou apenas um caboclo brasileiro.
Senhor José: Você se identifica como caboclo, mas vejo em você restos de vestes clericais!
O espírito: O que você vê em mim, são restos de uma existência
anterior. Fui padre, meu nome era Gabriel Malagrida, acusado de bruxaria
fui sacrificado na fogueira da inquisição por haver previsto o
terremoto que destruiu Lisboa em 1755. Mas em minha última existência
física Deus concedeu-me o privilégio de nascer como um caboclo
brasileiro.
Senhor José: Porque o irmão fala nesses termos, pretendendo que esta
mesa aceite a manifestação de espíritos que pelo grau de cultura que
tiveram quando encarnados, são claramente atrasados? E qual é o seu nome
irmão?
O espírito: Se, julgam atrasados esses espíritos dos pretos e dos
índios, devo dizer que amanhã estarei na casa deste aparelho (o médium
Zélio) para dar início a um culto em que esses pretos e esses índios
poderão dar a sua mensagem, e assim, cumprir a missão que o plano
espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes,
simbolizando a igualdade, que deve existir entre todos os irmãos
encarnados e desencarnados. E se querem saber o meu nome, que seja este:
“Caboclo das Sete Encruzilhadas”, porque não haverá caminhos fechados
para mim. Venho trazer a Umbanda, uma religião que harmonizará as
famílias e que há de perdurar até o final dos séculos.
Senhor José: Julga o irmão que alguém irá assistir ao seu culto?
O espírito: Cada colina de Niterói atuará como porta-voz, anunciando o culto que amanhã iniciarei.
No desenrolar da conversa senhor José pergunta se já não existem religiões suficientes, fazendo inclusive menção ao espiritismo.
O espírito: Deus, em sua infinita bondade, estabeleceu na morte, o
grande nivelador universal, rico ou pobre poderoso ou humilde, todos
tornam-se iguais na morte, mas vocês homens preconceituosos, não
contentes em estabelecer diferenças entre os vivos, procuram levar estas
mesmas diferenças até mesmo além da barreira da morte. Por que não
podem nos visitar estes humildes trabalhadores do espaço, se apesar de
não haverem sido pessoas importantes na Terra, também trazem importantes
mensagens do além? Porque o não aos caboclos e pretos velhos? Acaso não
foram eles também filhos do mesmo Deus? Amanhã, na casa onde meu
aparelho mora, haverá uma mesa posta a toda e qualquer entidade que
queira ou precise se manifestar, independente daquilo que haja sido em
vida, todos serão ouvidos, nós aprenderemos com aqueles espíritos que
souberem mais e ensinaremos aqueles que souberem menos e a nenhum
viraremos as costas a nenhum diremos não, pois esta é a vontade do Pai.
Senhor José: E que nome darão a esta Igreja?
O espírito: Tenda Nossa Senhora da Piedade, pois da mesma forma que
Maria ampara nos braços o filho querido, também serão amparados os que
se socorrerem da Umbanda.”
Zélio de Morais contou que no dia seguinte, 16 de novembro, ocorreu o seguinte:
Minha família estava apavorada. Eu mesmo não sabia explicar o que se
passava comigo. Surpreendia-me haver dialogado com aqueles austeros
senhores de cabeça branca, em volta de uma mesa onde se praticava para
mim um trabalho desconhecido. Como poderia, aos dezessete anos,
organizar um culto?
No entanto eu mesmo falara, sem saber o que dizia e por que dizia.
Era uma sensação estranha: uma força superior que me impelia a fazer e a
dizer o que nem sequer passava pelo meu pensamento. E, no dia seguinte
em casa de minha família, na Rua Floriano Peixoto, 30, em Neves, ao se
aproximar a hora marcada, 20 horas, já se reuniam os membros da
Federação Espírita, seguramente para comprovar a veracidade dos fatos
que foram declarados na véspera, os parentes mais chegados, amigos,
vizinhos e, do lado de fora, grande número de desconhecidos.
Pontualmente às 20:00 horas o Caboclo das Sete Encruzilhadas incorporou e com as palavras abaixo iniciou seu culto:
"- Vim para fundar a Umbanda no Brasil, aqui inicia-se um novo culto
em que os espíritos de pretos velhos africanos e os índios nativos de
nossa terra, poderão trabalhar em benefício dos seus irmãos encarnados,
qualquer que seja a cor, raça, credo ou posição social. A prática da
caridade no sentido do amor fraterno, será a característica principal
deste culto."
O Caboclo estabeleceu as normas do culto: sessões, assim se chamariam
os períodos de trabalho espiritual, diárias das 20 às 22 horas, os
participantes estariam uniformizados de branco e o atendimento seria
gratuito.
