VIBRANDO PAZ, SAÚDE, OTIMISMO, TEREMOS AMOR

São Paulo define, na primeira carta aos Coríntios, capítulo 13, que o amor perfeito de Deus é paciente, bondoso, não tem inveja, não é orgulhoso, não é arrogante, não é escandaloso, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo desculpa, tudo suporta, tudo crê e tudo espera.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Descompasso - Hilma Ranauro





Descompasso

Me querem mãe
e me querem fêmea,
me querem líder
e me fazem submissa,
me fazem omissa
e me cobram participação,
me impedem de ir
e me cobram a busca,
me enclausuram nas prendas do lar
e me cobram conscientização,
me tolhem os movimentos
e me querem ágil,
me castram os desejos
e querem em cio,
me inibem o canto
e me querem música,
me apertam o cinto
e me cobram liberdade.
Me impõem modelos
gestos
atitudes
e comportamentos.
E me querem única.
Me castram
podam
falam
e decidem
por mim.
E me querem plena...


segunda-feira, 5 de outubro de 2015

KARDEC, OBRIGADO - UMA HOMENAGEM




Que cada qual homenageia os seus. Homenageia as pessoas, homens e mulheres que tem ajudado o planeta  em desenvolvimento espiritual. Abaixo, segue um agradecimento, e porque não dizer, uma  homenagem psicografada por F.C. Xavier. 


Kardec, Obrigado!

Kardec, enquanto recebes as homenagens do mundo, pedimos vênia para associar nosso preito singelo de amor aos cânticos de reconhecimento que te exaltam a obra gigantesca nos domínios da libertação espiritual.

Não nos referimos aqui ao professor emérito que foste, mas ao discípulo de JESUS que possibilitou o levantamento das bases do Espiritismo Cristão, cuja estrutura desafia a passagem do tempo.

Falem outros dos títulos de cultura que te exornavam a personalidade, do prestígio que desfrutavas na esfera da inteligência, do brilho de tua presença nos fastos sociais, da glória que te ilustrava o nome, de vez que todas as referências à tua dignidade pessoal nunca dirão integralmente o exato valor de teus créditos humanos.

Reportar-nos-emos ao amigo fiel do Cristo e da Humanidade, em agradecimento pela coragem e abnegação com que te esqueceste para entregar ao mundo a mensagem da Espiritualidade Superior. E, rememorando o clima de inquietações e dificuldades, em que, a fim de reacender a luz do Evangelho, superaste injúria e sarcasmo, perseguição e calúnia, desejamos expressar-te o carinho e a gratidão de quantos edificaste para a fé na imortalidade e na sabedoria da vida.

O Senhor te engrandeça por todos aqueles que emancipaste das trevas e te faça bendito pelos que se renovaram perante o destino à força de teu verbo e de teu exemplo!...

Diante de ti, enfileiram-se, agradecidos e reverentes, os que arrebataste à loucura e ao suicídio com o facho da esperança; os que arrancaste ao labirinto da obsessão com o esclarecimento salvador; os pais desditosos que se viram atormentados por filhos insensíveis e delinqüentes, e os filhos agoniados que se encontraram na vala da frustração e do abandono pela irresponsabilidade dos pais em desequilíbrio e que foram reajustados por teus ensinamentos, em torno da reencarnação; os que renasceram em dolorosos conflitos da alma e se reconheceram, por isso, esmagados de angústia nas brenhas da provação, e os quais livraste da demência, apontando-lhes as vidas sucessivas; os que se acharam arrasados de pranto, tateando a lousa na procura dos entes queridos que a morte lhes furtou dos braços ansiosos, e aos quais abriste os horizontes da sobrevivência, insuflando-lhes renovação e paz, na contemplação do futuro; os que soergueste do chão pantanoso do tédio e do desalento, conferindo-lhes, de novo, o anseio de trabalhar e a alegria de viver; os que aprenderam contigo o perdão das ofensas e abençoaram, em prece, aqueles mesmos companheiros da Humanidade que lhes apunhalaram o espírito, a golpes de insulto e de ingratidão; os que te ouviram a palavra fraterna e aceitaram com humildade a injúria e a dor por instrumentos de redenção; e os que desencarnaram incompreendidos ou acusados sem crime, abraçando-te as páginas consoladoras que molharam com as próprias lágrimas...

