VIBRANDO PAZ, SAÚDE, OTIMISMO, TEREMOS AMOR

São Paulo define, na primeira carta aos Coríntios, capítulo 13, que o amor perfeito de Deus é paciente, bondoso, não tem inveja, não é orgulhoso, não é arrogante, não é escandaloso, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo desculpa, tudo suporta, tudo crê e tudo espera.

sábado, 3 de outubro de 2015

HISTÓRIA DE UM PÃO



UNIÃO BEZERRA DE MENEZES



HISTÓRIA DE UM PÃO

Quando Barsabás, o tirano, demandou o reino da morte, buscou debalde
reintegrar- se no grande palácio que lhe servira de residência.
A viúva, alegando infinita mágoa, desfizera- se da moradia, vendendo- Ihe os
adornos.
Viu ele, então, baixelas e candelabros, telas e jarrões, tapetes e perfumes,
jóias e relíquias, sob o martelo do leiloeiro, enquanto os filhos querelavam
no tribunal, disputando a melhor parte da herança.
Ninguém lhe lembrava o nome, desde que não fosse para reclamar o ouro e a
prata que doara a mordomos distintos.
E porque na memória de semelhantes amigos ele não passava, agora, de sombra,
tentou o interesse afetivo de companheiros outros da infância...
Todavia, entre eles encontrou simplesmente a recordação dos próprios atos de
malquerença e de usura.
Barsabás, entregou- se as lágrimas de tal modo, que a sombra lhe embargou,
por fim, a visão, arrojando- o nas trevas.
Vagueou por muito tempo no nevoeiro, entre vozes acusadoras, até que um dia
aprendeu a pedir na oração, e, como se a rogativa lhe servisse de bússola,
embora caminhasse às escuras, eis que, de súbito, se lhe extingue a cegueira
e ele vê, diante de seus passos, um santuário sublime, faiscante de luzes.
Milhões de estrelas e pétalas fulgurantes povoavam- no em todas as direções.
Barsabás, sem perceber, alcançara a Casa das Preces de Louvor, nas faixas
inferiores do firmamento.
Não obstante deslumbrado, chorou, impulsivo, ante o Ministro espiritual que
velava no pórtico.
Após ouvi- lo, generoso, o funcionário angélico falou sereno:
- Barsabás, cada fragmento luminoso que contemplas é uma prece de gratidão
que subiu da T erra ...
- Ai de mim - soluçou o desventurado - eu jamais fiz o bem...
- Em verdade - prosseguiu a informante - , trazes contigo, em grandes sinais,
a pranto e a sangue dos doentes e das viúvas, dos velhinhos e órfãos
indefesos que despojaste, nos teus dias de invigilância e de crueldade;
entretanto, tens aqui, em teu crédito, uma oração de louvor...
E apontou- lhe acanhada estrela, que brilhava a feição de pequenino disco
solar.
- Há trinta e dois anos - disse, ainda, o instrutor - , deste um pão a uma
criança e essa criança te agradeceu, em prece ao Senhor da Vida.

Chorando de alegria e consultando velhas lembranças, Barsabás perguntou:
- Jonakim, o enjeitado?
- Sim, ele mesmo - confirmou a missionário divino. - Segue a claridade do
pão que deste, um dia, por amor, e livrar- te- ás, em definitivo, do
sofrimento nas trevas.
E Barsabás acompanhou a tênue raio do tênue fulgor que se desprendia daquela
gota estelar, mas, em vez de elevar- se as Alturas, encontrou- se numa
carpintaria humilde da própria T erra.
Um homem calejado aí refletia, manobrando a enxó em pesado lenho...
Era Jonakim, aos quarenta de idade.
Coma se estivessem as dois identificados no doce fio de luz, Barsabás
abraçou- se a ele, qual viajante abatido, de volta ao calor do lar... (...)
Decorrido um ano, Jonakim, a carpinteiro, ostentava, sorridente, nos braços,
mais um filhinho, cujos louros cabelos emolduravam belos olhos azuis.
Com a benção de um pão dado a um menino triste, por espírito de amor puro,
conquistara Barsabás, nas Leis Eternas, o prêmio de renascer para
redimir- se.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: O Espírito da Verdade. Ditado pelo
Espírito Irmão X. 3a edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1977.

COFIANDO SEMPRE





Confiando Sempre

 .....peçamos ao Senhor nos sustente as forças na incumbência dos compromissos assumidos e prossigamos adiante, no campo de nossas abençoadas lutas, na certeza de que o Divino Benfeitor jamais nos abandona.















MEDIUNIDADE



Mediunidade
"E nos últimos dias acontecerá, diz o Senhor, que do meu Espírito derramarei sobre toda carne; os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, vossos mancebos terão visões e os vossos velhos sonharão sonhos." - (ATOS, capítulo 2, versículo 17.)


No dia de Pentecostes, Jerusalém estava repleta de forasteiros. Filhos da Mesopotâmía, da Frígia, da Líbia, do Egito, cretenses, árabes, partos e romanos se aglomeravam na praça extensa, quando os discípulos humildes do Nazareno anunciaram a Boa Nova, atendendo a cada grupo da multidão em seu idioma particular.
Uma onda de surpresa e de alegria invadiu o espírito geral.
Não faltaram os cépticos, no divino concerto, atribuindo à loucura e à embriaguez a revelação observada. Simão Pedro destaca-se e esclarece que se trata da luz prometida pelos céus à escuridão da carne.
Desde esse dia, as claridades do Pentecostes jorraram sobre o mundo, incessantemente.
Até aí, os discípulos eram frágeis e indecisos, mas, dessa hora em diante, quebram as influências do meio, curam os doentes, levantam o espírito dos infortunados, falam aos reis da Terra em nome do Senhor.
O poder de Jesus se lhes comunicara às energias reduzidas.
Estabelecera-se a era da mediunidade, alicerce de todas as realizações do Cristianismo, através dos séculos.
Contra o seu influxo, trabalham, até hoje, os prejuízos morais que avassalam os caminhos do homem, mas é sobre a mediunidade, gloriosa luz dos céus oferecida às criaturas, no Pentecostes, que se edificam as construções espirituais de todas as comunidades sinceras da Doutrina do Cristo e é ainda ela que, dilatada dos apóstolos ao círculo de todos os homens, ressurge no Espiritismo cristão, como a alma imortal do Cristianismo redivivo.
XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 10.

MARCAS DE DEUS





Amor sem sofrimento

É fogo para a cinza.

Ser pessoa querida

Pode ser qualquer um.

Amar sem ter o amor

É construir nos Céus.

Quem ama aceita os outros

Sem mudar-lhes a vida.

A abelha colhe o mel

Sem alterar a flor.

Amor e sacrifício

São marcas de Deus...


Emmanuel
(Do livro Livro: “Algo Mais", FCXavier)
Retirado do: institutoandreluiz.org