O fato de se ter fundado a Umbanda numa sexta-feira fez com que até
hoje, tradicionalmente, a maioria dos terreiros trabalhem neste dia.
Ditadas as bases do culto, após responder, em latim e em alemão às
perguntas dos sacerdotes ali presentes, o Caboclo das Sete Encruzilhadas
passou à parte prática dos trabalhos, curando enfermos e fazendo andar
aleijados.
Após a “subida” do Caboclo, manifestou-se uma entidade conhecida como
“preto velho” que saindo da mesa se dirigiu a um canto da sala onde
permaneceu agachado.
Questionado sobre o porquê de não ficar na mesa respondeu:
“Nego num senta não meu sinhô, nego fica aqui mesmo. Isso é coisa de sinhô branco e nego deve arespeita”.
Após insistência ainda completou:
"Num carece preocupa não, nego fica no toco que é lugar de nego".
E assim continuou dizendo outras coisas mostrando a simplicidade,
humildade e mansidão daquele que trazendo o estereótipo do preto velho,
se identificou como Pai Antônio e logo cativou a todos com seu jeito.
Ainda lhe perguntaram se ele não aceitava nenhum agrado, ao que respondeu:
"Minha cachimba, nego qué o pito que deixo no toco, manda moleque busca”.
Esta frase originou o ponto cantado com este texto. Todos ficaram
perplexos, estavam presenciando à solicitação do primeiro elemento
material de trabalho dentro da Umbanda.
Na semana seguinte todos trouxeram cachimbos que sobraram diante da
necessidade de apenas um para o Pai Antônio. Assim, o cachimbo foi
instituído na linha de pretos velhos. Pai Antônio também foi a primeira
entidade a pedir uma guia (colar) de trabalho.
O pai de Zélio freqüentemente era abordado por pessoas que queriam
saber como ele aceitava tudo isso que vinha acontecendo em sua
residência. Sua resposta era sempre a mesma, em tom de brincadeira
respondia que preferia um filho médium em lugar de um filho louco. Foi
um trabalho árduo e incessante para o esclarecimento, difusão e
sedimentação da Umbanda.
Dez anos após a fundação da Tenda Nossa Senhora da Piedade
(registrada como tenda Espírita, porque não ser aceito na época o
registro de uma entidade com especificação de Umbanda), o Caboclo das
Sete Encruzilhadas declarou que iniciava a segunda parte de sua missão: a
criação de sete templos, que seriam o núcleo do qual se propagaria a
religião da Umbanda.
Em 1935 , estavam fundados os sete templos idealizados pelo Caboclo
das Sete Encruzilhadas, sendo curiosa a fundação do sétimo, que
receberia o nome de Tenda São Jerônimo (a casa de Xangô).
Faltava um dirigente adequado a mesma, quando numa noite de quinta
feira, José Alvares Pessoa, espírita e estudioso de todos os ramos do
espiritualismo, não dando muito crédito ao que lhe relatavam sobre as
maravilhas ocorridas em Neves, resolveu verificar pessoalmente o que se
passava.
Logo que entrou na sala em que se reuniam os discípulos do Caboclo das Sete Encruzilhadas, este interrompeu a palestra e disse:
"Já podemos fundar a Tenda São Jerônimo e seu dirigente acaba de chegar."
O senhor Pessoa ficou muito surpreso, pois era desconhecido no
ambiente e não anunciara a sua visita. Viera apenas verificar a
veracidade do que lhe narravam. Após breve diálogo em que o Caboclo das
Sete Encruzilhadas demonstrou conhecer a fundo o visitante, José Alvares
Pessoa assumiu a responsabilidade de dirigir o último dos sete templos
que a entidade criava.
Dezenas de templos e tendas, porém, seriam criados posteriormente,
sob a orientação direta ou indireta do Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Em 1939, o Caboclo das Sete Encruzilhadas determinou a fundação de
uma Federação (posteriormente denominada de União Espírita de Umbanda do
Brasil, segundo relata Seleções de Umbanda n.º 7 1975) para congregar
templos Umbandistas e ser o núcleo central deste culto, no qual o
simples uniforme branco de algodão dos médiuns estabelece a igualdade de
classes e a simplicidade permitida pelo ritual.
Enquanto Zélio esteve encarnado foram fundadas mais de 10.000 tendas.
Após 55 anos de atividades este entregou a direção dos trabalhos da
Tenda Nossa Senhora da Piedade à suas filhas Zélia e Zilméia. Mais tarde
junto com sua esposa Maria Elizabete de Moraes, médium ativa da tenda e
aparelho do Caboclo Roxo fundou a cabana de Pai Antônio no distrito de
Boca do Mato, município de Cachoeiras do Macacu – RJ.
† Zélio Fernandino de Moraes desencarnou no dia 03 de Outubro de 1975. †
A cerimônia fúnebre de Zélio foi celebrada por Pai Ronaldo Linares a pedido de seus familiares.