Todos nós, os que levantaste do pó da inutilidade ou do fel do desencanto para as bênçãos da vida, estamos também diante de ti!... E, identificando-nos na condição dos teus mais apagados admiradores e como os últimos dos teus mais pobres amigos, comovidamente, em tua festa, nós te rogamos permissão para dizer: Kardec, obrigado!...

Muito obrigado!...
Autor: Irmão X (espírito)
Psicografia de Chico Xavier


DOR E ALMA




DOR E ALMA

Um dia, um médico materialista perguntou a um ministro do Evangelho:
- Tu pregas para salvar as almas?
- Sim.
- Já viste alguma alma?
- Não.
- Já ouviste uma alma?
- Não.
Já provaste uma alma?
- Não.
- Já cheiraste uma alma?
- Não.
Já sentiste uma alma?
- Sim.
- Pois bem, temos aí 4 argumentos contra 1, a favor da não existência da alma. Segue-se que, segundo a lógica, não há alma.
O ministro, então, perguntou:
- És médico?
- Sim.
- Já viste uma dor?
- Não.
- Já ouviste uma dor?
- Não.
- Já provaste uma dor?

- Não.
- Já cheiraste uma dor?
- Não.
- Já sentiste uma dor?
- Sim.
- Pois bem, temos aí 4 argumentos contra 1, contra a existência da dor. Segue-se que, segundo a lógica, nãohá dor. Apesar disto, porém, tu sabes que há dor e eu sei que há alma.

(Transcrito do Boletim do Instituto Espírita João Evangelista

sábado, 3 de outubro de 2015

ENCONTRO DE NATAL



A data do Natal desperta nas pessoas um espírito de fraternidade muito grande. Mesmo aquelas mais desligadas dos anseios da sociedade, nesse  período, ajuda alguém ou alguma organização humanitária, uma religião etc. Então porque não  deixar que este espírito de solidariedade perdure por todo o ano? Vamos esperar para daqui pouco mais de dois meses para inspirar  nesse sentimento?  As necessidades tem época certa? Claro que não. Todo dia dever ser encarado como se o Natal fosse amanhã. Participemos então com esse espírito de solidariedade, de tolerância para com o próximo. Hoje mesmo.

Encontro de Natal
Recolhes as melodias do Natal, guardando o pensamento engrinaldado pela ternura de harmoniosa canção.
Percebes que o céu te chama a partilhar os júbilos da exaltação do Senhor nas sombras do mundo.
Entretanto, misturada ao regozijo que te acalenta a esperança, carregas a névoa sutil de recôndita angústia, como se trouxesses no peito um canteiro de rosas orvalhado de lágrimas!...
É que retratas no espelho da própria emoção o infortúnio de tantos outros companheiros que foram inutilmente convidados para a consagração da alegria. Levantaste no lar a árvore da ventura doméstica, de cujos galhos pendem os frutos do carinho perfeito, entretanto, não longe, cambaleiam seguidores de Jesus, suspirando por leve proteção que os resguarde contra o frio da noite; banqueteias-te, sob guirlandas festivas, mas, a poucos passos da própria casa, mães e crianças desprotegidas, aguardando o socorro de Cristo, enlanguescem de fadiga, e necessidade; repetes hinos comovedores, tocados pela serena beleza que dimana dos astros, entretanto, nas vizinhança, cooperadores humildes do Mestre, choram cansados de penúria e aflição; abraças os entes queridos, desfrutando excesso de conforto, contudo, à pequena distância, esmorecem amigos de Jesus, implorando que lhes dê a benção de uma prece e o consolo de uma palavra afetuosa, nas grades dos manicômios ou no leito dos hospitais...
Sim, quando refletes na glória da Manjedoura, sentes, em verdade, a presença do Cristo no coração!
Louva as doações divinas que te felicitam a existência, mas não te esqueças de que o Natal é o Céu que se reparte com a Terra, através do eterno amor que se derramou das estrelas.
Agradece o dom inefável da paz que volta, de novo, enriquecendo-te a vida, mas divide a própria felicidade, realizando, em nome do Senhor, a alegria de alguém!...
Meimei / Francisco Cândido Xavier.