SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO.
A frase acima é conhecida e é uma das mais citadas de Shakespeare.
O que significa? Bem, já ouvi um monte de significados atribuídos e aplicações
práticas realizadas.
A mais recente é de Jim Rohn, um palestrante motivacional
muito conhecido nos EUA. Ele diz:
“ Cada um de nós tem duas escolhas diferentes para fazer com
a nossa vida: a primeira, é ser menos do que podemos ser. Ganhar menos. Ter
menos. Ler menos. Pensar menos.
Tentar menos e assim por diante. Há escolhas que nos levam
para uma vida vazia.
E a segunda escolha? É ser tudo o que podemos ser. Ler cada
livro que nos chegar à mão. Ganhar tudo o que for possível e honesto ganhar. Investir
na vida de outros, tudo o que estiver ao
nosso alcance. Produzir tudo o que houver condição de fazê-lo.
A princípio, todos
temos estas duas opções: ser ou não ser!”
Interessante, não é? Observe que ele defende a idéia de que todo
homem tem uma escolha e que cada homem tem uma escolha particular. As escolhas não são iguais para todos, porque freqüentemente
a vida é mais cruel ou mais benevolente com alguns. Mas, há sempre uma escolha
a fazer, porque sua vida é o que você
faz com o que acontece com você.
Por que, então, a
nossa tendência é escolher a primeira opção – ser menos do que podemos ser? Por
que fazemos o que não queremos e o que queremos nem sempre temos o poder de
fazer? Por que alguém que teve menos condições alcança a vitória, enquanto
outro com todas as condições experimenta o fracasso?
Não quero tratar aqui do imponderável, do sobrenatural, da
exceção etc. porque seria um ti...ti...ti... interminável, visto que cada caso seria um caso, todavia há um aspecto que tenho visto e aprendido comigo mesmo e no
convívio com outros: tudo o que é fácil fazer é ainda mais fácil não fazer!
Não é fácil acordar
mais cedo para estudar mais ou ganhar mais um dinheiro?
Pois é mais fácil
dormir preguiçosamente e deixar o tempo e as oportunidades passarem. Não é
fácil comer menos e melhor a ter uma vida mais saudável e mais longa? Pois é
mais fácil “morrer pela boca”. Não é fácil dedicar tempo a uma causa justa e
ajudar alguém? Pois e mais fácil
tornar-se indiferente e arranjar alguma
desculpa para não se envolver.
A mediocridade é mais
fácil do que a excelência. A
desonestidade é mais fácil do que a honestidade. O descontrole é mais fácil do
que o domínio próprio. A mentira é mais fácil do que a verdade. Ser menos é
mais fácil do que ser mais. Errar é mais fácil do que acertar e assim por
diante...
Todavia, o que é mais fácil não satisfaz completamente, nem
a longo prazo. É um anestésico tópico. Não resolve. Não completa. Ser menos do
que você foi capacitado por Deus para ser é frustrante, deprimente, insatisfatório.
No dia de hoje haverá
escolhas para você. Cuidado com as escolhas fáceis. Pense direitinho. Não
deseje o que é mais fácil, mas o que é melhor. Não deseje menos problemas,
porém mais capacidade para resolvê-los. Não deseje menos desafio, todavia
mais sabedoria para superá-los. Você precisa tentar ser tudo que você crê que
Deus lhe capacitou a ser. Use seu tempo, seu dinheiro, sua posição social, sua
função profissional, suas habilidades pessoais, sua experiência de vida, sua fé
em Deus, sua rede de relacionamentos e tudo o mais para tentar ser mais, fazer
mais, ter mais. Isto não é ambição. O nome disto é ser excelente. Deus tem
interesse em abençoar este propósito porque O glorifica.
Nota do Blog- É claro que a interpretação da frase acima, deve ser feita no contexto da obra de Shakspeare, Hamlet. Na verdade o texto acima se refere a uma inspiração na famosa frase, e muito bom por sinal.