Suas filhas deram continuidade ao trabalho e a “Tenda Nossa Senhora
da Piedade” existe até hoje sob a direção de Zilméia de Moraes.
Nesta
história temos o fato histórico da primeira manifestação da Umbanda, o
momento em que um Caboclo manifesta-se em uma vertente diferente das
conhecidas afro-brasileiras.
Pois é, Caboclos e Pretos Velhos já
se manifestavam nos terreiros de Catimbó, de Macumba Carioca e outros.
Ficou a cargo do Caboclo Sete Encruzilhadas a separação do joio e do
trigo. As manifestações espirituais começaram a se focar na Umbanda, o
que facilitou a criação de sua identidade.
Alguns estudiosos
defendem que a origem da Umbanda não seria no Brasil, e sim uma
ramificação de outros cultos africanos, outras linhas de estudos apontam
que ela se originou na Lemuria e Atlântida, vindo a se reapresentar no
Brasil na data citada.
Veja o que Pai Ronaldo Linares, Sacerdote
de Umbanda e presidente da Federação Umbandista do Grande ABC, comenta
numa entrevista concedida a TV Umbanda Sagrada, ressaltando que Pai
Ronaldo conviveu com Zélio, o qual o delegou a função de fazer ser
conhecida a história do nascimento da Umbanda.
“- Há um pouco de
desinformação, também houve um tempo em que se quis “branquear” a
Umbanda, levando a crer que ela se originaria do Hinduísmo, ou do Egito
Antigo, enfim… Porém eu fiz uma pesquisa séria aliada a outras e ao que
tudo indica não existia nenhuma tenda ou segmento religioso que usasse o
nome Umbanda antes de 1908. A Umbanda é um pouco negra, um pouco
indígena, um pouco branca, temperada com tudo o que faz parte do povo
brasileiro.
O vocábulo Umbanda é africano, e daí? Se 50% da população brasileira é negra e mistos?
Não creio na teoria da Umbanda quadrimilenar, pra mim, Umbanda é o
Preto Velho, o Caboclo e a Criança, como ensinou Papai Zélio…”
Pratique Umbanda pela Umbanda e isso basta.
Parabéns Pai Zélio que lá de Aruanda deve se emocionar com este belo exército branco de Oxalá que honra o seu trabalho.
ESTE VÍDEO É DE BRESLEV BRASIL -https://www.youtube.com/watch?v=Xq9E58EyXyk
A MATE´RIA ABAIXO FOI RETIRADA DE PT.CHABAD.ORG - http://www.pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/657796/jewish/As-velas-de-Shabat.htm
É muito interessante..... leiam
"A Vela de D’us é a alma humana."
Disse D’us: "Minha Vela (a Torá ) está na tua mão e a tua vela (a
alma) está na Minha Mão; portanto, guarde a Minha Vela para que Eu
guarde a tua vela."
Algo extraordinário acontece cada vez que você acende as velas em
homenagem ao Shabat… você se sente vinculada a seu povo. É um costume
que advém desde os tempos bíblicos. A Matriarca Sara acendeu uma
lamparina que ardeu miraculosamente de Shabat a Shabat; a Matriarca
Rivca recitou a bênção sobre a mesma lamparina, desde seus três anos de
idade. É esta tradição de 3700 anos que as mulheres judias observam, ao
saudar a chegada da Rainha Shabat, trazendo mais luz ao mundo.
Que este ato possa iluminar e inspirar uma futura paz eterna para o mundo e para todo o povo de Israel.
O dia que serve como fonte de bênção, uma preparação e inspiração
para os seis dias de trabalho da semana, é naturalmente o Shabat. Desde
que a base da vida judaica é a vida do lar; e o alicerce do lar é a
mulher, é bem apropriado que a inauguração do Shabat tenha sido entregue
em suas mãos, pelo acender das velas que introduzem no ambiente da casa
a santidade do Shabat.
Luz versus escuridão
Que resposta deu o povo judeu às adversidades no transcurso da História?
Os Salmos descrevem a reação ao cativeiro da Babilônia com as
palavras poéticas: "Nas margens dos rios da Babilônia sentamos e
choramos ao recordar Tsiyon. " Mas, esta descrição é interpretada pela
maioria das pessoas errôneamente, pois as grandes academias de estudo e
as elevadas conquistas filosóficas alcançadas na Babilônia não chegaram a
ser superadas nem mesmo em épocas de prosperidade. Assim sendo não
apenas houve choros nessa terra estranha, mas também foi criada uma obra
monumental, o Talmud Babilônico.
Este cenário repetiu-se diversas vezes durante a história. Quanto
maior era o problema, mais intensa era a reação espiritual que
provocava.
