Sempre damos uma pausa, com algum belo poema.
Nesta publicação, segue um de Rosamaria.
O poema, foi retirado da internet.
ROSAMARIA
Escrevo a vida na pele...
Quando na noite não adormeço...escrevo o meu pranto
Escrevo os sonhos...a tristeza dos pássaros engaiolados
Os corpos que não se encontraram...escrevo o desencanto
Do amor por cumprir...dos desejos no corpo amordaçados
Escrevo os labirintos por onde vagueiam as almas perdidas
A despedida do Outono na cor da noite vestida de Inverno
As rosas vermelhas por nascer...as pétalas no corpo despidas
Num jardim da cor da bruma escrevo o sonho sempre eterno
Escrevo a nostalgia que me inunda em cada fria madrugada
Nas folhas mortas do tempo escrevo o amor perdido no vento
Vagando entre o céu e o inferno...escrevo as mãos sem nada
Escrevo a vida e escrevo a morte na memória dum momento
Escrevo o dia a anoitecer...escrevo a noite que não amanhece
Escrevo os espinhos das rosas...na lonjura dos meus passos
Escrevo as vielas escuras e frias onde o meu corpo adormece
Na solidão onde embalo a ternura esquecida nos meus braços
Escrevo a amargura no silêncio das minhas mãos vazias
Rasgando as noites brancas da renúncia nas mãos do nada
Lado a lado com a solidão...prendo no meu olhar agonias
No corpo trago sonhos desfeitos...despidos de madrugada
Escrevo a alma...escrevo o desencanto onde me enclausurei
Arrasto-me por entre as brumas...do tempo o meu corpo despi
De penumbra desenhei o olhar e por entre as trevas caminhei
Vagueando pelas vielas da loucura...do meu corpo me perdi
Escrevo a vida na pele...escrevo do amor a melancolia
E mesmo que a noite seja fria...visto-me com a luz do luar
Mesmo que o abismo seja profundo...visto-me de poesia
E deixo uma folha em branco para escrever o meu final
Quando na noite não adormeço...escrevo o meu pranto
Escrevo os sonhos...a tristeza dos pássaros engaiolados
Os corpos que não se encontraram...escrevo o desencanto
Do amor por cumprir...dos desejos no corpo amordaçados
Escrevo os labirintos por onde vagueiam as almas perdidas
A despedida do Outono na cor da noite vestida de Inverno
As rosas vermelhas por nascer...as pétalas no corpo despidas
Num jardim da cor da bruma escrevo o sonho sempre eterno
Escrevo a nostalgia que me inunda em cada fria madrugada
Nas folhas mortas do tempo escrevo o amor perdido no vento
Vagando entre o céu e o inferno...escrevo as mãos sem nada
Escrevo a vida e escrevo a morte na memória dum momento
Escrevo o dia a anoitecer...escrevo a noite que não amanhece
Escrevo os espinhos das rosas...na lonjura dos meus passos
Escrevo as vielas escuras e frias onde o meu corpo adormece
Na solidão onde embalo a ternura esquecida nos meus braços
Escrevo a amargura no silêncio das minhas mãos vazias
Rasgando as noites brancas da renúncia nas mãos do nada
Lado a lado com a solidão...prendo no meu olhar agonias
No corpo trago sonhos desfeitos...despidos de madrugada
Escrevo a alma...escrevo o desencanto onde me enclausurei
Arrasto-me por entre as brumas...do tempo o meu corpo despi
De penumbra desenhei o olhar e por entre as trevas caminhei
Vagueando pelas vielas da loucura...do meu corpo me perdi
Escrevo a vida na pele...escrevo do amor a melancolia
E mesmo que a noite seja fria...visto-me com a luz do luar
Mesmo que o abismo seja profundo...visto-me de poesia
E deixo uma folha em branco para escrever o meu final