Visitando uma boa biblioteca judaica pode-se tomar cada obra clássica
e classificá-la segundo o período de obscuridade a que pertencia; pois
oportunamente, ela serviu para iluminar as trevas da época.
Esta então é a resposta judaica: lutar contra a escuridão com a arma
mais efetiva: a luz. Pois "Uma pequena luz afasta muitas trevas."
O LubavitcherRebe, Rabi Menachem Mendel Schnersohn incentivou esta
gloriosa corrente, guiando sua geração com paciência e perseverança para
que enfrentasse os desafios da nossa o que deu início a uma série de
campanhas, entre as quais o acendimento das velas de Shabat (além da
colocação de tefilin, mezuzá, etc) a fim de atingir o bem sucedido
método de acréscimo no campo espiritual.
Quando no mundo aumentam a corrupção e a indiferença, nós, como
judeus, respondemos, intensificando nossa fé e compromisso com D’us. A
mitsvá (preceito) na qual este aspecto está enfatizado é a do acender
das velas de Shabat. O Lubavitcher Rebe disse: "Estando o mundo tão
submerso na obscuridade e confusão, é imperativo que a mulher judia o
ilumine com esta sagrada luz."
Antigamente
O primeiro Shabat trouxe ao Universo uma atmosfera de repouso e
santidade, a qual reaparece no mundo (e em cada ser) semanalmente por
meio das velas de Shabat. O ato do acendimento das velas está
intimamente relacionado com as Matriarcas. Enquanto Sara viveu, suas
velas de Shabat milagrosamente ardiam de uma sexta-feira até a seguinte e
outros milagres ocorriam: sempre havia uma bênção na massa do pão e uma
nuvem Divina pairava continuamente sobre sua tenda.
Com o seu falecimento, tudo isto cessou. "E Yitschac a trouxe para
dentro da tenda de sua mãe Sara e ele a tomou e ela (Rivca) se tornou
sua mulher; e ele a amou e consolou-se da morte de sua mãe"(Gênesis
XXIV:67). Rashi comenta: "E ele a trouxe para a tenda e ela era como
Sara, sua mãe! Pois, enquanto Sara viveu suas luzes de Shabat
miraculosamente ardiam na tenda de uma sexta-feira até a seguinte,
sempre havia uma bênção (aumento milagroso) na massa do pão e uma nuvem
Divina pairava continuamente sobre a tenda. Desde a sua morte, tudo isso
cessou.
Porém quando Rivca veio, reapareceu de novo." Yitschac viu o
reaparecimento dos milagres por mérito de Rivca e foi então que decidiu
tomá-la como esposa. Obviamente, nossa mãe Rivca acendia as velas de
Shabat mesmo antes de se casar.
Comentam nossos sábios que naquele tempo Rivca tinha somente três
anos de idade! É verdade que era muito mais madura, intelectual e
fisicamente do que uma menina comum daquela idade. Mas isto não alterava
o seu status na perspectiva da lei da Torá, halachicamente, ela era
considerada menor. Porém fazia absoluta questão de acender suas próprias
velas.
Para nós a diretriz é clara. Não só as meninas solteiras acima da
idade de Bat-Mitsvá (de doze anos para cima) devem acender as velas do
Shabat, mas também meninas pequenas, a partir dos três anos de idade,
devem ser educadas e treinadas na mitsvá de Nerot Shabat — mesmo quando a
mãe ou outro membro adulto da casa já esteja acendendo as velas.
Em nossos dias
Num recinto mal-iluminado, uma só lâmpada a mais pode acrescentar luz
suficiente; mas quando um lugar está em total escuridão, mais luzes se
tornam necessárias. Em gerações passadas, nossos lares estavam repletos
de luzes da Torá. Idéias estranhas "da rua" não penetravam e mesmo o
mundo exterior não era tão escuro. Mas na licenciosa sociedade de hoje,
prevalece um tenebroso negrume moral e idéias estranhas encontraram o
caminho para introduzir-se dentro do lar judaico. A reação deve ser o
aumento de intensidade na iluminação daTorá.
Toda mulher ou moça judia é chamada "uma filha de Sara, Rivca, Rachel
e Léa". Toda menina herda esse poder maravilhoso de iluminar o mundo e
seu lar com o acendimento das velas de Shabat. É verdade que a luz que
Sara e Rivca acendiam durava milagrosamente e emitia um brilho visível
durante a semana toda; mas, espiritualmente, o efeito das crianças
acendendo velas hoje é o mesmo.
Assim que a menina já consegue compreender a idéia de Shabat e dizer a
benção (com cerca de três anos) seus pais devem presenteá-la com um
castiçal e ensiná-la a acender uma vela a cada Shabat. Ela deve acender a
sua vela antes da mãe, para que ela possa ajudá-la, se necessário. A
menina também pode ser encorajada a colocar algumas moedas na caixinha
de Tsedacá, antes de acender a vela, o que ensina a virtude de repartir.
Neste momento, com a família reunida, a mulher oferece uma oração silenciosa ou verbal por seu marido e filhos.
É verdade que a luz que Sara e Rivca acendiam, durava fisicamente e
emitia um brilho visível durante a semana toda; mas o efeito interior
das crianças de hoje acendendo as velas de Shabat é o mesmo. Embora não
possamos vê-lo com os nossos olhos de carne e osso, as velas de Shabat
acesas pela pequenina filha judia de nossa época enchem o lar de luz
espiritualmente durante a semana inteira.
Um momento oportuno
A hora do acendimento das velas sempre foi um momento muito especial.
Através das gerações, a mulher judia elegeu este momento para recitar
uma oração pessoal, pedindo saúde, bem-estar físico e espiritual para
sua família.
Que luz guiou a sua intuição ao relacionar os pedidos e preces com
este momento? O grande cabalista Rabi Yitschac Lúria, conhecido como
Arizal, escreveu que as preces da mulher são singularmente bem recebidas
por D’us, nesta hora especial.
Novamente compreendemos porque as mulheres piedosas de todas as
épocas, cuidaram tão escrupulosamente desta mitsvá. Seus candelabros
lhes eram mais preciosos que as jóias e se asseguravam de preparar-se em
tempo para a hora de receber o Shabat: a casa estava impecável, os
alimentos de Shabat antecipadamente prontos, a mesa arrumada com belos
talheres e louças e toda a família vestida com suas melhores roupas.
Cada aspecto colaborava para que a luminosidade do Shabat fosse
perfeita. Este brilho que iluminou os lares judaicos de semana a semana
através dos anos, continua perpetuando e recordando-nos a futura
Redenção, como expressaram nossos sábios: "Se cuidarem do acender das
velas de Shabat , terão o mérito de ver as luzes de Tsiyon na Redenção
do povo judeu."
O motivo das duas velas
Cada Mitsvá da Torá é comparada a uma vela: "Ki Ner Mitsvá Vetorá Or"
("Uma Mitsvá é uma vela e a Torá é luz"). Cada Mitsvá cria uma luz
espiritual e a luz, ou sua chama, elevando-se, aproxima a pessoa da
Divindade. A chama é comparada à alma; da mesma forma que uma chama
sempre direciona-se para cima, a alma quer conectar-se com D’us.
Esta mensagem de luz, símbolo universal de claridade, visão,
conhecimento e verdade, encontra-se intimamente ligada à mensagem do
Shabat. O primeiro Shabat trouxe ao universo uma atmosfera de repouso e
santidade, que reaparece no mundo e em cada ser semanalmente no momento
de acender as velas, quando a mulher traz o Shabat para dentro de seu
lar.
No mínimo duas velas são acesas correspondendo às duas expressões "Zachor" e "Shamor" que são mencionadas nos Dez Mandamentos.
"Zachor" - "Recorda o dia de Shabat para santificá-lo" (Êxodo XX:8),
refere-se à observância do Shabat como acender as velas, o recitar do
Kidush (a santificação com o vinho), a refeição festiva, vestir-se com
roupas especiais, orar, ouvir a leitura da Torá na sinagoga, aprender e
discutir passagens da Torá.
"Shamor" - "Guarda o dia de Shabat para santificá-lo" (Deut. V:12),
refere-se a abster-se de qualquer categoria de trabalho (Melachá)
inadequado a este dia especial.
As luzes simbolizam alegria e serenidade que distinguem o Shabat.
A mitsvá é cumprida acendendo velas somente num ambiente, de
preferência no local da refeição, uma vez que a principal mitsvá das
velas é iluminar a mesa, para que haja prazer e alegria. Também há uma
grande segulá em observar as velas acesas na hora de recitar o kidush.
Shamor implica em privar-se das atividades proibidas, enquanto que
Zachor recorda o cumprimento dos nobres costumes de Shabat : o
acendimento das velas, o Kidush, a comida especial, as roupas elegantes
em honra ao sétimo dia, as preces e o estudo da Torá. Ao observar estes
preceitos, obtemos uma verdadeira elevação espiritual.
A mulher: luz e alicerce do lar
Superficialmente, a razão porque a mitsvá de Shabat eYom Tov foi
entregue à mulher é para "trazer de volta" a luz que Chava (Eva)
diminuiu ao afetar adversamente a "luz do mundo" incorporada em Adam.
Entretanto, o Zôhar explica que o significado interior, o motivo
profundo porque foi confiada à mulher essa mitsvá vital, é devido ao seu
valor precioso. A prerrogativa do acender das velas de Shabat é uma
insígnia de honra para a mulher, indicando que o Onipotente a escolheu,
deu a ela o mérito e a investiu com os poderes de… "dar à luz e criar
filhos imbuídos de santidade que serão uma luz para o mundo," que o
iluminarão ao incorporarem a luz da Torá e das mitsvot em sua vida
cotidiana.
…"aumentar a paz na terra," intensificar e avolumar a paz e a
felicidade no mundo inteiro, a partir de Shalom Bayit, a tranqüilidade e
paz no lar, resultantes das luzes de Shabat. e…"garantir à sua família
longos dias;" por meio das velas de Shabat que ela acende, se torna
merecedora da bênção de anos prolongados, plenos de bondade e vitalidade
para si mesma, para seu marido, seus filhos e filhos dos seus filhos.
O acendimento das velas
• O momento indicado de acender as velas de Shabat é 20 minutos antes do pôr-do-sol (em certas comunidades, 18 minutos).
• É proibido acender as velas depois deste horário, pois fazê-lo
seria profanar o Shabat. Portanto, caso a pessoa esteja ausente ou tenha
esquecido, não deverá acendê-las nesta semana.
• Observar o horário do pôr-do-sol que varia de cidade para cidade. Para verifique o horário correto de sua localidade Clique aqui.
• Acendem-se as velas toda sexta-feira em honra ao Shabat e na
véspera das seguintes Festas judaicas: dois dias de Rosh Hashaná, Yom
Kipur, os dois primeiros dias de Sucot, Shemini Atseret, Simchat Torá,
os dois primeiros e os dois últimos dias de Pêssach, e os dois dias de
Shavuot.
• Ao acender as velas de Yom Tov, após seu início, uma chama
pré-existente deve ser utilizada, uma vez que em Yom Tov é proibido
criar um fogo novo (riscar um fósforo, acender um isqueiro ou ativar um
acendedor automático); entretanto, é permitido transferir o fogo a
partir de uma chama continuamente acesa desde antes do princípio da
festa. As velas de Yom Tov (quando a Festa não coincidir com sexta-feira
à noite) devem, à princípio, ser acesas no horário; porém podem ser
acesas após o pôr-do-sol a partir de uma chama pré-existente.
• Quando Yom Tov coincide com sexta-feira à noite, obrigatoriamente
as velas devem ser acesas antes do horário indicado, igual às velas de
Shabat.
• Se a primeira noite de Yom Tov cair em motsaê Shabat (sábado à
noite) e sempre na segunda noite de Yom Tov, as velas devem ser acesas
apenas após o completo anoitecer, respeitando as leis de Yom Tov.
• As velas da segunda noite de Yom Tov (quando não coincide com
sexta-feira à noite) devem ser acesas, obrigatoriamente, após o
pôr-do-sol. Neste caso é usado somente fogo de uma chama pré-existente.
Local apropriado para o acendimento
• As velas devem ser colocadas no recinto onde a família faz a
refeição de Shabat, para evidenciar que foram acesas em sua honra. Elas
não devem ser acesas em um lugar e depois transportadas para outro.
• As velas devem ter um tamanho mínimo que permita estarem acesas pelo menos até o final da refeição de Shabat.
• Após acesas as velas, é proibido mover os candelabros até o final
do Shabat; esta é a razão pela qual a maioria das mulheres prefere
acendê-las próxima à mesa, mas sob um balcão, mesa auxiliar, aparador,
etc.
• Antes de acender as velas na véspera de Shabat (para quem as acende
sobre a mesa), é conveniente colocar sobre esta mesa as chalot (pães de
Shabat).
Quem acende as velas
• Esta obrigação recai principalmente sobre a mulher. Ela deve
acender as velas com alegria, pois pelo mérito desta mitsvá terá filhos
iluminados pela Torá e tementes a D'us, o que trará paz ao mundo, e
proporcionará a seu marido vida longa.
• Se o homem vive só, deve acender as velas pronunciando a devida benção.
• Há um costume citado no Talmud, que o marido também pode participar
desta importante mitsvá, auxiliando na preparação das velas, queimando
antes os pavios, facilitando seu acendimento posterior. Porém, no dia de
Yom Tov isto não pode ser feito, uma vez que não é permitido apagar as
velas.
• Caso haja várias mulheres na casa, cada uma delas deve acender suas
próprias velas no mesmo local e recitar a bênção devida, desde que o
façam em candelabros separados.
• Como já mencionado acima, meninas com mais de 3 anos também devem acender uma vela.
Número de velas
• As mulheres casadas devem acender pelo menos duas velas referentes a
"zachor" (lembra) e "shamor" (guarda) – as duas expressões usadas por
D'us ao proclamar a santidade do Shabat nos Dez Mandamentos.
• Em algumas comunidades costuma-se acender uma vela a mais para cada
filho. Por exemplo, uma mãe com três filhos acenderá cinco velas. Uma
das razões deste costume é que a luz simboliza a neshamá (alma) e para
cada alma acrescenta-se uma nova chama.
• Meninas e moças solteiras devem acender uma só vela.
O procedimento e costumes
• Acende(m)-se a(s) vela(s). Solta-se o fósforo aceso para que se
apague sozinho (uma vez que o Shabat já foi recebido): o palito não é
jogado e sim depositado cuidadosamente para que se extinga por si só.
• Em Yom Tov também não é permitido grudar as velas, esquentando a
cera na base. As velas podem ser encaixadas com ajuda de pedaços de
papel-alumínio, cortados na véspera.
• Logo em seguida cobrem-se os olhos com ambas as mãos para não fitá-las.
• Recita-se a benção.
• Descobrem-se os olhos e ao ver a chama, desfruta-se do brilho e do calor das velas.
• Este procedimento deve ser seguido tanto com as velas de Shabat quanto com as de Yom Tov.
• Se uma vela se apagar não é permitido reacendê-la no Shabat.
Deve-se reacendê-la após o completo término de Shabat e/ou Yom Tov.
• A razão pela qual a benção deve ser dita depois e não antes do
acender das velas é que se a oração fôr pronunciada antes, parecerá que a
mulher já "inaugurou" o Shabat. Neste caso não lhe seria permitido
acender as velas, uma vez que é proibido acender fogo no Shabat.
• Ao acender a(s) vela(s), faz-se um movimento circular com as mãos
em volta das velas, e em seguida cobrem-se os olhos com as mãos.
Recita-se a bênção. Descobrem-se os olhos e mira-se as chamas.
• Refletimos sobre a alegria em receber o Shabat e agradecemos por
todas as bênçãos e pelo mérito de podermos cumprir a vontade do Criador.
• A mulher (ou menina) acende as velas e estende as mãos sobre elas
num movimento circular em direção a si mesma por três vezes para indicar
a aceitação da santidade do Shabat. Em seguida, cobre os olhos com as
mãos, recita a bênção abaixo e então descobre os olhos para fitar as
luzes. A bênção na véspera de Shabat.
Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner shel Shabat côdesh.
Bendito és Tu, ó Eterno, nosso D'us, Rei do Universo,que nos
santificou com Seus mandamentos, e nos ordenou acender a vela do santo
Shabat.As bênçãos na véspera de Yom Tov.
Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner shel Yom Tov (coincidindo com a véspera de Shabat, termina-se: lehadlic ner shel Shabat veshel Yom Tov).
Bendito és Tu, ó Eterno, nosso D'us, Rei do Universo, que nos
santificou com Seus mandamentos e nos ordenou acender a vela de Yom Tov
(coincidindo com a véspera de Shabat, termina-se: acender a vela de
Shabat e de Yom Tov).
Bendito és Tu, ó Eterno, nosso D'us, Rei do Universo, que nos deu vida, nos manteve e nos fez chegar até a presente época.
Perguntas mais freqüentes Quem acende as velas de Shabat?
Uma mulher casada geralmente acende velas em nome de toda a família, a
menos que por algum motivo seja incapaz de fazê-lo. Nesse caso o marido,
ou um dos filhos mais velhos, pode acender. Mulheres e homens solteiros
acendem suas próprias velas, caso a mãe não acenda por eles. Um
convidado na casa de alguém pode ser incluído no acendimento da
anfitriã.
Quantas velas devem ser acesas?
Há costumes diferentes. Algumas pessoas acendem uma vela enquanto são
solteiras, depois duas quando se casam. Há o costume de se acrescentar
uma vela a mais para cada filho que nasce, além das duas. O costume mais
comum é acender duas velas, uma para "lembrar" o Shabat e uma para
"guardar" o Shabat. Conforme o costume Chabad instituido pelo Rebe, é um
bom costume meninas a partir dos três anos ter sua prórpia vela acessa
antes do Shabat e Yom Tov.
E se não estivermos em casa para o jantar da sexta-feira?
Acenda suas velas em casa se for voltar para dormir lá, desde que elas
ainda estejam ardendo quando você chegar. Caso contrário, acenda suas
velas em casa e fique até depois de escurecer, antes de sair para jantar
fora.
(Se você teme deixar as velas acesas sem supervisão, simplesmente
acenda-as em um local seguro, dentro de uma pia forrada com alumínio e
que não será usada durante o Shabat!)
E se eu não chegar em casa a tempo de acender as velas antes do pôr-do-sol?
Algumas pessoas podem pensar que é tão importante acender velas no
Shabat que fazê-lo mais tarde é melhor que não fazer. Essa é uma idéia
equivocada. É melhor não acender as velas do que transgredir a proibição
de fazer fogo no Shabat. Tente programar suas tardes de sexta-feira o
melhor possível, para estar em casa na hora de acender as velas.
E durante o horário de verão, quando o acendimento ocorre tão tarde?
É permitido "começar o Shabat mais cedo". Isso é feito simplesmente
acendendo as velas, ou por meio de uma aceitação verbal do Shabat. A
hora para começar o Shabat mais cedo possível é uma hora e quinze
minutos antes do pôr-do-sol. Muitas comunidades fazem isso durante os
meses de verão, quando o pôr-do-sol pode ser muito tarde, para que as
crianças possam estar à mesa. Os serviços da noite de sexta-feira no
verão muitas vezes são feitos em dois turnos; um para aqueles que
preferem mais cedo, e um para aqueles que o fazem ao pôr-do-sol.
Tenha em mente que isso não é exatamente "uma hora e quinze" no seu
relógio. Isso porque o dia judaico – do nascer ao pôr-do-sol – é
dividido em 12 partes iguais. Portanto, não importa se o dia é longo ou
curto, cada doze avos é considerado "uma hora". É um pouco complicado.
Consulte um rabino sempre que tiver dúvidas.
Lembre-se: Depois que as velas foram acesas, mesmo se for uma hora antes
do pôr-do-sol, é considerado como "Shabat" para você em todos os
aspectos. (Isso, no entanto, não significa que o Shabat agora pode
terminar mais cedo. O Shabat pode começar mais cedo, mas nunca terminar
antecipadamente.)
Posso mover os castiçais após acender as velas?
Objetos que não têm utilidade no Shabat não devem ser movidos. Estes
objetos estão numa categoria chamada muktzê, que significa "deixado de
lado". Como não usamos fósforos, velas, ou qualquer coisa que envolva
começar ou extinguir fogo no Shabat, estes itens não são movidos.
Portanto, certifique-se de acender em local conveniente para deixar os
castiçais por toda a duração do Shabat.
Se a idéia do suicídio alguma vez te visita o pensamento, reflete
no infortúnio de alguém que haja tentado inutilmente destruir a si mesmo,
quando pela própria imortalidade, está claramente incapaz de morrer.
Na hipótese de haver arremessado um projétil sobre si, ingerido esse ou
aquele veneno, recusado a vida pelo enforcamento ou procurado extinguir
as próprias forças orgânicas por outros meios, indubitavelmente arrastará
consigo as conseqüências desse ato, a se lhe configurarem no próprio ser,
na forma dos chamados complexos de culpa.
*
Entendendo-se que a morte do corpo denso é semelhante a um sono
profundo, de que a pessoa ressurgirá sempre, é natural que esse alguém
penetre no Mundo Maior, na condição de vítima de si mesmo.
*
Não nos é lícito esquecer que os suicidas, na Espiritualidade, não s]ao
órfãos da Misericórdia Divina, e, por isso mesmo, inúmeros benfeitores
lhes propiciam o socorro possível.
Entretanto, benfeitor algum consegue eximi-los, de imediato, do
tratamento de recuperação que, na maioria das vezes, lhes custará longo
tempo.
*
Ponderando quanto ao realismo do assunto, por maiores se te façam as
dificuldades do caminho, confia em Deus que, em te criando a vida, saberá
defender-te e amparar-te nos momentos difíceis.
*
Observa que não existem provações sem causa e, em razão disso, seja
onde for, estejamos preparados para facear os resultados de nossas
próprias ações do presente ou do passado, em nos referindo às existências
anteriores.
*
Cientes de que não existem problemas sem solução, por mais pesada a
carga de sofrimento, em que te vejas, segue à frente, trabalhando e
servindo, lançando um olhar par a retaguarda, de modo a verificar quantas
criaturas existem carregando fardos de tribulações muito maiores e mais
constrangedores do que os nossos.
*
O melhor meio de nos premunirmos na Terra contra o suicídio, será
sempre o de nos conservarmos no trabalho que a vida nos confia, porque o
trabalho, invariavelmente dissolve quaisquer sombras que nos envolva a
mente.
E, por fim, consideremos, nas piores situações em que nos sintamos, que
Deus, cujo infinito amor nos sustentou até ontem, embora os nossos erros,
em nos assinalando os propósitos de regeneração e melhoria, nos
sustentará também hoje.
Do
livro: Amigo - Psicografia: Francisco Candido Xavier. - Pelo espírito de:
Emmanuel
U N I Ã O
.......unamo-nos.
Só a união conseguirá fortalecer-nos para o exato cumprimento de nossa
obrigações, com o serviço e a humildade por normas de ação.
Espírito: BEZERRA DE MENEZES
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: "Bezerra, Chico e Você"